Variação vertical diária de larvas de peixes na várzea Amazônica Central, Brasil

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Data

04-10-2016

Coorientador(es)

NAKAYAMA, Luiza Lattes

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RAMOS, Arthur Souza. Variação vertical diária de larvas de peixes na várzea Amazônica Central, Brasil. Orientadora: Suzana Carla da Silva Bittencourt. 2016. 46 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1596. Acesso em:.
A migração vertical diária (DVM) é um padrão de comportamento amplamente estudado em ecossistemas marinhos. Contudo, são poucos os estudos realizados com peixes de água doce, principalmente nos estágios iniciais de desenvolvimento. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo investigar a variação vertical das assembleias de larvas de peixes, em ambientes de lagos e canais de várzea na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM), em relação aos distintos momentos do ciclo hidrológico. As coletas foram realizadas durante os momentos de enchente, cheia, vazante e seca, utilizando-se uma rede cônica (300 μm), por meio de arrastos horizontais na coluna d’água em superfície e profundidade, durante o ciclo diário no ano de 2011. A análise dos resultados indicam que a migração vertical ocorreu durante todos os momentos do ciclo hidrológico e ambientes estudados, com as maiores densidades ocorrendo sempre em superfície durante o período noturno. Estes resultados são de grande importância para definir estratégias sazonais de proteção aos ambientes de várzea, revelando que as amostragens diurnas subestimam os parâmetros ictioplanctônicos para diversas espécies, cruciais para a manutenção da diversidade íctica de toda a região do médio Solimões e para a conservação de importantes estoques pesqueiros, explorados comercialmente nesta parte da Amazônia.

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