Púrpura trombocitopênica: perfil e causas em pacientes atendidos no ambulatório do HEMOPA - Janeiro de 2001 a dezembro de 2003

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01-01-2006

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MONTEIRO, Alena Mileo; MORAIS, Adriano Donizeth Silva de. Púrpura trombocitopênica: perfil e causas em pacientes atendidos no ambulatório do HEMOPA - Janeiro de 2001 a dezembro de 2003. Orientadora: Maria do Socorro de Oliveira Cardoso. 2006. 70 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2006. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4669. Acesso em:.
A púrpura trombocitopênica é uma doença hematológica que se manifesta por sangramentos cutâneo-mucosos e plaquetopenia inferior a 150.000/mm3, tendo como desencadeantes processos imunes na maioria dos casos, ou devendo-se secundariamente a outras patologias, apresentado, entretanto, a forma idiopática (PTI) como a mais prevalente. Objetivou-se com esse estudo identificar as principais causas de púrpura trombocitopênica nos pacientes que buscaram atendimento de primeira vez no HEMOPA, no período de jan./2001 a dez./2003, assim como a evolução e representatividade dos pacientes acometidos pela doença tomando como referência os dados coletados nos prontuários, através de um estudo descritivo, do tipo transversal. A etiologia mais encontrada foi a PTI (74,80%), seguida por casos secundários a doenças reumáticas (6,8%), além de causas menos prevalentes, como hepatopatias e àquelas decorrentes de infecções, dentre outras. Equimoses e petéquias foram queixas que mais motivaram a primeira consulta, e dentre os sinais e sintomas referidos, sangramentos de maior gravidade (melena, hematúria e hemorragias oculares e intra-cerebral) ocorreram em 9,52% dos pacientes, estando a plaquetometria reduzida a menos de 50.000/mm3 em 78,57% destes. Para os casos de PTI, o sexo feminino foi o mais afetado (65,50%), e o tipo de evolução (aguda ou crônica) não mostrou especificidade por faixa etária (Teste Exato de Fischer, p = 0,2466). Indícios de infecção estiveram presentes em 52,10% da forma aguda (Teste Exato de Fischer, p = 0,00001*), sem prevalência por um período do ano (Teste do Qui-Quadrado, p = 0.4533). Relato de uso de medicação foi encontrado em 14,28% dos pacientes, e o AAS foi tido como desencadeador da púrpura em 23,80% dentre os que manifestaram a doença.

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