Dolomitos lacustres da Formação Alcântara (Cretáceo Superior), Bacia de São Luís, Maranhão: paleoambiente, microbialitos e icnofósseis

dc.contributor.advisor1SOARES, Joelson Lima
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1345968080357131pt_BR
dc.creatorSOARES, Tatianny Cristina Queiroz
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8078474000873488pt_BR
dc.date.accessioned2022-02-16T10:46:07Z
dc.date.available2022-02-16T10:46:07Z
dc.date.issued2021-07-27
dc.description.abstractThe Alcântara Formation, dated between the Neoalbian and Cenomanian (~105 Ma), presents whitish dolomitic layers with microbialitic structures in lacustrine deposits located at Baronesa beach. The objective of this research is to understand the genesis of these dolomites based on the interpretation of their sedimentary and biogenic structures, and to make paleoenvironmental and paleoecological considerations. For this, field work was carried out, and after this phase, there was work in the laboratory with sample treatment, petrographic, microbial structures and ichnological analysis. Four carbonate microfacies were described in the studied deposits, namely: massive dolomudstone (MF1); dolomudstone with irregular and crenulated laminations (MF2); dolomudstone with wavy/wrinkled laminations (MF3) and dolomicrosparite with irregular lamination (MF4). The microfacies are very similar to each other, and have common constituents such as microcrystalline dolomite, peloids, terrigenous grains and rare bioclasts, the main difference between them being the texture. Despite interpreting these features as microbialites, we prefer not to use the proper nomenclature for bioconstructed deposits proposed by Dunham (1962) until their biogenicity is confirmed. Thus, the nomenclature for abiogenic rocks was used, but whenever possible highlighting the microbial features. Five trace fossils were also described, namely Palaeophycus, Phycodes, Taenidium, Thalassinoides and Rhizocorallium. Finally, it was possible to propose a new evolutionary model for the area studied in six stages: 1) Subsidence and deposition of clay and silt layers in probably saline to brackish waters; 2) Increased salinity with precipitation of carbonates through the action of microorganisms and suppression of siliciclastic sedimentation; 3) Followed by intense and temporary bioturbation by deposit-feeders organisms; 4) Permanent colonization of the substrate by decapod crustaceans that built galleries in the cohesive carbonate and the installation of vegetation; 5) The level of the lake starts to decrease, probably related to a greater aridity and high rate of evaporation, exposing the dolomites to the action of meteoric waters and, finally, 6) there is an increase in the water level inside the lagoon and consequently the increase in fine siliciclastic sedimentation rate that suppressed carbonate sedimentation. This cycle was repeated at least three more times until the beginning of the transgressive phase that gave rise to the siliciclastic deposits of the Cujupe Formation.pt_BR
dc.description.resumoA Formação Alcântara, datada entre o Neoalbiano e o Cenomaniano (~105 Ma), apresenta camadas dolomíticas esbranquiçadas com características microbialíticas em depósitos lacustres localizados na Praia da Baronesa. O objetivo deste trabalho é entender a gênese destes dolomitos baseada na interpretação de suas estruturas sedimentares e biogênicas, e tecer considerações paleoambientais e paleoecológicas. Para isto, foi realizado trabalho de campo, e após esta etapa, ocorreu o trabalho em laboratório com tratamento das amostras, análise petrográfica, das estruturas microbiais e icnológica. Após estas análises, foram descritas quatro microfácies carbonáticas nos depósitos estudados, sendo elas: dolomudstone maciço (MF1); dolomudstone com laminações irregulares e crenuladas (MF2); dolomudstone com laminações onduladas/enrugadas (MF3) e dolomicroesparito com laminação irregular (MF4). As microfácies são muito semelhantes entre si, e apresentam constituintes em comum como dolomita microcristalina, peloides, grãos terrígenos e raros bioclastos, sendo a principal diferença entre elas a textura. Apesar de interpretar estas feições como microbialitos, optou-se por não utilizar a nomenclatura própria para depósitos bioconstruídos proposta por Dunham (1962) até que se confirme a sua biogenicidade. Assim, foi utilizado a nomenclatura para rochas abiogênicas, mas sempre que possível destacando as feições microbiais. Também foram descritos cinco icnofósseis, sendo eles Palaeophycus, Phycodes, Taenidium, Thalassinoides e Rhizocorallium. E por fim, foi possível propor um novo modelo evolutivo para a área estudada em seis estágios: 1) Subsidência e deposição das camadas de argilas e siltes em águas provavelmente salinas a salobras; 2) Aumento da salinidade com precipitação de carbonatos por intermédio da ação de microorganismos e supressão da sedimentação siliciclástica; 3) Seguido de bioturbação intensa e temporária por organismos sedimentófagos e detritívoros; 4) Colonização permanente do substrato por crustáceos decápodes que construíam galerias no carbonato coeso e a instalação de vegetação; 5) O nível do lago começa a baixar provavelmente relacionada a uma maior aridez e alta taxa de evaporação, expondo os dolomitos a ação de águas meteóricas e por último 6) ocorre o aumento do nível da lâmina d’água dentro da laguna e consequentemente o aumento da taxa de sedimentação siliciclástica fina que suprimiu a sedimentação carbonática. Este ciclo se repetiu pelo menos mais três vezes até o início da fase transgressiva que deu origem aos depósitos siliciclásticos da Formação Cujupe.pt_BR
dc.identifier.citationSOARES, Tatianny Cristina Queiroz. Dolomitos lacustres da Formação Alcântara (Cretáceo Superior), Bacia de São Luís, Maranhão: paleoambiente, microbialitos e icnofósseis. Orientador: Joelson Lima Soares. 2021. 52 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3834 . Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bdm.ufpa.br/handle/prefix/3834
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMicrobialitospt_BR
dc.subjectDolomitos lacustrespt_BR
dc.subjectIcnofósseispt_BR
dc.subjectFormação Alcântarapt_BR
dc.subjectMicrobialitespt_BR
dc.subjectLacustrine dolomitespt_BR
dc.subjectTrace fossilspt_BR
dc.subjectAlcântara Formationpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIApt_BR
dc.titleDolomitos lacustres da Formação Alcântara (Cretáceo Superior), Bacia de São Luís, Maranhão: paleoambiente, microbialitos e icnofósseispt_BR
dc.typeTrabalho de Curso - Graduação - Monografiapt_BR

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