Influências da mineração de ouro e ferro nos ecossistemas florestais da área de Serra do Navio e Pedra Branca do Amaparí-AP

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01-01-2010

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MARTINS, Rodrigo e Silva. Influências da mineração de ouro e ferro nos ecossistemas florestais da área de Serra do Navio e Pedra Branca do Amaparí-AP. Orientador: Milton Antônio da Silva Matta. 2010. 45 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) – Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2010. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1598. Acesso em:.
Avalia as possíveis agressões ambientais cometidas por empresas de mineração que operam no estado do Amapá, nos municípios de Serra do Navio e Pedra Branca do Amaparí, no ano de 2007. Baseia-se num Relatório Técnico solicitado pelo Ministério Público do Estado do Amapá (MPEA), através de contrato assinado com o Prof. Milton Matta (FAGEO-IG-UFPA). O objetivo principal é avaliar o grau dessa agressão sobre os ecossistemas florestais existentes nas áreas onde as empresas que realizam atividades de mineração estão atuando. As influências sobre a vegetação dos sistemas aquáticos se mostraram acentuadas somente nas áreas da bacia do rio William. Principalmente no trecho que se estende entre o rio Amapari e a mina de ouro da MPBA. Nos outros cursos hídricos presentes na área, os igarapés Silvestre, Mario Cruz e Taboca, as agressões no que concerne a vegetação são restritas às zonas de desmatamento para as atividades de mineração e ás zonas de construção de estradas para as diversas vias de acesso das mineradoras. Algumas agressões da mineração da empresa MPBA sobre a vegetação local são nítidas na área estudada, tais como, mudança da coloração da água dos igarapés devido ao grande aporte de sedimentos que são carreados para estes ecossistemas, o que acaba afetando a vegetação que ali se encontra. As principais recomendações incluem a recuperação das áreas degradadas, com a criação da complexidade dos ecossistemas emergentes que podem restabelecer os processos cíclicos, sugere-se iniciar a partir de ecossistemas monodominantes (e.g., domínio de gramíneas), progredindo para heterogêneos (mistos), visando alcançar a máxima complexidade estrutural e funcional, tanto nas áreas de lavra (remoção), como nas áreas alteradas (infra-estrutura industrial, apoio e sistema viário.

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