Modelagem computacional no movimento de partículas em suspensão no estuário do rio Pará

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05-12-2019

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ALMEIDA, Lucas Oliveira de. Modelagem computacional no movimento de partículas em suspensão no estuário do rio Pará. Orientador: Renan Peixoto Rosário. 2019. 33 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3107. Acesso em:.
Esta pesquisa investigou a movimentação de partículas em suspensão no estuário Rio Pará, um dos maiores rios do norte do Brasil, através da modelagem computacional. Utilizando o estuário do rio Pará e uma parte da plataforma continental próxima como domínio, realizou-se a modelagem hidrodinâmica utilizando o programa Delft 3d flow para a criação de malha flexível e a função drogues para a simulação da movimentação das partículas em suspensão. Foram realizadas simulações para dois períodos de diferentes descargas fluviais, um de baixa descarga fluvial(2200 m3/s) e outro de alta descarga fluvial (12200 m3/s). Ambos cenários foram concluídos com 30 dias de simulação, utilizando um passo de tempo de 5 minutos gerando resultados de uma em uma hora. A calibração do modelo foi realizada através da comparação dos dados da modelagem computacional e dados in situ. Quatro derivadores virtuais foram lançados para simular o movimento de partículas em suspensão no fluido. Sendo o derivador 04 lançado às proximidades do fundeadouro de Mosqueiro à aproximadamente 85 Km da boca do estuário, o numero 1 à aproximadamente 50 Km da boca, o segundo cerca de 13 Km do cabo Maguari (porção externa) e o número 3 na porção externa central a boca do estuário(à 20Km da ilha dos Guarás) . Os resultados mostram que em períodos de baixa descarga fluvial há uma tendência de deslocamento de partículas para noroeste, com maior dificuldade das partículas localizadas na região mais interior do estuário de chegarem ao oceano. Já em períodos de alta descarga fluvial há maior facilidade das partículas na região interior chegarem ao oceano com uma ligeira tendência de movimento para leste (movimento em direção ao salgado paraense)

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