Avaliação dos níveis séricos de fósforo em pessoas vivendo com HIV/AIDS

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01-01-2022

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OLIVA, Thirza Damasceno Ramos Oliva; SILVA, Isabella Mesquita Sfair. Avaliação dos níveis séricos de fósforo em pessoas vivendo com HIV/AIDS. Orientadora: Rosana Maria Feio Libonati. 2022. 62 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6099. Acesso em:.
Introdução: A inserção da terapia antirretroviral reduziu os índices de morbimortalidade de pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) de modo expressivo. Todavia, são historiados variados eventos adversos em decorrência da exposição à TARV a longo prazo, a exemplo dos distúrbios metabólicos. Objetivo: Analisar os níveis séricos de fosfato em pessoas vivendo com HIV/AIDS em uso de TARV. Método: Estudo observacional, analítico, de corte transversal, classificado, quanto à finalidade, como pesquisa aplicada. Os procedimentos adotados foram pesquisa de campo e pesquisa documental. Resultados: Na casuística de 106 pacientes, 30 (28,3%) eram hipofosfatêmicos e 76 (71,7%) eram normofosfatêmicos. Evidenciou-se uma relação estatística direta significativa entre os anos de infecção (P=< 0,001) e os anos de uso de TARV (P=< 0,001), e os níveis séricos de fósforo. Quanto aos aspectos clínicos relacionados à hipofosfatemia, apenas a parestesia apresentou relação estatística significativa (p = 0,016). Não foi encontrada relação estatística significativa entre níveis séricos de fósforo e taxa de filtração glomerular, níveis séricos de linfócitos TCD4+, e densidade mineral óssea (p>0,05). O uso de TDF em esquema de TARV apresentou significância estatística (p=0,0001). A partir da análise dos esquemas de TARV que continham TDF e os níveis séricos de fósforo, inferiu-se que nenhum esquema em específico provoca hipofosfatemia (p>0,05), e sim apenas o TDF isoladamente. O uso de nefroproteção não representou significância estatística quando comparado aos níveis séricos de fósforo em pacientes hipofosfatêmicos (p>0,05). Os indivíduos de idade maior utilizam menos o Tenofovir comparados à população jovem, mas apresentam níveis maiores de hipofosfatemia quando fazem uso do fármaco. Tempo de infecção e o uso de TDF, bem como o tempo de TARV e o uso de TDF são responsáveis por 41,2% dos casos de hipofosfatemia. Conclusão: A prevalência de hipofosfatemia na casuística estudada foi de 28,3%. Houve relevância estatística entre os níveis reduzidos de fósforo e as variáveis tempo de infecção pelo HIV, tempo de uso da TARV, parestesia e uso de TDF em esquema de TARV.

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