Desenvolvimento neuropsicomotor de crianças de educação infantil: influências do brincar e de fatores biopsicosociais

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01-01-2018

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TEIXEIRA, Natali Machado Pena ; LOURENÇO, Priscila Barros. Desenvolvimento neuropsicomotor de crianças de educação infantil: influências do brincar e de fatores biopsicosociais. Orientador: Elson Ferreira Costa. 2018. 93 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Terapia Ocupacional) - Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5692. Acesso em:.
Este estudo teve como objetivo geral verificar a relação entre as características do brincar, os fatores biopsicossociais e o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças de uma Unidade de Educação Infantil de Belém. Trata se de uma pesquisa com delineamento longitudinal, de caráter descritivo exploratório, natureza observacional e com abordagem quantitativa dos dados. Participaram da pesquisa 23 crianças, de ambos os sexos, com idade entre 3 e 4 anos, matriculadas na turma do Maternal II de uma UEI vinculada à Secretaria Municipal de Educação de Belém­PA, no ano de 2017. Para traçar o perfil biopsicossocial das crianças e suas famílias, foi aplicado o Questionário de Características da Criança; para registro das características do brincar das crianças na escola foi utilizado o Protocolo de Observação do Brincar, e para avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor foi utilizado o Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver II. O estudo revelou que das 23 crianças avaliadas, 56,5% apresentaram suspeita de atraso no desenvolvimento e 43,5% desenvolvimento normal, no qual o maior percentual de suspeita de atraso foi no domínio da linguagem (52,2%). As variáveis biopsicossociais que apresentaram relação estatisticamente significativa com o desfecho do Denver II, de acordo com o Teste Qui­quadrado foram: tempo de aleitamento materno (p=0,04), profissão da mãe (p=0,04) e renda familiar (p=0,08). As variáveis do brincar que tiveram relação estatisticamente significativos e marginalmente significativos a partir do Teste U de Mann­Whitney foram: interação em grupo (p=0,04), sem brinquedos (p=0,07), brincadeira proposta pelo objeto e não brincadeira­exploração. O estudo buscou dar maior visibilidade para a ocupação de brincar e para a atuação da Terapia Ocupacional na vigilância do desenvolvimento no contexto escolar, além de alertar para a necessidade de se identificar precocemente possíveis atrasos e/ou fatores de risco no desenvolvimento de crianças inseridas em creches ou pré­escolas públicas, diminuindo assim os riscos à que estão expostas, pretendendo contribuir para o incentivo à implementação de políticas públicas neste contexto.

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