Navegando por Assunto "Transplante renal"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) “Existe diferença na evolução de pacientes transplantados renais com ou sem cirurgia de banca?”(2017) SILVA, Rafaelle Taynah Soares da; SAVINO NETO, Silvestre; http://lattes.cnpq.br/5452516810580419A quantidade de pessoas que necessita de transplante renal é maior do que a quantidade de órgãos disponíveis. A cirurgia de banca, ou bancada, sob hipotermia surgiu como a possibilidade de correção vascular e aproveitamento dos rins com variação de anatomia de pedículo vascular, anteriormente considerados inviáveis para transplante. Estudos comparativos entre pacientes submetidos a procedimento de cirurgia de banca para reconstrução do pedículo vascular em transplante renal e pacientes sem anomalia dessa estrutura são escassos, principalmente quanto à funcionalidade do novo órgão em longo prazo, sendo relevantes para atestar a efetividade desta técnica. O objetivo do estudo é avaliar a evolução dos pacientes transplantados renais submetidos à cirurgia de banco, verificando sua efetividade e estabelecendo comparação com as cirurgias sem reconstrução de pedículo renal quanto à funcionalidade do órgão através da análise da taxa de filtração glomerular. O estudo foi analítico observacional de coortes retrospectivo, com 172 pessoas do total de 422 pacientes submetidos a transplante renal no Hospital Ophir Loyola no período entre 2005 e 2016, divididos em dois grupos (grupo A e grupo B). O grupo A conta com 90 pacientes submetidos a transplante renal que necessitaram de cirurgia de banco. O grupo B controle é composto por 82 pacientes submetidos a transplante renal sem necessidade de cirurgia de banco. Foram tabulados dados referentes a aspectos demográficos, além da estimativa da taxa de filtração glomerular através de fórmula desenvolvida no estudo Modification of Diet in Renal Disease (MDRD) versão reduzida e da equação da Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration (CKD-EPI). Entre os pacientes submetidos a transplante renal, no HOL, a maioria era do sexo masculino, entre 21 e 50 anos e a raça de maior prevalência foi parda. A quantidade de cirurgias de banca realizadas no intervalo da pesquisa foi de aproximadamente 21,3% do total de transplantes realizados entre 2005 e 2016. Quanto ao tipo de doador, a maioria era falecido. Da amostra estudada submetida à cirurgia de banca, a maioria tinha anomalia vascular apenas do tipo arterial, sendo a artéria renal dupla (28,6%) a anomalia de pedículo mais frequente. Não foi encontrada relevância estatística na comparação da função renal dos pacientes transplantados renais com cirurgia de banca e dos que não fizeram cirurgia de banca com 1 ano, 5 anos, 10 anos ou mais após o transplante. Neste estudo não foi observada diferença, em longo prazo, na função renal após transplante de rim em pacientes que necessitaram de reconstrução de pedículo renal, quando comparados aos que não necessitaram da mesma.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico e complicações pós-cirúrgicas do transplante renal no estado do Pará - período de 1999 a 2004(2006) MIYAHARA, Gilberto Akira; FONSECA, Aluízio Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/2518847842605608O transplante renal representa, atualmente, a melhor opção de tratamento para os pacientes portadores de insuficiência renal crônica irreversível. Em comparação com outras formas terapêuticas, como a diálise peritoneal e a hemodiálise, o transplante renal possibilita oferecer uma melhor qualidade, reabilitação e expectativa de vida para o indivíduo. O objetivo deste estudo é verificar o perfil epidemiológico e as principais complicações pós cirúrgicas do transplante renal. A metodologia utilizada foi um estudo epidemiológico descritivo do tipo transversal com a análise estatística de dados colhidos dos prontuários de pacientes transplantados renais do Hospital Ofir Loyola, no Estado do Pará, no período compreendido entre agosto de 1999 a dezembro de 2004. De acordo com o método empregado, o número de transplantes renais realizados foi de 150, sendo 49% com enxerto oriundo de doador vivo (n=74) e 51% provindo de doador cadáver (n=76). O sexo masculino e a faixa etária entre 35 e 49 anos representam o maior número de pacientes, com 60,6% e 34%, respectivamente. O esquema imunossupressor mais utilizado pelo serviço é a associação entre ciclosporina A + prednisona + azatioprina (58%). A doença de base predominante da insuficiência renal crônica terminal (IRCT) foi a glomerulonefrite crônica, com 34%. É válido ressaltar a importância do controle rigoroso das patologias hipertensiva, do diabetes e da dislipidemia, devido à alta ocorrência (25%) como etiologia da IRCT. A incidência total de complicações cirúrgicas pós-transplante renal foi de 34%, sendo as coleções perirrenais 15,3%, as complicações urológicas 9,3%, as complicações vasculares 0,6% e as outras complicações 8,6%. A rejeição aguda ocorreu em 31% (n=47) dos pacientes. Em conclusão, todos os dados observados foram compatíveis com os resultados da maioria da literatura consultada, sendo muito satisfatórios e incentivadores para a equipe responsável pelo transplante renal no Hospital Ofir Loyola seguir trabalhando e melhorando cada vez mais este programa.