O público e o privado na educação profissional paraense: um estudo sobre o programa nacional de acesso ao ensino técnico e emprego (PRONATEC)

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07-08-2018

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BARBOSA, Jhanielly Gonçalves. O público e o privado na educação profissional paraense: um estudo sobre o programa nacional de acesso ao ensino técnico e emprego (PRONATEC). Orientadora: Terezinha Fátima Andrade Monteiro dos Santos. 2023. 63 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação, Instituto de Ciências da Educação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5499. Acesso em:.
Este Trabalho de Curso trata de uma análise sobre a relação entre o Estado e iniciativa privada na educação profissional paraense por meio da parceria estabelecida entre Governo Federal e Sistema “S” para a oferta e execução do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), cujo objetivo foi analisar como se configura a relação entre o Estado e o Sistema S no Pronatec no Pará, via parcerias público-privadas. A metodologia privilegiou a pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico e documental, para a bibliografia selecionaram-se autores que abordam a temática da educação profissional brasileira e paraense, como: Araújo et al., (2007), Canali (2009), Campêlo (2017); a temática acerca das parcerias público-privadas na educação, tais como: Peroni (2015) e Santos (2012); e sobre o Pronatec: Silva (2017), Rodrigues e Santos (2015). Os documentos selecionados foram: Relatório do SENAC do exercício de gestão de 2014, Relatório da EETEPA Monte Alegre do exercício do Pronatec referente ao ano de 2014. As análises efetuadas neste trabalho revelam que a parceria entre o público e o privado além de estar presente na educação básica, por meio de programas que visam a implementação do modelo de gestão gerencial, também está presente na educação profissional por meio da parceria entre o Estado e Sistema “S” na oferta e execução do Pronatec, no qual é priorizada a formação dos jovens socialmente vulneráveis para atender as demandas do mercado de trabalho por meio de cursos aligeirados, onde o privado é priorizado em detrimento do público por meio da iniciativa de ampliação da capacidade do Sistema “S”, o qual possui uma gestão privada mas a maior parte dos seus recursos vem do público, especificamente, da classe trabalhadora, que não possui uma participação efetiva na tomada de decisões do destino desses recursos. Logo, conclui-se que é necessário lutar por uma educação profissional que seja efetivamente pública, gratuita e de qualidade, que forme o estudante-cidadão-trabalhador sob a perspectiva de uma educação politécnica de forma crítica e reflexiva em todas as áreas do conhecimento.

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