Avaliação da vulnerabilidade ambiental da costa Oeste da região do Salgado Paraense

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29-01-2020

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PRATA, Tatiana Chagas. Avaliação da vulnerabilidade ambiental da costa Oeste da região do Salgado Paraense. Orientadora: Aline Maria Meiguins de Lima. 2020. 50 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3113. Acesso em:.
Objetivou-se, por meio do presente estudo, elaborar uma carta de vulnerabilidade ambiental da Zona Costeira oeste do Salgado Paraense considerando os processos costeiros naturais e os de influência antrópica que interferem no equilíbrio desta região. O crescente aumento de áreas desmatadas e a expansão da ocupação desordenada indicam a necessidade de estudos acerca das áreas mais vulneráveis a impactos ambientais potenciais, no auxílio ao planejamento regional. Utilizaram-se ferramentas de geoprocessamento para a análise do comportamento do terreno a partir da integração de diversas informações especializadas na forma de mapas e cartas temáticos (geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso e ocupação da terra), em um Sistema de Informações Geográfica (SIG). A distribuição das diferentes classes de vulnerabilidade foi determinada a partir de modelamentos por álgebra de mapas, nos quais foram adotados a atribuição dos pesos relativos entre os temas para analisar quantitativamente o quanto cada variável influencia a susceptibilidade a um impacto ambiental, por meio da metodologia do Processo Analítico Hierárquico (AHP) e o cruzamento dos diferentes mapas e cartas temáticos por álgebra de mapas. Além da carta de vulnerabilidade ambiental, também foram elaboradas as cartas de cobertura vegetal, de uso e ocupação da terra e de geomorfologia, a fim de avaliar a as características do terreno com maior e menor susceptibilidade às modificações. Por fim, os resultados obtidos demostram que cerca de 28,5% da área corresponde a áreas de vulnerabilidade muito alta a alta. Estas classes estão associadas solos rasos, áreas de maior dissecação, declividade e principalmente, a ocupações e atividades antrópicas significativas, como a concentração de áreas urbanas e a extração de areia. Essas áreas acarretam a atenção prioritária visando à determinação de medidas adequadas para o desenvolvimento sustentável e a reestruturação dos ambientes da região, buscando minimizar e evitar os impactos ambientais a fim de reduzir perdas ambientais, sócias e econômicas.

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