Navegando por Assunto "Nosocomial infection"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo clínico-epidemiológico de um surto de infecção da corrente sanguínea por pseudomonas aeruginosa em unidade neonatal de um hospital de ensino(2007) BOULHOSA, Daniele da Costa; VENCELAU, Janey Melo; BEZERRA, Sarah Silva; CARNEIRO, Irna Carla do Rosário Souza; http://lattes.cnpq.br/4389330944043163; https://orcid.org/0000-0002-6797-7735A corrente sanguínea representa o sítio mais comum de infecção nosocomial em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTINs). Surtos de infecção por bactérias gram-negativas como o Pseudomonas aeruginosa em UTIN podem ser uma ameaça à vida dos neonatos, contribuindo para uma elevada morbi-mortalidade nesta população. Nosso trabalho teve como objetivo estudar um surto de infecção da corrente sangüínea (ICS) por Pseudomonas aeruginosa na Unidade de Neonatologia da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará descrevendo suas características clínico-epidemiológicas, no período de Janeiro de 2004 a Junho de 2006. Foi realizado um estudo do tipo transversal, descritivo, baseado na revisão dos prontuários dos pacientes considerados casos. Os casos de ICS por Pseudomonas aeruginosa ocorreram no período de janeiro de 2004 a outubro de 2005, envolvendo 13 recém-nascidos. Do total de pacientes, 61,5% dos recém nascidos foram do sexo masculino, com peso entre 900g e 2.280g (1533,1 ± 419,1) e idade gestacional entre 29 e 37 semanas (33,53 ± 2,5 semanas). Todos os pacientes (100%) realizaram antibioticoterapia empírica prévia, 53,8% fizeram uso prévio de Imipenem e 84,6% foram submetidos à ventilação mecânica. O tempo médio entre a internação e o aparecimento da ICS (bacteremia) foi de 17,53 ± 17,56 dias. A taxa de cepas multirresistentes foi de 30,8%. O grupo de estudo apresentou uma taxa de mortalidade associada à infecção de 46,2%. As infecções da corrente sanguínea por Pseudomonas aeruginosa ocorrem tardiamente em neonatos prematuros, ventilados mecanicamente, em uso de antibioticoterapia de amplo espectro, sendo responsáveis por elevada mortalidade. A taxa de multirresistência tem sido elevada entre isolados de Pseudomonas aeruginosa em unidades neonatais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Infecções hospitalares em enfermaria pediátrica do Hospital Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará(2008) LOBATO, Edienny Augusta Tocantins Viana; BERNARDES, Marcelo Victor Flores; LUNA, Raphael Ferreira de Castro; DAMASCENO, Ana Cláudia Alves; http://lattes.cnpq.br/6202464010989232As Infecções Hospitalares (IH) são motivo de preocupação na atualidade por seus efeitos sobre os custos hospitalares e aumento da morbimortalidade dos pacientes internados. Em crianças, as IH adquirem destaque pelas características peculiares à faixa etária pediátrica, fazendo com que sejam mais susceptíveis e sujeitas a complicações com maior repercussão para a saúde. Objetivo. Avaliar a incidência e aspectos clínico-epidemiológicos das Infecções Hospitalares (IH) em enfermaria pediátrica de Hospital Universitário localizado na Amazônia Oriental no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007. Método. Realizou-se um estudo observacional transversal baseado na coleta de dados de todos os pacientes hospitalizados na enfermaria pediátrica. A definição de IH foi determinada de acordo com os critérios utilizados pelo CDC. Resultados: No período avaliado foram hospitalizadas 1.403 crianças na enfermaria pediátrica. Dos pacientes estudados, 118 apresentaram infecção hospitalar autóctone e 33 pacientes foram referenciados de outros hospitais do estado, em decorrência de infecção hospitalar, para tratamento no referido hospital. A incidência de IH autóctones foi de 8,41 pacientes com infecções para cada 100 admissões. Do total de pacientes com IH, 23,1% apresentaram mais de uma infecção, totalizando 193 IH. A maioria dos pacientes pediátricos com IH possuía idade igual ou inferior a três anos. Os sítios infecciosos mais freqüentes, correlacionando com fatores de risco para IH, foram: pneumonias (desnutrição, longa permanência hospitalar); infecções urinárias (procedimentos invasivos do trato urinário: cateterização, cistostomia); infecções do sistema nervoso central (meningites/ventriculites) em pacientes hidrocefálicos submetidos à derivação ventrículo-peritoneal. Diferentes graus de desnutrição e tempo prolongado de permanência hospitalar foram os fatores mais associados. Os agentes etiológicos mais freqüentemente isolados responsáveis pela IH dos pacientes, foram: Staphylococcus coagulase negativo (S. epidermidis); Pseudomonas sp (P. aeruginosa) e Klebsiella sp. Dentre os fungos, houve destaque para Candida sp. Em vários casos foram detectados perfis de resistência bacteriana significativos. Dos 109 pacientes que evoluíram para óbito na enfermaria, em 20,1% o óbito decorreu do quadro de IH autóctone e em 6,5% por infecções alóctones.