Frida Vingren – a pioneira silenciada: uma análise do ministério eclesiástico feminino nas Assembleias de Deus no Brasil na primeira metade do Século XX

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24-01-2022

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OLIVEIRA, Isabela Costa de. Frida Vingren – a pioneira silenciada: uma análise do ministério eclesiástico feminino nas Assembleias de Deus no Brasil na primeira metade do Século XX. Orientadora: Rosinda da Silva Miranda. 2022. 54 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em História) – Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3794. Acesso em:.
A presente pesquisa tem como tema a história da Igreja Evangélica Assembleia de Deus (IEAD) como a primeira igreja pentecostal na Amazônia, que na sua origem apresentou um forte protagonismo feminino na pessoa da sueca Frida Vingren de 1917 a 1940. O objetivo principal da pesquisa é narrar a trajetória de vida de Frida, analisando a sua atuação como líder, levando em consideração a problemática dos fortes conflitos de gênero existente entre ela e a liderança masculina de sua época. Fato este que trouxe como consequência o silenciamento em relação ao seu protagonismo, após ter sido considerada “louca”. O que provocou o esquecimento em relação a sua importância para a igreja, sendo lembrada pela história durante muito tempo apenas como esposa de um dos fundadores, o sueco Gunnar Vingren. Nesse sentido os estudos sobre a vida de Frida Vingren se tornaram bem relevantes para entender como se deu a participação da liderança feminina na história das Assembleias de Deus nos seus primeiros momentos de sua existência. Pois, em um tempo bem adverso Frida rompeu com paradigmas estabelecidos a respeito do papel de homens e mulheres na Igreja. Com isso, estudos recentes retomam a história da AD com um outro olhar sobre a atuação feminina no período de sua fundação e observam a liderança desenvolvida por Frida nas áreas literárias, pastorais e da música, que tem como legado inspirar outras mulheres a vencer o patriarcado, preconceito e a misoginia existente nas relações de gênero nas Igrejas. Desse modo, para este trabalho, utilizou-se como metodologia a análise das fontes como o Diário do Pioneiro; os jornais Boa Semente, O Som Alegre e Mensageiro da Paz; e de autores, Gedeon de Alencar, Isael de Araújo e Valéria Vilhena, que são essenciais para essa pesquisa para entender as questões de gênero, a atuação de Frida e seu silenciamento e esquecimento.

Fonte

Disponível na internet via Sagitta

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