Preconceito linguístico e a formação de crenças

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04-02-2019

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VILHENA, Naiza Sena de. Preconceito linguístico e a formação de crenças. Orientadora: Rejane Santos Nonato. 2019. 41 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa) – Faculdade de Ciências da Linguagem, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba, 2019. Disponível em:http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1425. Acesso em:.
O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de investigar a influência do preconceito linguístico na formação de crenças sobre aprender português. Essa pesquisa foi realizada com cinco alunos do 7° ano do Ensino Fundamental. O instrumento utilizado foi uma entrevista semiestruturada, organizada a partir de 10 perguntas relacionadas aos objetivos específicos que buscam investigar a origem social dos alunos, as dificuldades encontradas na disciplina Língua Portuguesa, para evidenciar possíveis crenças a respeito da disciplina e a manifestação de preconceito linguístico no ambiente escolar e familiar. Como aporte teórico, este trabalho está baseado em preceitos de Bagno (2003, 2007, 2009, 2014, 2015), Barcelos (2012,2013), Botassini (2013, 2015) e Possenti (1997, 2010). Os dados revelam que os alunos com maior dificuldade em Língua Portuguesa pertencem à classe social baixa, o que consequentemente os distancia da língua padrão ensinada pela escola e justifica maior dificuldade na leitura e na escrita. Identificou-se também a crença de que saber português está relacionado ao domínio e conhecimento das regras gramaticais. Os resultados revelam ainda que todos os alunos já sofreram preconceito linguístico, tanto no ambiente escolar como no familiar. No entanto, esses alunos não têm a percepção de que estão sofrendo discriminação por conta de seu modo de falar.

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