Cartografia do acolhimento ao acadêmico em sofrimento psíquico nas universidades públicas brasileiras

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Data

05-12-2019

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RODRIGUES, Kevin Christian do Carmo; MEDEIROS, Lisandra Rodrigues de. Cartografia do acolhimento ao acadêmico em sofrimento psíquico nas universidades públicas brasileiras. 2019. Orientadora: Aline Macêdo de Queiroz. 53 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/2935. Acesso em:.
A vida universitária demanda condições estressoras. Nesse período podem ocorrer situações de crises acidentais decorrentes de vários fatores, gerando desequilíbrio emocional. Esse estudo trata-se de uma pesquisa documental apresentada como cartografia com o objetivo de mapear os serviços de apoio psicossocial ao acadêmico em sofrimento psíquico, identificando especificamente os tipos de serviços ofertados e a forma de acesso a eles. Os dados foram coletados no período de agosto a outubro de 2019 no e-MEC e nos sites das universidades públicas brasileiras. Encontrou-se 108 universidades públicas existentes no Brasil, sendo 107 consideradas para o estudo. Observou-se que mais da metade, 68% (73), informa, em seus websites, ofertar serviços de acolhimento em saúde mental. Apenas 57,5% (42) dessas 73 universidades descrevem o tipo de serviço ofertado. Os serviços informados por estas universidades foram divididos em quatro grupos: Plantão psicológico - ofertado por 24,3% (26) das universidades do estudo, Práticas Integrativas e Complementares e atividades em grupo - ofertadas por 17,75% (19), Psicoterapia breve - ofertada por 13,08% (14) e Atividades de prevenção – ofertadas por 5,6% (6). Sobre como se dá o acesso dos universitários aos serviços, 58,9% (43) fornecem essa informação. Considerando o total de universidades (107), 26,16% (28) atendem via agendamento, 13,08% (14) através de demanda espontânea e 0,93% (1) atende através de agendamento e de demanda espontânea. Conclui-se que serviços de acolhimento em saúde mental exclusivos para universitários - ofertados pelas universidades - além de obrigatórios, são imprescindíveis para a manutenção da saúde mental e cura do sofrimento psíquico. Identificou-se que a falta de informação sobre como se dá o acesso e os tipos de serviços ofertados é um fator que dificulta a inserção do estudante no serviço, fragilizando o acolhimento dos universitários. As universidades devem facilitar o acesso à informação sobre os serviços ofertados e implementar atividades de prevenção.

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