Meningite tuberculosa no Hospital Universitário João de Barros Barreto no período de 1999 a 2006.

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01-01-2009

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LIMA, Clara Santana da Rocha; ONUMA, Henry Akio Ribeiro. Meningite tuberculosa no Hospital Universitário João de Barros Barreto no período de 1999 a 2006. Orientadora: Rita Catarina Medeiros Sousa. 2009. 50 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em:. https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4662. Acesso em:.
O acometimento do sistema nervoso central pelo Mycobacterium Tuberculosis apresenta-se como um grande desafio para a saúde pública frente à crescente pauperização de nossa população e a grande prevalência da Tuberculose em nosso meio. Aliado a isso, temos a propagação do Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida que produz contornos importantes à convergência das duas patologias. O Hospital Universitário João de Barros Barreto é a instituição de referência para doenças infecto-parasitárias no Pará, o qual se mantém, dentro da região Norte, como o estado com o maior número de internações e casos notificados de meningite tuberculosa. Esta dissertação tem como objetivo geral descrever o perfil clínico-epidemiológico da menigoencefalite tuberculosa em pacientes internados no referido hospital no período compreendido entre janeiro de 1999 a dezembro de 2006. Foram analisados os prontuários de todos os pacientes com casos notificados de meningoencefalite por Mycobacterium tuberculosis pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica totalizando 106 pacientes, dos quais 77 corresponderam a pacientes acometidos por meningite tuberculosa e 29 pacientes co-infectados meningite tuberculosa-HIV. Entre os pacientes somente com meningite tuberculosa, observou-se predominância da faixa etária entre 20 a 39 anos e em menores de 3 anos, enquanto que nos co-infectados, a faixa etária predominante foi entre 30 a 39 anos. Evidenciou-se predominância de pacientes procedentes do interior do estado, no grupo acometido apenas pela meningoencefalite tuberculosa; já entre os co-infectados, a maioria era procedente da capital. Na maioria dos pacientes, em ambos os grupos, houve predomínio da meningite como foco único, sem evidência de foco pulmonar. Os principais sintomas foram febre e cefaléia, em ambos os grupos. Com relação aos sinais neurológicos apresentados, houve predomínio de alteração do nível de consciência nos pacientes acometidos apenas por Meningite Tuberculosa e de distúrbios focais nos co-infectados. O diagnóstico foi clínico na maioria dos casos, em ambos os grupos, sem isolamento do agente etiológico. O esquema II associado ao corticóide foi instituído à maioria dos pacientes, independente do grupo. A pesquisa evidenciou a alta taxa de letalidade causada pela MT bem como a influência de tal a co-infecção na evolução clínica destes pacientes.

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1 CD ROM

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