A intervenção docente no processo de produção textual: uma análise sobre as práticas de professores em formação inicial do curso de Língua Portuguesa

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Data

29-09-2017

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The teaching intervention in the textual production process: an analysis of the practices of teachers in initial formation of the Portuguese Language course

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BARBOSA, Patrícia Negrão. A intervenção docente no processo de produção textual: uma análise sobre as práticas de professores em formação inicial do curso de Língua Portuguesa. 2017. Trabalho de Curso (Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa) -- Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2017. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/2875. Acesso em:.
Há muito tempo, estudantes do ensino básico vem demonstrando dificuldades em utilizar a língua escrita para expressar-se, no entanto, essa dificuldade relacionada à escrita não é só dos alunos, também o professor encontra dificuldades, mas do outro lado do processo textual, isto é, no processo de correção dos textos produzidos em sala de aula. Nesse sentido, para compreender como o professor em formação inicial intervém nos textos dos alunos, realizamos uma pesquisa qualitativo-interpretativa de cunho etnográfico e de natureza aplicada, cujo objetivo geral é “refletir sobre o processo de produção textual a partir das intervenções dos mediadores, professores em formação”; os objetivos específicos são: identificar os tipos de intervenção realizados nos textos dos alunos; verificar que modificações são realizadas pelos alunos a partir das intervenções; e verificar a linguagem utilizada pelos corretores durante a intervenção. Para alcançar nossos objetivos, desenvolvemos, durante a disciplina de Estágio Supervisionado do Ensino Médio, a aplicação de uma Sequência Didática (SD) em formato de Minicurso, em uma escola Estadual da cidade de Castanhal-Pa. No decorrer da aplicação, realizamos observações e anotações acerca das atividades em sala, referentes às atividades da SD, as conversas com alunos e professores, além de selecionarmos os textos para análise. Como referencial teórico, tomamos Bakhtin (2014), Geraldi (2012), Passarelii (2012), Ruiz (2015), Sercundes (2004), Travaglia (1996), Menegassi (2010), entre outros autores. A partir das tipologias de correção apresentadas por Ruiz (2015), observamos, durante a análise de dados, que os professores utilizaram em maior frequência a correção indicativa; quanto à resposta dos alunos às intervenções no processo de reescrita, na maioria dos dados os alunos buscaram seguir as correções, mas demonstraram dificuldades ao reescrever o texto deixando alguns problemas sem correção, cometendo novos erros na reescrita. O que nos levou a refletir que a dificuldade na reescrita está relacionada ao tipo de linguagem utilizada pelos professores no processo da correção, visto que, as informações acrescentadas nos textos estavam voltadas para os termos gramaticais.

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