Avaliação da eficiência da moringa oleífera no tratamento de água e de efluentes

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01-10-2021

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GOMES, Emanuelle Regina Araújo; SANTOS, Thiago Alves dos. Avaliação da eficiência da moringa oleífera no tratamento de água e de efluentes. Orientadora: Etiene Elayne Meireles da Rocha; Coorientador: Maurício Alves da Motta Sobrinho. 2021. 88 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental) – Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental, Campus Universitário de Tucuruí, Universidade Federal do Pará, Tucuruí, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3921. Acesso em:.
Dentre os recursos naturais que o homem dispõe, a água é indispensável para a sobrevivência. Esta deve passar por processos de tratamento para se encontrar adequada ao consumo ou para outros fins. Neste sentido, tecnologias acessíveis e baratas, a exemplo do uso de coagulantes naturais, como a moringa oleífera, podem viabilizar o acesso à água potável. O presente trabalho buscou avaliar a eficiência do processo de coagulação-floculação, utilizando sementes de moringa oleífera e biocoagulante natural a base da mesma para o tratamento de água e de efluentes. Foram coletadas amostras de água do Riacho do Cavouco em Recife – PE, o qual recebe contribuição de esgotos de hospitais e laboratórios e amostras de esgotos têxteis da Lavanderia Nossa Senhora do Carmo em Caruaru – PE, avaliando-se os parâmetros pH, Turbidez e Cor. Posteriormente foi feito preparo da solução coagulante com as sementes e através do planejamento fatorial 23 determinou-se o ponto ótimo de eficiência do tratamento aplicado para cada amostra. A análise dos resultados foi realizada com auxílio do Diagrama de Pareto e de Gráficos de Superfície de Resposta. Observou-se significância estatística dos parâmetros de Turbidez e Cor em todas as amostras avaliadas. Entretanto, para pH houve pouca ou ausência de significância. Para os resultados analisados intra e inter-métodos, observou-se os melhores percentuais de remoção para o biocoagulante, sendo constatado que este apresentou-se mais eficiente para turbidez da amostra 1 da Lavanderia Nossa Senhora do Carmo e para cor das amostras 1, 2 e 3 do Riacho do Cavouco, sendo assim considerado mais eficiente que o coagulante à base de semente da moringa. Assim, os resultados evidenciam que ambos os coagulantes podem ser utilizados no tratamento de água e de efluentes, entretanto, a sua melhor eficiência se dará mediante estudos das dosagens e terá comportamentos diferentes para cada tipo de efluente.

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