Análise da variabilidade temporal da precipitação e a Energia Potencial Convectiva Disponível (CAPE) durante o Projeto CHUVA

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01-01-2016

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WANZELER, Romero Thiago Sobrinho. Análise da variabilidade temporal da precipitação e a Energia Potencial Convectiva Disponível (CAPE) durante o Projeto CHUVA. Orientadora: Maria Aurora Santos da Mota. 2016. 51 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Meteorologia) - Faculdade de Meteorologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1641. Acesso em:.
O objetivo deste trabalho foi verificar a relação existente entre a Energia Potencial Convectiva Disponível (CAPE) e a precipitação sobre a Amazônia Oriental, para discutir e avaliar a importância dos fatores termodinâmicos e dinâmicos associados ao tipo de nebulosidade desenvolvida. Para isso, através de dois métodos diferentes, foi feita a classificação termodinâmica das radiossondagens lançadas durante experimento do Projeto CHUVA (Cloud processes of tHe main precipitation systems in Brazil: A contribUtion to cloud resolVing modeling and to the GPM (GlobAl Precipitation Measurement), nas cidades de Belém, São Miguel do Guamá e Tomé Açú, região nordeste do estado do Pará. O período de lançamento das sondagens foi de 19 a 26 de junho de 2011, diariamente nos horários das 03:00, 09:00, 15:00 e 21:00 Hora Local (HL). Os dados de precipitação foram coletados nas estações meteorológicas automáticas de superfície do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) das cidades de Belém, Castanhal, Soure e Tomé Açú, além de dados coletados de um pluviômetro artesanal na cidade de Marituba e informações meteorológicas do código METAR do Aeroporto internacional de Belém. As imagens do satélite meteorológico GOES-12 e de um radar meteorológico banda S, situado em Belém, também auxiliaram na verificação da precipitação ocorrida durante o período do projeto. A classificação termodinâmica das sondagens, mostrou que a atmosfera na região ora apresentava situações de estabilidade, ora situações de instabilidade, que estiveram relacionadas a atuação de sistemas de meso escala associados a fatores termodinâmicos, o que contribuiu para a ocorrência de chuvas. As chuvas ocorriam geralmente nos períodos da tarde e da noite. A CAPE apresentou valores quase sempre altos, além de um ciclo diurno bem definido, com valores máximos e mínimos ocorrendo às 15:00 e 03:00, respectivamente, entretanto, este ciclo era quebrado toda vez que ocorria precipitação. A interação entre as forçantes termodinâmica e dinâmica teve bastante contribuição na formação de chuvas que ocorreram na região durante o projeto, sendo neste caso, a atuação da brisa marítima na região que aumentava a instabilidade, associada a altos valores de CAPE nas três cidades

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