Corpo, ocupação e acidente vascular encefálico: um estudo com base na ciência da ocupação

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2016

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

BORGES, Ana Flávia de Morais Santos; LEAL, Samara Gonçalves. Corpo, ocupação e acidente vascular encefálico: um estudo com base na ciência da ocupação. Orientadora: Cibele Braga Ferreira Nascimento. 2016. 71 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Fisioterapia e Terapia Ocupacional,)-Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5640. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: este trabalho discute como o corpo do sujeito com AVE é significado e que alterações isso pode gerar para as ocupações, levando em consideração a dimensão de forma e significado ocupacional. Esta pesquisa é relevante, pois não existem trabalhos que tratem sobre estes temas de forma inter­relacionada, tornando­o forte até mesmo para construção de uma epistemologia de corpo a partir da Ciência da Ocupação. O OBJETIVO GERAL desta pesquisa é: compreender a forma e o significado de corpo e ocupação presentes nos discursos de sujeitos com AVE, e como objetivos específicos: identificar o histórico ocupacional dos sujeitos antes e após o AVE com base na Ciência da Ocupação, além de verificar as repercussões ocupacionais a partir dos estudos do corpo em Terapia Ocupacional. METODOLOGIA: Este estudo adotou uma abordagem qualitativa, de caráter descritivo e exploratório, utilizou a entrevista semi­estruturada para a coleta de dados. Participaram da pesquisa um total de 3 pessoas com sequelas de AVE inscritas no Projeto de Extensão “Reabilitação Neurológica e Terapia Ocupacional: enfoque sobre as atividades de vida diária”. A Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional foi escolhida como local da pesquisa. RESULTADOS: Salientamos que tanto a forma quanto o significado do corpo e das ocupações sofreram alterações em decorrência do AVE. Na forma percebemos as mudanças: a partir da percepção das alterações no envolvimento com pessoas significativas; no tempo dedicado às mesmas; nos espaços onde as ocupações se realizavam e nos rearranjos ocupacionais no trabalho, lazer e autocuidado. Quanto aos significados, foram identificados os relacionados ao corpo: modificado; imperfeito; inerte; corpo­dor; corpo inútil x corpo potencial: a faceta espiritual. Ao finalizar essa pesquisa, verificamos que foi possível alcançar o objetivo proposto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foi possível construir uma maneira de pensar, que nos levou a criar uma epistemologia de corpo, que nasceu do afeto produzido pelos temas, mostrando­nos uma leitura complexa e muito verdadeira da tríade corpo­ocupação­AVE, a partir da leitura da ciência da ocupação.

Fonte

Fonte URI

Disponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br