Petrografia e proveniência sedimentar do contato entre as formações Longá e Poti na região de Floriano (PI) e Barão de Grajaú (MA), Mesodevoniano-Eocarbonífero da Bacia do Parnaíba

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16-12-2019

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REIS, Leonardo Nogueira dos. Petrografia e proveniência sedimentar do contato entre as formações Longá e Poti na região de Floriano (PI) e Barão de Grajaú (MA), Mesodevoniano-Eocarbonífero da Bacia do Parnaíba. Orientador: José Bandeira Cavalcante da Silva Júnior. 2019. 64 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3078. Acesso em:.
A migração do Gondwana para o polo sul durante a transição Mesodevoniana-Eocarbonífera gerou uma série de eventos glacias que proporcionaram mudanças paleoclimáticas e paleoambientais de grandes proporções ao redor do globo. No Brasil, o Grupo Canindé, que aflora nas bordas leste e oeste da Bacia do Parnaíba, corresponde ao registro mais significativo deste intervalo, representado pelas formações Itaim, Pimenteiras, Cabeças, Longá e Poti. Embora as formações Longá e Poti tenham suas sucessões litoestratigráficas bem definidas na literatura, a ausência de estudos de proveniência e detalhamento nas zonas de contato entre essas unidades motivaram o desenvolvimento deste trabalho. Deste modo, foram analisadas a petrografia e a proveniência sedimentar de arenitos correspondentes as formações Longá e Poti. A definição das associações de fácies seguiu a proposta de trabalho anteriores, classificando 3 (três) associações de fácies para as amostras tratadas: plataforma dominada por ondas de tempestade da Formação Longá (AF1), frente deltaica da Formação Poti (AF2) e plataforma dominada por ondas e maré também da Formação Poti (AF3). Petrograficamente, foram definidos os litotipos subarcóseos e quartzo arenitos para a AF1, subarcóseos para a AF2, além de quartzo arenitos e subarcóseos para a AF3. A proveniência sedimentar dos arenitos desse intervalo foram determinados a partir da análise da catodoluminescência (CL) de grãos detríticos de quartzo e da medida de paleocorrentes. Predominantemente, observou-se domínio de quartzos com CL azul escuros, o que definiu prováveis áreas-fonte dominadas por rochas plutônicas e metamórficas de alta temperatura. Somado aos dados de paleocorrente extraídos da AF2, que apresentou tendência de migração das formas de leito para WNW, interpretou-se que a proveniência sedimentar desses registros estão associados às rochas pertencentes a Província Borborema, a leste da borda leste da Bacia do Parnaíba. Não obstante, considerou-se a possibilidade desses registros também estarem associados às rochas do Cráton São Francisco, localizado a SE da borda leste da bacia.

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