Fábrica de palmito: relações sociais, de gênero e práticas do cotidiano

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09-07-2018

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FERREIRA, Thaize Moraes. Fábrica de palmito: relações sociais, de gênero e práticas do cotidiano. Orientadora: Joyce Otânia Seixas Ribeiro. 2018. 49 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação e Ciências Sociais, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba, 2018. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1140. Acesso em:.
Este Trabalho de Curso é fruto de uma pesquisa realizada no contexto de uma fábrica de palmito no município de Abaetetuba, e foi desenvolvida no período de 30 dias. O estudo buscou responder, a partir do convívio com práticas de trabalho cotidianas do lócus pesquisado, as seguintes questões: Como as relações de gênero se materializam no interior da Fábrica de Palmito? Como homens e mulheres se relacionam e se organizam nesse espaço? Tomei como objetivo da pesquisa observar o cotidiano da Fábrica de Palmito e refletir como as relações de gênero se materializam no interior da fábrica. Como referencial teórico aciono Scott (1995), Louro (1997), Ribeiro (2010), Connell (1995), Moreira; Candau (2003), Silva (2010), entre outros. Essa pesquisa foi feita através de um trabalho de campo baseado nos princípios da etnografia pós-moderna de Clifford (1998), utilizando instrumentos como a observação participante, captura de imagens, conversação, para compor o diário de campo; os sujeitos da pesquisa foram os funcionários e funcionárias que atuam nessa fábrica. Entre os resultados, observei que a fábrica se organiza a partir de uma administração majoritariamente familiar, e apresenta espaços bem demarcados para a atuação de funções destinadas à homens e mulheres, ancorados na crença das aptidões. Reflito sobre as construções das relações de gênero na dinâmica do trabalho, relações estas que criam espaços de opressão, do exercicio do poder e campos de resistências. Por fim, apresento uma proposta no campo educacional, objetivando redefinir as relações entre os gêneros a partir da escola, mostrando que se faz necesário investir em um currículo com uma política cultural a fim de preparar melhor os sujeitos para os diversos campos sociais.

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