Correlação da expressão gênica de TBET, GATA3 E FOXP3 com o desenvolvimento de mielopatia em pacientes portadores do HTLV-1

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Data

01-05-2019

Orientador(es)

FUZII, Hellen Thais LattesORCID

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OLIVEIRA, Allef William França de; SOUSA, Michel Douglas Silva de. Correlação da expressão gênica de TBET, GATA3 E FOXP3 com o desenvolvimento de mielopatia em pacientes portadores do HTLV-1. Orientadora: Hellen Thais Fuzii. 2019. 58 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) – Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6060. Acesso em: .
O vírus linfotrópico de células T humano do tipo 1 (HTLV-1) é um vírus endêmico em nossa região. Está associado ao desenvolvimento de diversas doenças e sintomas incapacitantes, a exemplo da Mielopatia Associada ao HTLV-1 (PET/MAH). A expressão gênica dos fatores de transcrição TBET, GATA3 e FOXP3, no desenvolvimento da mielopatia, aparenta ser determinante ao curso da doença. Este estudo, de caráter observacional, analítico e transversal, visou quantificar a expressão gênica desses fatores de transcrição nos pacientes, portadores do HTLV-1, que manifestaram mielopatia, em seus graus de evolução clínica. Participaram, desta pesquisa, pacientes, maiores de dezoito anos, diagnosticados com HTLV 1, atendidos e acompanhados no Laboratório de Clínica e Epidemiologia de Doenças Endêmicas, do Núcleo de Medicina Tropical da UFPA. Foram coletados dados clínicos e amostras de sangue dos pacientes para posterior isolamento e quantificação do RNA para síntese de cDNA e, em seguida, quantificar a expressão gênica de β-Actina, GAPDH, TBET, GATA3 e FOXP3. Os resultados mostraram 76 pacientes, sendo 39,47 % pacientes com PET/MAH, 35,53% Assintomáticos e 25% Monossintomáticos/Oligossintomáticos (MOS). Na correlação dos fatores de transcrição com as formas clínicas, houve maior expressão de TBET nos pacientes com PET/MAH, sem significância estatística (p=0.4282); os fatores GATA3 e FOXP3 se expressaram mais nos assintomáticos, com predomínio de GATA3 (P=0.0007). O GATA3 quando relacionado com o FOXP3, apresentou predomínio significativo nos indivíduos assintomáticos (p=0,0019) e MOS (p=0,0209). Conclui-se que o fator GATA3 parece ser determinante a um curso clínico diferente na evolução da mielopatia associada ao HTLV-1 (forma incompleta).

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