Incidência de infecções de sítio cirúrgico em cirurgias limpas em clínicas cirúrgicas de um hospital oncológico da Região Norte

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18-11-2021

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SOARES, Rute Caroline Ramos. Incidência de infecções de sítio cirúrgico em cirurgias limpas em clínicas cirúrgicas de um hospital oncológico da Região Norte. Orientador: Ademir Ferreira da Silva Júnior. 2021. 50 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4605. Acesso em:.
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) - anteriormente conhecidas pelos termos infecção hospitalar ou nosocomial - são definidas como efeitos adversos decorrentes do processo de cuidado do paciente em qualquer serviço de atendimento à saúde. Entre os diversos tipos de IRAS, existe a Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC), o terceiro tipo de infecção mais prevalente nos hospitais, que é uma complicação pós-operatória no local do procedimento cirúrgico, a qual está relacionada a fatores de risco intrínsecos ao paciente, como a idade e presença de comorbidades, e os extrínsecos, relacionados ao procedimento em si; caso esses fatores sejam investigados e corretamente ajustados, até 70% dessas infecções poderiam ser evitadas no Brasil. Os pacientes oncológicos estão mais suscetíveis a essas infecções em razão do comprometimento imunológico ao qual estão expostos. Este trabalho possui como objetivo determinar a incidência de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias de mastologia, cardíaca e torácica de um hospital oncológico da Região Norte, destacando os principais fatores de risco e agentes etiológicos envolvidos no surgimento das infecções. Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem quantitativa, retrospectiva, realizada com 2.811 pacientes, no período de 2013-2020. A coleta de dados foi realizada nos arquivos da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. As variáveis estudadas foram: sexo, idade, clínica notificada, agente etiológico e fatores de risco. Os software Microsoft Office e o SPSS, versão 20.0 foram utilizados para armazenamento e análise estatística. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. O estudo constatou que 17 (0,6%) pacientes apresentaram infecções, sendo 13 (76,47%) do sexo feminino e 4 (23,52%) do sexo masculino. Escherichia coli e Staphylococcus Coagulase Negativo (17,65%) foram os agentes etiológicos mais notificados nas ISC. A ferida operatória foi o principal fator de risco para a ISC (33,33%). A taxa de ISC observada foi baixa. Tais resultados ajudarão a prover conhecimento atualizado sobre os fatores de risco relacionados à ISC para ajudar nas intervenções de controle nos hospitais.

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Disponível via internet correio eletrônico: bibaltamira@ufpa.br

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