Dados de sensoriamento remoto ótico e sistema de informação geográfica aplicados em apoio ao mapeamento geológico de terreno sedimentar: região de Filadélfia-TO, Oeste da Bacia do Parnaíba

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01-01-2013

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BEZERRA, Rachel Jerusa Alves de Azevedo. Dados de sensoriamento remoto ótico e sistema de informação geográfica aplicados em apoio ao mapeamento geológico de terreno sedimentar: região de Filadélfia-TO, Oeste da Bacia do Parnaíba. Orientador: Arnaldo Queiroz da Silva. 2013. 77 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2440. Acesso em.
Este trabalho visa demonstrar as potencialidades e limitações de alguns produtos de sensoriamento remoto (Landsat ETM+, Quickbird e Modelo Digital de Elevação - SRTM) aplicados ao mapeamento geológico em escala de semi-detalhe (1:25000) de uma área próxima ao município de Filadélfia-TO. O uso destas ferramentas e a organização de dados em um sistema de informação geográfica mostraram-se importantes na obtenção de informações geológicas prévias da área. As imagens do sensor Landsat ETM+ tiveram as bandas multiespectrais (30 m) fusionadas com banda pan (15 m). Neste produto foi aplicada a técnica de análise por principais componentes (APC). Todas essas imagens foram analisadas individualmente em tons de cinza ou combinações RGB. As imagens do sensor QuickBird obtidas através de captura de tela da plataforma Google Earth, foram ortorretificadas e mosaicadas para a geração de um produto que recobrisse toda a área de estudo. Este produto foi importante na obtenção do mapa de logística e refinamento da extração dos elementos texturais de drenagem e relevo. O Modelo Digital de Elevação (MDE) foi reprojetado para UTM, datum WGS84 e reamostrado para 30m. O relevo sombreado gerado a partir do MDE foi analisado em tons de cinza ou com paleta de cores Atlas Shader, este produto auxiliou na extração da drenagem. Os recursos de visualização e edição vetorial do SIG combinados com a qualidade dos dados de sensoriamento remoto foram determinantes para obter-se um produto cartográfico de semi-detalhe. A fotointerpretação baseada na abordagem de análise sistemática (SOARES; FIORI, 1976 e VENEZIANI; ANJO, 1982) mostrou-se de fácil implementação e foi fundamental para boa qualidade dos mapas pré-campos que facilitaram sobremaneira a validação de campo. A integração dos elementos de drenagem, relevo e tonalidade obtidos na fotoanálise possibilitou a subdivisão de 7 unidades geológicas fotointerpretadas. Os elementos referentes à análise de drenagem foram os que mais contribuíram para a subdivisão das unidades, uma vez que a frequência textural deste elemento é inversamente proporcional à permeabilidade dos tipos litológicos superficiais. O estudo faciológico em afloramentos permitiu a individualização de 8 litofácies agrupadas em 5 associações de fácies (AF). Na Formação Pedra de Fogo foram identificadas as associações Lacustre (AF1), Sabkha continental (AF2) e Campo de dunas (AF3). Na Formação Motuca foi descrita apenas a AF Lacustre (AF4) e na Formação Sambaíba a AF Campo de dunas (AF5). A alternância, forte interdigitação dos paleoambientes, erosão diferenciada e eventos tectônicos, contribuem para a dificuldade do mapeamento geológico por paleoambientes.

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