Mapeamento da violência contra o idoso amazônida

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Data

01-01-2015

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PRESTES, Marcela Balieiro. Mapeamento da violência contra o idoso amazônida. Orientadora: Daiane de Souza Fernandes. 2015. 49 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2015. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1407. Acesso em:.
OBJETIVO: Mapear a violência sofrida pelos idosos em Belém e sua região metropolitana. METODOLOGIA: O estudo foi do tipo documental exploratório, de abordagem quantitativa do tipo retrospectivo, realizado na Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso (DEAI). Foram consultadas 734 fichas de atendimento de denúncias do setor social da DEAI que o registro datava de 01 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014. Para a coleta dos dados foram selecionadas 556 fichas, uma vez que atendiam aos critérios de inclusão: Idosos considerados de acordo com o estatuto do idoso, de ambos os sexos, residentes em Belém e sua região metropolitana que sofreram algum tipo de violência e que foram notificados em órgão especializado. A análise foi realizada a partir da estatística descritiva, com cálculo de frequência absoluta e percentual, os dados foram apresentados em tabelas de acordo com as variáveis estudadas. RESULTADOS: Do total de fichas verificadas foram selecionadas 556 sobre a violência nos idosos, que apontavam a maioria das vítimas do sexo feminino (64,4%), estavam na faixa etária entre 66-70 anos (19,4%), viúvos (35,4%), possuíam filho (86,7%), os que tinham entre 2-3 filhos (20,0%), recebiam assistência familiar (53,2%), aposentados (73,7%), possuíam autonomia e independência (61,7%), não tinham dependência cognitiva (44,6%), as vítimas que moravam na cidade de Belém-PA (98,0%), residiam no bairro da Pedreira (7,2%) e o motivo de denúncia com maior ocorrência foi o conflito familiar (46,0%). CONCLUSÃO: Os dados analisados possibilitaram um amplo conhecimento nos limites do que foi proposto a alcançar, sendo esses menos observados pelos meios de comunicação que buscam, em geral, somente os casos que realmente sofreram processo criminal e com consequências extremas. Ressalta-se que o combate ao fenômeno não é função exclusiva dos órgãos de repressão a crimes, mas também das múltiplas esferas que devem ser interligadas no desenvolvimento de estudos e pesquisas, na capacitação, formação e educação continuada dos profissionais que realizam o atendimento ao idoso.Vale destacar a importância da conscientização da sociedade acerca da violação dos direitos dos idosos e a realização de ações que reprimam a violência.

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