Correlação entre IMC e parâmetros motores: uma análise em atletas masculinos de futevôlei

O presente estudo busca esclarecer as capacidades físicas envolvidas no futevôlei e suas influencias. Este trabalho foi realizado em Belém do Pará e tem por objetivo analisar a relação do IMC e sua influência no desempenho motor em atletas amadores da modalidade. Estudo transversal e observacional, com amostra por conveniência de voluntários atletas amadores de futevôlei do sexo masculino na cidade de Belém, no estado do Pará. Como critério de inclusão todos os jogadores testados obrigatoriamente são praticantes regulares de pelo menos duas vezes na semana, ter no mínimo um (01) ano de prática e idade entre 18 e 35 anos (média: 26,6 anos/ Desvio padrão: ±4,14) . Todos foram avaliados igualmente através de uma avaliação antropométrica que mediu a massa corporal (kg) e a estatura (m). Aplicação de testes pliometricos de salto vertical e agilidade (shuttlerun). Foi relizada a análise descritiva por meio da correlação de Pearson um valor maior que 0 indica uma associação positiva, isto é, a medida que o valor de uma variável aumenta, o mesmo acontece com o valor da outra variável. Um valor menor que 0 indica uma associação negativa, isto é, a medida que o valor de uma variável aumenta, o valor da outra diminui. Foi encontrado uma correlação de (ρ) = - 0,80 para IMC e Salto Vertical, sendo variáveis inversamente proporcionais e (ρ) = 0,85 para IMC e Shuttlerun, como variáveis diretamente proporcionais, além de evidenciar uma forte relação entre eles. Portanto, foi possível observar que há uma influência direta do IMC no desempenho motor dos atletas avaliados. Logo, atletas com IMC mais elevados apresentam uma potência de salto menor.