Estudo clínico-epidemiológico dos adenomas hipofisários no Hospital Universitário João de Barros Barreto: período de 2003/2007

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2008

Orientador(es)

OIKAWA, Teiichi Lattes

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

FERREIRA, Fernanda Borges Silva; VIANA, Monaliza Biá Nunes. Estudo clínico-epidemiológico dos adenomas hipofisários no Hospital Universitário João de Barros Barreto: período de 2003/2007. Orientador: Teiichi Oikawa. 2008. 50 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5023. Acesso em:.
Introdução: os adenomas hipofisários constituem a neoplasia primária mais comum da adeno-hipófise, representando 10 a 15% de todos os tumores intracranianos. São tumores benignos de origem epitelial, de crescimento lento e tipicamente de instalação em idade adulta, sendo o mais prevalente o adenoma produtor de prolactina, responsável por 50% dos casos. Objetivos: descrever e analisar o perfil clínico e epidemiológico do paciente portador de tumor hipofisário. Casuística e Métodos: realizou-se um estudo retrospectivo, observacional, tipo transversal, de características predominantemente descritivas, a partir de levantamento de prontuários de pacientes matriculados no Hospital Universitário João de Barros Barreto em Belém-PA, no período de 2003/2007. Procedeu-se o preenchimento de ficha de protocolo-padrão, contendo variáveis demográficas, clínicas e de exames complementares de pacientes com diagnóstico de Adenoma Hipofisário. Resultados: no período de estudo, selecionaram-se 157 pacientes, sendo 85,35% do sexo feminino e com média de 35 anos de idade. O tipo de tumor mais prevalente foi o prolactinoma com 84,08% dos casos, seguido do adenoma secretor de hormônio do crescimento (GH), do misto (produtor de hormônio do crescimento e de prolactina), do secretor de hormônio adrenocorticotrófico e do gonadotrófico (FSH/LH), com 10,83%; 3,17%; 1,27% e 0,64%, respectivamente. Não foram identificados adenomas não-secretores (ou clinicamente não funcionantes) e nem adenomas produtores de hormônio estimulador da tireóide (TSH). Conclusão: a maioria dos pacientes portadores de adenomas hipofisários pertenceu ao sexo feminino e com média de idade de 35 anos. O adenoma secretor de prolactina foi o tipo mais prevalente, com 84,08% dos casos, sendo as irregularidades menstruais os sintomas mais relatados neste tipo de tumor. A Ressonância Nuclear Magnética foi o exame de imagem mais solicitado como medida complementar no diagnóstico dos diversos tumores. Por fim, verificou-se o tratamento clínico como principal conduta entre os casos relatados.

Fonte

1 CD ROM

Fonte URI