Avaliação de déficit cognitivo em pessoas vivendo com HIV/AIDS em uso de terapia antirretroviral: estudo de série de casos

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01-01-2022

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BASTOS, Vanessa Giovana da Costa. Avaliação de déficit cognitivo em pessoas vivendo com HIV/AIDS em uso de terapia antirretroviral: estudo de série de casos. Orientadora: Rosana Maria Feio Libonati Bebiano. 2022. 48 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5387. Acesso em:.
Pessoas vivendo com HIV/Aids ainda enfrentam desafios associados ao processo de senescência, com a maior suscetibilidade de desenvolver déficits neurocognitivos. Este estudo objetivou avaliar o déficit cognitivo em pessoas vivendo com HIV/aids em uso de terapia antirretroviral atendidos em hospital de referência de Belém do Pará. Foi descrito uma série de casos, com abordagem qualitativa e quantitativa, em 60 pacientes maiores de 18 anos, em uso de TARV, nos quais foi feita aplicação de três escalas funcionais: Escala Internacional de demência em HIV; Escala Instrumental para Atividades da Vida Diária; e teste do Mini Exame do Estado Mental. Do total, 58 pacientes realizaram a IHDS e a IADL, 81,03% com alterações cognitivas com diferença de idade significativa (p=0,025) e maior idade neste grupo (média de 59 anos e DP±8,9). Cinquenta e seis pacientes realizaram MEEM, 42,85% com alterações, diferença de idade significativa (p=0,025) e maior idade neste grupo (média de 60 anos e DP±10,9). Na análise de regressão logística multivariada, a idade foi um fator de risco para o desenvolvimento de alterações no MEEM (p=0,034, OR=1,069, IC95%= 1,005- 1,130) e a atividade física foi um fator de proteção independente (p=0,017, OR=0,168, IC95%=0,038-0,721), no grupo caso, 12,5% realizavam atividade física e no grupo controle 53,1%. Concluiu-se que as escalas aplicadas são uma importante ferramenta de triagem cognitiva dos pacientes HIV em uso de TARV, atuando como indicador do estado funcional e cognitivo do paciente.

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