Navegando por Assunto "Terapia nutricional"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação de dietas enterais para pacientes oncológicos quanto a presença de imunomoduladores, carboidrato e proteína(2019) ANDRADE, Suane Abreu da Costa; FERREIRA, Erika de Souza; http://lattes.cnpq.br/2129550224439998O câncer representa a segunda causa de óbitos no Brasil e tem se tornado uma questão de saúde pública, pois ao avaliar-se o seu percentual de prevenção foi possível inferir que cerca de um terço dos novos casos de câncer no país poderiam ser prevenido. A terapia nutricional pretende além de oferecer energia e substrato, melhorar as funções orgânicas que estão prejudicadas devido o estado nutricional imunossuprimido e estado inflamatório exacerbado do paciente. As fórmulas contendo imunonutrientes são hiperproteicas, compostas por aminoácidos, antioxidantes, ácidos graxos ômega 3. Desse modo, as fórmulas imunomoduladoras possuem benefícios como aumento da celularidade e promoção de funções imunológicas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade da composição nutricional em dietas enterais industrializadas ao paciente oncológico. Estudo observacional e descritivo feito por meio do levantamento de informações em sites dos fabricantes de fórmulas industrializadas para nutrição enteral. Foram incluídas as fórmulas para terapia enteral via oral, que na indicação de uso constasse “pacientes oncológicos”. Os dados foram analisados por meio do software Microsoft Excel ®. Foram encontrados 3 fabricantes de dietas enterais via oral, dos quais foram incluídos 5 fórmulas para o presente estudo. Tendo em vista a importância destes nutrientes para recuperação do estado nutricional de pacientes oncológicos, torna-se necessário maior rigidez na elaboração das dietas enterais para que a terapia nutricional seja eficaz durante o tratamento do câncer.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores clínicos e antropométricos associados à adesão à contagem de carboidratos por pessoas com diabetes mellitus tipo 1(2022) CAMARA, Lediane Nunes; ULIANA, Gabriela Correia; http://lattes.cnpq.br/7105217362554840; https://orcid.org/0000-0001-7042-8254; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune identificada pela falha na produção de insulina devido à destruição de células β pancreáticas, resultante da interação de vários fatores ambientais e genéticos. A terapia nutricional é a ferramenta mais importante para o sucesso no tratamento do paciente com DM1, colaborando para o controle glicêmico e suprimento das necessidades energéticas e nutricionais dos indivíduos. Dessa maneira, a Contagem de Carboidratos (CC) é uma estratégia nutricional que se baseia em estimar as gramas de carboidratos que serão ingeridos em cada refeição, possibilitando o conhecimento dos efeitos na glicemia. Alguns estudos mostram a relação benéfica entre a adesão a CC e os dados clínicos e antropométricos em pessoas com DM1, mas ainda são escassos os estudos brasileiros nesta temática. Objetivo: Verificar a associação entre o perfil clínico e antropométrico e a adesão à CC por pessoas com DM1. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado com adultos com DM1, de ambos os sexos, que conheciam a estratégia da CC. Os dados foram coletados por meio de um formulário online, que continha perguntas referentes ao conhecimento da CC e dados clínicos e antropométricos. Para análise dos dados foi usado o software Statistical Package for Social Science, versão 24.0, sendo os dados descritivos categorizados em frequência absoluta e proporção, e na fase analítica, o teste Qui-Quadrado de Pearson, com análise de resíduos ajustados (nível de significância estatística de p<0,05). Resultados: Foram avaliadas 188 pessoas com DM1, entre as quais a maioria possuía tempo de diagnóstico de mais de 10 anos (n=120; 63,8%), estavam eutróficos (n=105; 55,9%) e com IMC médio de 25,0±4,5 kg/m2 , tinham a HbA1c aumentada (n=104; 55,3%) e faziam a CC (n=105; 55,9%). Houve associação entre adesão à CC e ter feito o exame de HbA1c em até 3 meses atrás (p=0,037), ter HbA1c adequada (p=0,017), ter mais de 10 anos de diagnóstico de DM1 (p=0,002) e entre HbA1c adequada e realizar a CC no almoço (p=0,034) e no jantar (p=0,019), utilizando aplicativos de CC (p=0,001) e aplicativos não específicos de CC como meio de pesquisar a quantidade de carboidratos (p<0,001). Conclusão: Após a realização deste estudo conclui-se que não fazer a CC pode estar associado à obesidade, a adesão à CC está associada a um melhor controle glicêmico, à aferição da HbA1c no tempo correto e parece ser maior no decorrer do tempo de diagnóstico, bem como o uso de aplicativos de celular parece auxiliar na adesão a esta estratégia de terapia nutricional. Dessa forma, o estudo foi fundamental, pois nota-se que a adesão a CC é uma estratégia nutricional de extrema importância na manutenção de características clínicas e antropométricas adequadas durante o tratamento da DM1.