Avaliação dos conhecimentos básicos sobre afecções oculares na criança entre os médicos do Programa Saúde da Família - Belém-Pa

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01-01-2007

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LAGO, Larissa Barbosa; RÊGO, Viviane de Paiva. Avaliação dos conhecimentos básicos sobre afecções oculares na criança entre os médicos do Programa Saúde da Família - Belém-Pa. Orientador: José Jesu Sisnando D'Araújo Filho. 2007. 118 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2007. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4939. Acesso em:.
A visão da criança representa talvez a fonte mais importante acerca do seu meio, sendo crucial para o seu desenvolvimento. Dados da Organização Mundial de Saúde referem que no mundo existem mais de 20 milhões de cegos, dos quais 2/3 dos casos são decorrentes de causas preveníveis. É neste contexto que se torna fundamental em um primeiro momento, buscar conhecer os níveis de formação e informação a respeito dos distúrbios visuais mais comuns na infância entre os médicos que atuam no PSF, constituindo-se este o objetivo central do presente trabalho. Aplicou-se questionário contendo dados pessoais e questões sobre afecções oculares na criança entre médicos atuantes no PSF do município de Belém-PA e distrito de Icoaraci, no período de abril de 2006 a fevereiro de 2007. Após a análise das questões referentes às afecções oculares na criança, foram implantados conceitos de acordo com a faixa de acertos, sendo observado que a maioria correspondente a 65% (n=44) dos profissionais entrevistados obteve nota insuficiente (entre 0 a 4 acertos), 22% (n=15) apresentaram conceito regular (entre 5 a 6 acertos), 12% (n=8) tiveram conceito bom (entre 7 e 8 acertos) e apenas 1% (n=1) dos entrevistados conquistou excelente (entre 9 e 10 acertos). A partir da análise dos resultados apresentados observa-se que o nível de conhecimento na área oftalmológica entre os médicos do Programa Saúde da Família está aquém do esperado. Deve-se salientar que a responsabilidade pela prevenção está tanto nas mãos dos oftalmologistas, como nas dos não-especialistas. Diante desse panorama, fica evidente a necessidade de reformulação na disciplina de oftalmologia no currículo de Medicina, além de discussões de casos e cursos de atualização para difundir os conhecimentos oftalmológicos entre os profissionais da área da saúde.

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