Avaliação dos polimorfismos FAS -670A/G e FASL -124A/G em pacientes portadores de leucemia e linfoma

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01-01-2022

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MOTA, Aline Carolina Castro; CAMPELO, Paulo Afonso Santos. Avaliação dos polimorfismos FAS -670A/G e FASL -124A/G em pacientes portadores de leucemia e linfoma. Orientador: Antonio Carlos Rosário Vallinoto; Coorientador: Rommel Mario Rodríguez Burbano. 2022. 38 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5411. Acesso em:.
Introdução: Diversos polimorfismos dos genes FAS e FASL estão sendo associados a um aumento na susceptibilidade a várias patologias, como síndrome linfoproliferativa, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose múltipla, tireodite de Hashimoto e variados tipos de câncer, por exemplo, de próstata, mama e pulmão. Logo, neste trabalho, objetiva-­se avaliar a presença e descrever a ocorrência e a prevalência dos polimorfismos FAS ­-670A/G e FASL ­-124A/G em pacientes diagnosticados com leucemia ou linfoma. Material e método: O estudo em questão é do tipo transversal e de caráter descritivo com uma abordagem quantitativa dos dados obtidos. A coleta de material biológico de pacientes oncológicos com diagnóstico de leucemia e linfomas se deu no banco de dados do Hospital Ophir Loyola (HOL), e analisado no Laboratório de Virologia (LABVIR) da Universidade Federal do Pará (UFPA). A identificação dos genótipos dos polimorfismos foi realizada pela técnica de PCR em tempo real. Os dados obtidos foram armazenados e agrupados por meio de tabelas e os cálculos de prevalência e de associação entre os polismorfismos nos genes FAS e FASL e o diagnóstico de leucemia/linfoma foram realizados por meio dos testes de Qui-­Quadrado e Teste G. Resultados: Os polimorfismos dos genes FAS e FASL foram pesquisados em um grupo populacional composto por 221 amostras de pacientes, onde 205 tinham o diagnóstico de leucemia e 16 o de linfoma. Para efeito comparativo, utilizou­-se a prevalência genotípica desses polimorfismos encontrados numa amostra de população saudável (controle) no estudo de Santana et al. (2013). Porém, não se observou relevância estatística na frequência genotípica e nem na frequência alélica na análise de ambos os polimorfismos. Discussão: No presente estudo avaliamos a possível associação entre os polimorfismos dos genes FAS e FASL com o desenvolvimento de leucemias e linfomas, porém sem observarmos resultados significantes. Ao que diz respeito a esta pesquisa, as características de distribuição genotípica e alélica dos polimorfismos do gene FAS -­670 e do gene FASL ­-124 observadas nesse estudo apresentaram semelhança com outros resultados obtidos na literatura. É preciso levar em consideração algumas limitações presentes neste estudo, como o número pequeno de amostras estudadas, além da falta de dados mais específicos sobre os pacientes e suas doenças, o que poderia contribuir para uma maior análise do envolvimento dos polimorfismos. As diferenças das frequências alélicas e genotípicas observadas ao compararmos os resultados do presente estudo com aquelas descritas em outras pesquisas podem ser devidas as diferenças de composição étnica das populações estudadas, considerando que a população de Belém tem uma composição híbrida constituída da mistura de brancos, negros e índios. Conclusão: Assim sendo, nossos resultados não nos permite sugerir qualquer relação entre os polimorfismos de FAS/FASL e a ocorrência de leucemias e linfomas, sendo necessário para isso uma abordagem mais ampla e com um maior número de amostras, sempre levando em consideração as diferenças étnicas das populações.

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