Estudo da pirólise da biomassa de dendê como fonte de energia

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05-05-2016

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OLIVEIRA, Brenda Fernanda Honorato de. Estudo da pirólise da biomassa de dendê como fonte de energia. Orientador: Luiz Ferreira de França. 2016. 61 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Química Industrial) – Faculdade de Química, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2608. Acesso em:.
O processo termoquímico de pirólise é uma forma de transformação da matéria lignocelulósica do dendê (Elaeis guineensis) para a obtenção de produtos de maior valor energético, como carvão vegetal, bio-óleo e gases. Neste trabalho foi feita a pirólise de cachos sem frutos de dendê (CSF) e de torta do mesocarpo de dendê (TMD) a temperaturas de 400, 500 e 600 ºC, para avaliar a qualidade dos produtos obtidos. Para isto foi feita a caracterização das matérias primas pelas análises de teor de água, matéria volátil, cinzas, carbono fixo, fibras e poder calorífico. O produto sólido foi caracterizado pelas análises de teor de água, matéria volátil, cinzas, carbono fixo e poder calorífico, e o produto líquido foi caracterizado pela densidade, viscosidade, pH e poder calorífico. Através do programa Statistica 7.0 foi possível analisar que tanto o CSF como a TMD obtiveram maior conversão em produto sólido na temperatura de 400ºC, e em produto líquido a 500 e 600 °C. O poder calorífico das matérias primas foi de 17,00 e 19,00 MJ/kg, para CSF e TMD respectivamente. O produto sólido obteve poder calorifico entre 28,00 a 29,00 MJ/kg para CSF e entre 32,00 a 34,00 MJ/kg para a TMD e o produto líquido entre 31,00 a 35,00 MJ/kg para CSF e TMD; isso mostrou a eficiência da pirólise para a conversão de produtos líquidos e sólidos. O uso de materiais lignocelulósicos apresentou grandes vantagens para processos termoquímicos, pois, são boas fontes energéticas, incorpora a utilização de compostos com matrizes vegetais juntamente com a preservação do meio ambiente devido a reutilização de biomassas para a produção de biocombustíveis. As duas matérias primas de estudo (CSF e TMD) mostraram capacidade para a produção de combustíveis líquidos e sólidos.

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