Perfil sociodemográfico, consumo alimentar e estado nutricional de mulheres beneficiárias de programas de transferência de renda em insegurança alimentar

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03-07-2023

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CANTÃO, Lunna Victória Bibas. Perfil sociodemográfico, consumo alimentar e estado nutricional de mulheres beneficiárias de programas de transferência de renda em insegurança alimentar. Orientadora: Naiza Nayla Bandeira de Sá. 2023. 78 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2023. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6161. Acesso em:.
A insegurança alimentar é comum na população mais vulnerável, mesmo sendo beneficiária de programas sociais e isso repercute negativamente na saúde das pessoas. O presente trabalho é uma pesquisa de caráter transversal e descritivo que objetiva identificar o perfil sociodemográfico, consumo alimentar e estado nutricional de mulheres beneficiárias de programas de transferência de renda, em situação de insegurança alimentar, no município de Belém-PA. Os critérios de inclusão para a população amostral desta pesquisa foram mulheres beneficiárias de programas de transferência de renda cadastradas no Cadastro Único em estado de insegurança alimentar com idade de 18 anos ou mais, que aceitaram participar desta pesquisa após assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A coleta de dados foi realizada nos 12 Centros de Referência de Assistência Social de Belém entre maio e julho de 2022 por nutricionistas e graduandos, por meio de formulário de perguntas sobre o perfil sociodemográfico e consumo alimentar e aferição de medidas antropométricas para classificar o estado nutricional. Para análise descritiva calcularam-se as frequências absolutas e relativas. A maioria das beneficiárias estava em insegurança alimentar grave (47,25%), são negras (86%), chefes de famílias (81,25%), com 1 ou mais filhos (91,25%), desempregadas (51,5%) e com renda inferior a 1 salário mínimo (72,25%); apresentaram alta frequência de consumo de alimentos ultraprocessados (91,5%), baixo percentual de consumo regular de feijão (65%) e baixa frequência de consumo recomendado de frutas e hortaliças (7,3%). Além disso, a maioria das mulheres estava com excesso de peso (67%). Nota-se que apesar da transferência de renda, as mulheres continuam sem a garantia de segurança alimentar, sem qualidade nutricional em sua alimentação, com renda familiar baixa e em estado nutricional de excesso de peso. Por isso, é indispensável o fortalecimento de políticas públicas intersetoriais para promover a garantia do direito humano à alimentação adequada.

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Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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