Paleoambiente e palinologia dos arenitos reservatórios devonianos da bacia do Amazonas, região de Itaituba, Estado do Pará

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01-01-2010

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COSENZA, Glauber Santana da Silva. Paleoambiente e palinologia dos arenitos reservatórios devonianos da bacia do Amazonas, região de Itaituba, Estado do Pará. Orientador: Afonso César Rodrigues Nogueira. 2010. 69 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Unioversidade Federal do Pará, Belém, 2010. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2043.Acesso em:.
O registro sedimentar do Siluriano-Devoniano na borda sul da Bacia do Amazonas foi marcado por eventos glaciais e períodos de erosão que alcançaram milhões de anos, como aquele desenvolvido entre as formações Pitinga do Grupo Trombetas e Maecuru do Grupo Urupadi. A análise de fácies e estratigráfica destes depósitos realizada na região de Itaituba, Estado do Pará, permitiu reconhecer, bem como individualizar 11 litofácies agrupadas em duas associações de fácies (AF): 1) offshore proximal a shoreface influenciado por maré (Formação Pitinga) e 2) planície fluvial braided (Formação Maecuru). A AF1 consiste em folhelhos pretos com nódulos de siderita e quartzo, ricos em quitinozoários e acritarcos. Os arenitos são finos a médios, bem selecionados e arredondados, com estratificação cruzada tangencial/tabular, superfícies de reativação e mud drapes, definindo bandamentos de maré (tidal bundle). Ocorrem ainda foresets com padrão espinha-de-peixe e mud drapes, além de pelitos maciços, ritmitos de pelito/arenito com acamamentos heterolíticos flaser, wavy e linsen, marcas onduladas simétricas e assimétricas e icnitos de Arthrophycus. A AF2 é composta por arenitos e conglomerados, moderadamente a mal selecionados, grãos subangulosos a subarredondados, com estratificações cruzadas tangencial/tabular, recumbente e sigmoidal/complexa e paleocorrentes unidirecionais para noroeste. As fácies estão dispostas em ciclos granodecrescentes ascendentes, com diminuição de espessura dos sets para cima, marcados na base por lags de grânulos e seixos de quartzo. A sucessão estudada registra três episódios deposicionais: 1) progradação de uma planície costeira adjacente a zona de offshore (Pitinga) no final do Siluriano; 2) descida do nível do mar com exposição da plataforma e erosão dos depósitos Pitinga e unidades devonianas do Grupo Trombetas; e 3) progradação do sistema fluvial entrelaçado da Formação Maecuru durante o Devoniano Médio.

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