Perfil epidemiológico de crianças de 0 a 13 anos expostas ao HIV, atendidas na casa dia, em Belém - Pará

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01-01-2006

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PANTOJA, Laudreísa da Costa; MESQUITA, Letícia Brito; CAMARÃO, Ludmilla da Silva. Perfil epidemiológico de crianças de 0 a 13 anos expostas ao HIV, atendidas na casa dia, em Belém - Pará. Orientadora: Tânia de Fátima D'Almeida Costa. 2006. 69 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2006. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4650. Acesso em:.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma doença progressiva e fatal, que vem aumentando sua incidência no sexo feminino, elevando também o número de crianças infectadas. Na faixa etária pediátrica, a SIDA apresenta-se geralmente de forma inespecífica, requerendo que os profissionais da área da saúde estejam sempre atentos aos sinais e sintomas indicativos da doença. Objetivo: Estabelecer as características clínico epidemiológicas dos pacientes pediátricos expostos ao HIV. Métodos: Estudo transversal, descritivo, retrospectivo de crianças expostas ao HIV, atendidas no Centro de Atenção à Saúde em Doenças Infecciosas Adquiridas (Casa Dia), em Belém – Pará – Brasil, no período de agosto de 1998 até janeiro de 2006. Resultados: Foram estudadas 113 crianças expostas ao HIV, das quais 38,0% infectaram e 31,9% sororreverteram. A maioria das crianças infectadas foi admitida na faixa entre 2 a 5 anos de idade, enquanto as crianças não infectadas, a maior parte foi admitida no período neonatal (52,7%). Não houve diferença estatística significante entre os sexos. O município de origem mais freqüente foi Belém (78,8%), sendo Icoaraci o principal bairro (16,9%). Em 61,1% das mães a idade estava entre 21 e 30 anos, em 59% houve exposição sexual e 9% delas referiram hemotransfusão. A transmissão vertical ocorreu em 95,5% dos casos. A maioria das mães de crianças infectadas teve seu diagnóstico descoberto após a gravidez (62,8%) e das não infectadas, a maioria descobriu durante a gravidez (72,3%). Das crianças que realizaram a profilaxia completa, 44,5% sororreverteram e das que não realizaram a profilaxia, 89,4% infectaram. As manifestações clínicas mais freqüentes foram IVAS (81,4%) e afecções dermatológicas (57,5%). Na admissão, houve algum grau de alteração imunológica em 58,0% dos pacientes infectados. O esquema terapêutico mais comumente empregado nas crianças infectadas, foi a associação de 2 ITRN (42,2%). Na evolução, três (2,7%) pacientes infectados evoluíram a óbito e os outros 110 (97,3%) encontram-se em acompanhamento na Casa Dia. Conclusão: É necessário que haja investimento na profilaxia materna, realização de pré-natal adequado, diagnóstico materno precoce da infecção pelo HIV e a instituição do protocolo, para que se possa diminuir a probabilidade de infecção infantil.

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