Navegando por Assunto "Prognosis"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação dos testes bioquímicos hepáticos em pacientes internados com covid-19 em um hospital de referência da região norte do país(2022) ASSUNÇÃO, Darah Klyssia Mendonça; ROCHA, Leonardo Sousa; CONDE, Simone Regina Souza da Silva; http://lattes.cnpq.br/3375802140515152; https://orcid.org/0000-0003-0278-4972Introdução: O novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da COVID-19, foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como uma pandemia no início de 2020. Essa infecção se apresenta de forma variável, manifestando-se de formas assintomáticas até as graves e fatais, com acometimento sistêmico, inflamatório e trombótico. Estudos mostraram que a análise de parâmetros laboratoriais permite estabelecer prognóstico e, com isto, o manejo mais adequado desta nova infecção humana. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes internados por COVID-19 e correlacionar as alterações bioquímicas hepáticas com suas respectivas evoluções clínicas. Materiais e métodos: Tratou-se de um estudo transversal, descritivo e observacional, realizado em um hospital de referência na região norte do país para casos moderados e graves da COVID-19, diagnosticados por RT-PCR do swab nasal. Os dados foram obtidos por análise de prontuários, selecionando pacientes de ambos sexos, com idade superior a 18 anos e cujo prontuários permitissem o preenchimento completo do protocolo padrão. Esta pesquisa obteve o consentimento do Comitê local de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. Resultados: No período de estudo, de 176 internações, foram selecionados 96 prontuários, sendo 51 (53%) internados em Unidade de Terapia Intensiva e 45 (47%) internados em leitos de enfermaria. Houve predominância pelo sexo masculino e da média de idade (58,5 anos) em ambos grupos, tendo como procedência maior Belém e região metropolitana (54% vs. 46%). Sobre os dados laboratoriais, níveis mais elevados de AST, ALT, PCR, ureia e creatinina foram encontrados em pacientes na UTI, com taxa de ventilação mecânica e óbito de 62,4% e 58%, respectivamente. Conclusões: os resultados deste estudo demonstram que, entre os testes bioquímicos hepáticos, houve uma correlação dos níveis mais elevados de transaminases com maior gravidade da doença e com um prognóstico mais reservado, sendo necessário ampliar a casuística para conclusões mais definitivas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Síndrome metabólica como fator prognóstico em pacientes clínicos internados em um hospital universitário da região norte do país(2022) AIRES, César Augusto Martins; OHUSCHI, Gabriel Greco; BORGES, Renato Garcia Lisboa; http://lattes.cnpq.br/7086931212109283; CONDE, Simone Regina Souza da Silva; http://lattes.cnpq.br/3375802140515152; https://orcid.org/0000-0003-0278-4972Introdução: A síndrome metabólica (SM) pode ser definida como um conjunto de fatores de risco cardiovascular relacionados a obesidade central e resistência insulínica, os quais podem influenciar no prognóstico de pacientes internados. Objetivos: Identificar a prevalência da SM entre os pacientes internados na enfermaria de clínica médica, em um hospital universitário, bem como, correlacionar esta síndrome com o prognóstico desses pacientes. Métodos: Conduziu-se um estudo observacional de coorte, cujos dados foram obtidos por meio do exame físico e pela revisão dos prontuários de cada paciente. Sendo assim, foram feitas análises de variáveis demográficas, clínicas, exame físico e exames complementares. Para a avaliação de SM, foi utilizado o conceito do National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III). Resultados: Foram selecionados 80 pacientes internados de forma consecutiva na enfermaria de clínica médica do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), no período de 4 meses. Observou-se que 55% dos pacientes não possuíam critérios de SM (Grupo 1 – G1) e 45% eram portadores da síndrome (Grupo 2 – G2). O G2 apresentou média de idade maior em cerca de uma década a mais (57,4 ±16,1 x 47 ±19,9, p= 0,014) e maior prevalência de mulheres (53,3% x 47,5%, p>0.05). Dentro deste mesmo grupo a DM, HAS e obesidade foram os fatores mais prevalentes (94,4%; 72,2% e 61%). Em relação aos dias de internação, observou-se médias de 24,8 dias e de 25,7 dias para os grupos 1 e 2, respectivamente (p= 0,835). Quanto às características evolutivas, houve semelhança entre os grupos quanto ao número de óbitos (11,4% x 11,1%, p= 1) e uma superioridade nos valores quanto a transferência à terapia intensiva no G2 (4,5% x 11,1%), apesar de não alcançar significância estatística (p= 0,401). Notou-se uma maior incidência de alterações ecocardiográficas nos pacientes com SM (84%) do que nos pacientes sem SM (60%). Conclusão: Quase metade de toda população estudada apresentava SM, sendo a maior prevalência nas mulheres e nos pacientes acima de 60 anos. A diabetes mellitus, a hipertensão arterial e a obesidade foram os fatores componentes com maior prevalência no G2. Observou-se que a SM não interferiu no tempo de internação e no prognóstico dos pacientes analisados, no entanto, ela pode ter sido um fator desencadeante ou influenciador na causa de tais internações.