Transtornos alimentares: estudos de casos na Terapia Ocupacional em saúde mental

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dc.contributor.advisor-co1ROCHA, Manuela Lima Carvalho da
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6235586389632590pt_BR
dc.contributor.advisor-co1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0002-8062-1856pt_BR
dc.contributor.advisor1FERREIRA, Laiana Soeiro
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1549766219835413pt_BR
dc.creatorREIS, Brenda Caroline Cardoso
dc.creatorROCHA, Renata Grazielle Mendes Gonçalves da
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1548702304657660pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7421442448214140pt_BR
dc.date.accessioned2023-05-12T14:20:01Z
dc.date.available2023-05-12T14:20:01Z
dc.date.issued2017
dc.description.abstractEating disorders, such as anorexia, bulimia and pica disorder, are characterized by a disruption in food and / or behavior related to it, resulting in altered food consumption, compromising physical health or psychosocial functioning. Thus, people with mental disorders, among them, people with eating disorders may have their engagement in the affected occupations and consequently, they start to face prejudices and lack of opportunities, further inhibiting their participation in occupations. In this perspective, the occupational therapist as one of the professionals who work in mental health aims at the autonomy and reinsertion of this user in the family and in the community, and can contribute in a significant way in the treatment of people with eating disorder. Based on these aspects, this research aims to understand aspects of the mental health of people with eating disorders under the occupational therapy optics. These are two case studies of quantitative and qualitative descriptive character. The subjects of the research were two people, codenames Rosa and Margarida, with diagnosis or diagnostic impressions of Eating Disorder; Young adults between 22 and 26 years of age; female; Who agreed to participate in the research, signing the Term of Free and Informed Consent ­ TCLE. The research instruments applied were: Mental State Assessment Form, EAT­26 Questionnaire (Rosa only) and Occupational Therapeutic Intervention Plan, individually, applied at the Faculty of Physical Therapy and Occupational Therapy (FFTO), Federal University of Pará (UFPA). It could be noted that the interviewees present compromises in the aspects: critical judgment and conduct, because for both, the search for treatment is irrelevant, and the possible treatments for eating disorders are not effective. In addition, they believe that the consequences of TA are not aggravating. When questioned about communicating to their families and friends about the TA, the interviewees affirmed the omission, being explained in the Rosa case, for fear of repression by the closest people and in the case Margarida, because it is an unnecessary subject to be discussed or communicated. In both cases of eating disorders, it was noted that dissatisfaction with body image is associated with age, and, consequently, the risk of developing BP. The researchers were able to achieve the objectives and understood the mental health aspects of people with eating disorders from the occupational therapy perspective. In addition, they identified the impaired aspects and developed an Occupational Therapeutic Intervention Plan to minimize changes in such aspects. It is concluded that occupational therapeutical interventions in eating disorders, especially those related to this study (anorexia, bulimia and pica disorder), can provide awareness of the disorders caused by the disorders and work mainly on aspects such as critical judgment, Conduct and body image, aiming to improve the quality of life.pt_BR
dc.description.resumoTranstornos alimentares, dentre estes anorexia, bulimia e transtorno de pica, são caracterizados por uma perturbação na alimentação e/ou no comportamento relacionado à mesma, que resulta na alteração do consumo de alimentos, comprometendo a saúde física ou o funcionamento psicossocial. Sendo assim, pessoas com transtorno mental, dentre estas, pessoas com transtorno alimentar podem ter seu engajamento nas ocupações afetado e consequentemente, passam a enfrentar preconceitos e falta de oportunidades, inibindo ainda mais a sua participação em ocupações. Nessa perspectiva, o terapeuta ocupacional como um dos profissionais que atua na saúde mental, visa a autonomia e reinserção desse usuário na família e na comunidade, podendo contribuir de forma significativa no tratamento de pessoas com transtorno alimentar. Com base nesses aspectos, esta pesquisa objetiva compreender aspectos da saúde mental de pessoas com transtorno alimentar sob a ótica terapêutica ocupacional. Trata­se de dois estudos de casos de caráter quantitativo e qualitativo descritivo. Os sujeitos da pesquisa foram duas pessoas, com os codinomes Rosa e Margarida, com diagnóstico ou impressões diagnósticas de Transtorno Alimentar; adultos jovens na faixa etária entre 22 e 26 anos de idade; do sexo feminino; que aceitaram participar da pesquisa, assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE. Os instrumentos de pesquisa aplicados foram: Ficha de Avaliação do Estado Mental, Questionário EAT­26 (apenas com Rosa) e Plano de Intervenção Terapêutico Ocupacional, de forma individual, aplicados na Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (FFTO), da Universidade Federal do Pará (UFPA). Pôde­se notar, que as entrevistadas apresentam comprometimentos nos aspectos: juízo crítico e conduta, pois, para ambas, a busca por tratamento é irrelevante, e os possíveis tratamentos para transtornos alimentares não são eficazes. Além disso, acreditam que as consequências dos TA não são agravantes. Quando questionadas a respeito de comunicar aos familiares e amigos sobre o TA, as entrevistadas afirmaram a omissão, sendo explicado no caso Rosa, por medo de repressões das pessoas mais próximas e no caso Margarida, por ser um assunto desnecessário a ser discutido ou comunicado. Nos dois casos de transtornos alimentares, notou­se que a insatisfação com a imagem corporal está associada a faixa etária, e, consequentemente aos riscos de desenvolvimento dos TA. As pesquisadoras conseguiram alcançar os objetivos e compreenderam os aspectos da saúde mental de pessoas com transtornos alimentares sob a ótica terapêutica ocupacional. Além disso, identificaram os aspectos prejudicados e elaboraram um Plano de Intervenção Terapêutico Ocupacional para minimizar as alterações em tais aspectos. Conclui­se que as intervenções terapêuticas ocupacionais em transtornos alimentares, especialmente os referentes a este estudo (anorexia, bulimia e transtorno de pica), podem proporcionar a conscientização sobre os comprometimentos causados pelos transtornos e trabalhar, principalmente, aspectos como o juízo crítico, a conduta e a imagem corporal, visando melhora na qualidade de vida.pt_BR
dc.identifier.citationREIS, Brenda Caroline Cardoso; ROCHA, Renata Grazielle Mendes Gonçalves da. Transtornos alimentares: estudos de casos na Terapia Ocupacional em saúde mental. Orientadora: Laiana Soeiro Ferreira; Coorientadora: Manuela Lima Carvalho da Rocha. 2017. 66 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Fisioterapia e Terapia Ocupacional)- Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5678. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bdm.ufpa.br/handle/prefix/5678
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source.uriDisponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.brpt_BR
dc.subjectTranstorno alimentarpt_BR
dc.subjectTerapia ocupacional e saúde mentalpt_BR
dc.subjectEating disorderpt_BR
dc.subjectOccupational therapy and mental healthpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpt_BR
dc.titleTranstornos alimentares: estudos de casos na Terapia Ocupacional em saúde mentalpt_BR
dc.typeTrabalho de Curso - Graduação - Monografiapt_BR

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