Pressão arterial em crianças e adolescentes atendidos no ambulatório de obesidade infantil da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.

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01-01-2009

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VENTURIERI, Maissara Obara; PRAZERES, Maria Meire Barbosa. Pressão arterial em crianças e adolescentes atendidos no ambulatório de obesidade infantil da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Orientadora: Anabela do Nascimento Moraes; Coorientadora: Olga Maria Domingues das Neves. 2009. 100 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4827. Acesso em:.
Introdução: A aferição da pressão arterial é o procedimento mais importante para a identificação de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), cujo diagnóstico é realizado com maior freqüência em pacientes com idade avançada, porém o seu início pode ocorrer ainda na infância. Trata-se de uma doença que resulta de causas multifatoriais, destacando-se a obesidade como importante fator de risco. Objetivos: Conhecer a pressão arterial em crianças e adolescentes em seguimento no ambulatório de obesidade. Casuística e Método: Estudo observacional e prospectivo da pressão arterial de 90 crianças e adolescentes entre 7 a 17 anos de idade, acompanhadas no ambulatório de obesidade infantil, no período de setembro de 2007 a maio de 2008. A pressão arterial foi mensurada seguindo os parâmetros estabelecidos pelo relatório The Fourth (2004) e da V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2006). Estudaram-se as seguintes variáveis: idade, sexo, índice de massa corporal, nível socioeconômico, antecedentes familiares, peso ao nascer, tempo de aleitamento materno exclusivo e hábito de acrescentar sal à dieta. Para comparação de proporções, utilizaram-se testes não paramétricos: Qui quadrado, McNemar e testes paramétricos: Teste t de Student para amostras relacionadas com nível de significância de 5%. Resultados: A média geral da pressão arterial sistólica foi de 100,34 ± 8,38 mmHg e da diastólica 61,33 ± 9,55 mmHg, sendo 4,4% a prevalência de hipertensão do avental branco e 2,2% a prevalência de hipertensos (p=0,0001). A faixa etária dos 7 aos 12 anos (83,3%) foi estatisticamente significante (p=0,0001). A obesidade correspondeu a 44,4% e sobrepesos 46,7%. A maioria era procedente da região metropolitana de Belém e das classes econômicas C e D. O peso adequado ao nascer esteve presente em 59,2% (p=0,0001), o aleitamento materno por no mínimo 6 meses em 57% (p=0,0001) e não ter o hábito de acrescentar sal a alimentação em 68% (p=0,0026). Conclusão: Observou-se baixa prevalência de hipertensão arterial, apesar da sua relevância. Sobrepeso e obesidade foram grupos com semelhança percentual. A pressão arterial normal relacionou-se ao peso adequado ao nascer, ao aleitamento materno por, no mínimo, 6 meses e ao hábito de não acrescentar sal à dieta. A redução da prevalência de HAS esteve diretamente relacionada a um maior número de consultas, contudo sem variação relevante entre os níveis pressóricos aferidos em uma mesma consulta.

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