Navegando por Assunto "Overweight"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeito protetor do aleitamento materno contra o excesso de peso na infância em três creches municipais da cidade de Belém – Pará(2007) SOUZA, Fernanda Kelly Marques de; BRASIL, Laélia Maria Barra Feio; http://lattes.cnpq.br/6672932225063528INTRODUÇÃO: O número de crianças com excesso de peso vem crescendo nos últimos anos em proporções alarmantes. Considera-se hoje a obesidade infantil como uma epidemia. Crianças obesas apresentam maior propensão a desenvolver desde muito cedo inúmeras doenças. A morbimortalidade de um menor obeso é significantemente, e obviamente, maior do que a de uma criança eutrófica. Evitar seu desenvolvimento é a forma mais eficaz de evitar desde a infância o aparecimento de doenças do adulto, como as doenças cardiovasculares adquiridas. Buscam-se, então, fatores que podem estar relacionados com o aparecimento desses distúrbios nutricionais na infância, no intuito de combatê-los e bloquear o aparecimento das várias morbidades relacionadas. O aleitamento materno exclusivo pode ser um fator que proteja contra o surgimento de sobrepeso ou obesidade desde o início da vida. Esse trabalho busca avaliar essa hipótese, além de verificar se há relação protetora com o tempo de aleitamento materno exclusivo, com fatores sócio-demográficos, econômicos, prática de exercícios pelas crianças e com o estado nutricional da mãe. Tem como objetivo também verificar a prevalência de excesso de peso. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram avaliadas nutricionalmente 79 crianças na faixa etária de 2 a 4 anos, de ambos os sexos, de três creches públicas municipais da cidade de Belém – PA. Utilizou-se o z score do IMC, conforme recomendação atual da OMS. Foram pesquisados fatores sócio-demográficos, econômicos, história do aleitamento materno exclusivo, prática de exercícios pelas crianças e o estado nutricional da mãe. O teste qui-quadrado foi utilizado para relacionar as variáveis. RESULTADOS: Observou-se uma prevalência de 8,9% de sobrepeso e obesidade nas 79 crianças incluídas no estudo. Houve relação significativa do diagnóstico nutricional da criança apenas com o sexo, sendo sobrepeso e obesidade mais prevalente nas meninas. Não houve correlação com cor, idade, história de aleitamento materno, tempo de aleitamento materno exclusivo, escolaridade materna, estado nutricional materno e prática de atividade física. CONCLUSÃO: A prevalência de excesso de peso infantil é elevada, principalmente no sexo feminino. É necessária maior ênfase no estímulo a pesquisas que busquem formas de prevenção da obesidade infantil.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Excesso de peso e fatores associados entre pacientes atendidos no ambulatório de nutrição de um hospital universitário em Belém-PA(2019) OLIVEIRA, Saymon Mateus da Silva; REIS, Fernando Vinícius Faro; http://lattes.cnpq.br/8945731269135058; https://orcid.org/0000-0002-5124-1723O excesso de peso é o desequilíbrio entre o consumo calórico e o gasto energético, tendo a obesidade como caso mais grave, e nas últimas décadas passou a ser um dos maiores problemas de saúde, por estar associada as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e outras patologias. O objetivo desse estudo foi caracterizar a ocorrência do excesso de peso e os fatores associados entre pacientes atendidos no ambulatório de nutrição de um hospital universitário. Trata-se de um estudo descritivo com caráter exploratório, observacional, quantitativo e transversal, com dados coletados do prontuário eletrônico dos pacientes atendidos no ambulatório de nutrição do Hospital Universitário João de Barros Barreto de Belém (PA), abril de 2018 a abril de 2019. Durante esse período foram selecionados 87 pacientes que preencheram os critérios de inclusão, de ambos os sexos, das quais as mulheres eram a maioria (65,52%), com média de idade 49,4±10,8 anos. Cerca de 82,76% encontravam-se com excesso de peso, em relação aos exames laboratoriais, 70,11% apresentavam glicemia elevada, 57,47% tinham o colesterol total elevado, apenas 50,57% com triglicerídeos elevados, 59,77% estavam com o HDL abaixo da normalidade e 43,68% com LDL elevado, existindo uma correlação positiva leve entre glicemia e trigliceridemia e uma correlação negativa leve entre trigliceridemia e HDL-colesterol. Conclui-se que o excesso de peso foi significativamente frequente na amostra estudada, e a hiperglicemia foi a alteração bioquímica mais prevalente neste estudo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Pressão arterial em crianças e adolescentes atendidos no ambulatório de obesidade infantil da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.(2009) VENTURIERI, Maissara Obara; PRAZERES, Maria Meire Barbosa; NEVES, Olga Maria Domingues das; http://lattes.cnpq.br/4358106494308225; MORAES, Anabela do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/8856596825666554Introdução: A aferição da pressão arterial é o procedimento mais importante para a identificação de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), cujo diagnóstico é realizado com maior freqüência em pacientes com idade avançada, porém o seu início pode ocorrer ainda na infância. Trata-se de uma doença que resulta de causas multifatoriais, destacando-se a obesidade como importante fator de risco. Objetivos: Conhecer a pressão arterial em crianças e adolescentes em seguimento no ambulatório de obesidade. Casuística e Método: Estudo observacional e prospectivo da pressão arterial de 90 crianças e adolescentes entre 7 a 17 anos de idade, acompanhadas no ambulatório de obesidade infantil, no período de setembro de 2007 a maio de 2008. A pressão arterial foi mensurada seguindo os parâmetros estabelecidos pelo relatório The Fourth (2004) e da V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2006). Estudaram-se as seguintes variáveis: idade, sexo, índice de massa corporal, nível socioeconômico, antecedentes familiares, peso ao nascer, tempo de aleitamento materno exclusivo e hábito de acrescentar sal à dieta. Para comparação de proporções, utilizaram-se testes não paramétricos: Qui quadrado, McNemar e testes paramétricos: Teste t de Student para amostras relacionadas com nível de significância de 5%. Resultados: A média geral da pressão arterial sistólica foi de 100,34 ± 8,38 mmHg e da diastólica 61,33 ± 9,55 mmHg, sendo 4,4% a prevalência de hipertensão do avental branco e 2,2% a prevalência de hipertensos (p=0,0001). A faixa etária dos 7 aos 12 anos (83,3%) foi estatisticamente significante (p=0,0001). A obesidade correspondeu a 44,4% e sobrepesos 46,7%. A maioria era procedente da região metropolitana de Belém e das classes econômicas C e D. O peso adequado ao nascer esteve presente em 59,2% (p=0,0001), o aleitamento materno por no mínimo 6 meses em 57% (p=0,0001) e não ter o hábito de acrescentar sal a alimentação em 68% (p=0,0026). Conclusão: Observou-se baixa prevalência de hipertensão arterial, apesar da sua relevância. Sobrepeso e obesidade foram grupos com semelhança percentual. A pressão arterial normal relacionou-se ao peso adequado ao nascer, ao aleitamento materno por, no mínimo, 6 meses e ao hábito de não acrescentar sal à dieta. A redução da prevalência de HAS esteve diretamente relacionada a um maior número de consultas, contudo sem variação relevante entre os níveis pressóricos aferidos em uma mesma consulta.