Prevalência do vírus JC e correlação com manifestações neurológicas em pacientes portadores do HIV-1 ou com AIDS internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém, Pará

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01-01-2008

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LOPES, João da Cunha. Prevalência do vírus JC e correlação com manifestações neurológicas em pacientes portadores do HIV-1 ou com AIDS internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém, Pará. Orientador: Luiz Fernando Almeida Machado. 2008. 30 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4979. Acesso em:.
Na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) ocorrem manifestações neurológicas decorrentes do efeito da ação do próprio Vírus da imunodeficiência humana (HIV), bem como decorrentes de co-infecção por outros agentes, tais como o Vírus JC (JCV), que está relacionado com a presença de sinais e sintomas neurológicos específicos podendo levar à Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) que é uma síndrome desmielinizante grave e letal. O presente trabalho descreve a prevalência do JCV em uma população de indivíduos portadores do HIV internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto e a sua correlação com as manifestações neurológicas observadas nestes pacientes. Foram coletadas amostras de urina de 50 pacientes para a detecção do JCV e as informações clínicas foram obtidas a partir dos prontuários médicos de cada indivíduo, internados no período de setembro de 2006 a dezembro de 2007. A prevalência da infecção pelo JCV na população examinada foi de 40,0% (20/50) sendo que a ocorrência de manifestações neurológicas foi mais observada no grupo de pacientes que eram portadores da co-infecção HIV/JCV (13/50; 26%), quando comparados com o grupo de portadores somente do HIV (17/50; 34%), embora a diferença não tenha se mostrado estatisticamente significativa (2=0,086; p=0,9532). As manifestações neurológicas mais freqüentemente relatadas nos dois grupos foram cefaléia (40%), parestesias (14%) e hemiparesia (18%). Desta forma, talvez em virtude do pequeno tamanho amostral, não houve correlação entre a presença da co-infecção HIV/JCV e o aumento da freqüência de manifestações neurológicas na amostra avaliada. Contudo há que se afastar outras causas de manifestações neurológicas no HIV tais como linfoma primário do SNC, Toxoplasmose e o Complexo Demencial Relacionado à AIDS que também podem cursar com a sintomatologia neurológica pesquisada neste trabalho.

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