Análise populacional da densidade comercial do caranguejo-uçá (Ucides cordatus, Linnaeus,1763) em duas áreas de manguezal na Baía de Quatipuru - Pará

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08-07-2009

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COSTA, Eurivaldo Santos da. Análise populacional da densidade comercial do caranguejo-uçá (Ucides cordatus, Linnaeus, 1763) em duas áreas de manguezal na Baía de Quatipuru - Pará. Orientador: Mauro Márcio Tavares da Silva. 2009. 54 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) – Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1263. Acesso em:.
Dentre as principais fontes de renda para os moradores litorâneos onde a exuberância dos manguezais se faz presente, está o caranguejo-uçá, Ucides cordatus. Este componente faunístico é um dos recursos pesqueiros estuarinos essenciais do Norte do Brasil e apresenta elevada importância socioeconômica ao Município de Quatipuru, nordeste paraense. A comunidade quatipuruense tem apresentado forte relação de dependência a este organismo e desde o ano 2004 tem se fortalecido com índices maiores de produção deste pescado no norte brasileiro. Em vista do que esta espécie representa para a subsistência dos moradores da região, este estudo tem por objetivo descrever a densidade populacional dos indivíduos de tamanho comercial de caranguejo-uçá a partir de dados obtidos em seis meses de coleta, em duas áreas adjacentes à Baía de Quatipuru, que, atualmente, se encontram em repouso. Em tais estações, uma à direita do Rio Quatipuru, denominada Tracuateua (Área 01) e a outra, à margem esquerda, denominada Quatipuru (Área 02), estabeleceu-se o estudo bimestral de duração de Setembro de 2006 a Julho de 2007 e obtidos dados biométricos e analisados com a finalidade de se produzir o máximo de informação possível sobre a densidade populacional de caranguejo-uçá de ambas as áreas. A área Quatipuru, embora possua acessibilidade por terra e facilidade junto à margem esquerda do Rio Quatipuru para embarcação menores (canoa à remo), somente apresentou índices menores do que 6 cm de largura de carapaça (biometria) nos meses de Maio e Julho de 2007 em relação à área 01, Tracuateua. As duas áreas ainda que não haja diferença significativa quanto à densidade obtida nelas e apresentem valores biométricos semelhantes à de outras localidades brasileiras, pode-se considerar precipitada a idéia de retornar a extração de caranguejo-uçá em ambas as áreas.

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