Navegando por Assunto "Mulher negra"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Cartografia da história de vida de minha mãe, com base na personagem Zeca, na dramaturgia “Zeca de uma cesta só”(2022-12-21) SOUZA, Victória Inês Oliveira de; FLORES, Andréa Bentes; http://lattes.cnpq.br/4347358203729416Este artigo tem como intuito cartografar aproximações entre a história ficcional da personagem Zeca, do espetáculo “Zeca de uma Cesta Só” e a história de vida de minha mãe, Márcia, ambas mulheres negras e empregadas domésticas. Faço isso a partir de uma perspectiva política e social acerca dessas mulheres e da herança histórica de escravidão no Brasil, que designa às escravas negras papéis até certo ponto semelhantes aos das empregadas domésticas atualmente. Falo ainda sobre a importância do teatro como potência de representação de camadas sociais, ficcionalizando histórias reais de corpos marginalizados pela sociedade.Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização - Artigo Acesso aberto (Open Access) Onde está Tereza?: a “presença” da mulher negra no livro didático(2018-08-17) SENNA, Daniela de Oliveira; LINHARES, Anna Maria Alves; http://lattes.cnpq.br/3081434819616255Recai sobre a mulher negra o silêncio das fontes. A historiografia ocultou, na maioria das vezes, as ações femininas de maior relevância restringindo-se a citar alguns fatos mais simples e a colocar as mulheres, em geral e, em particular, as negras, em lugar de subordinação, ou seja, sempre na retaguarda dos homens ou esperando por eles. Essa construção histórica materializa-se nas representações presentes no livro didático, instrumento tão difundido nas escolas brasileiras. Nesse sentido, um dos objetivos deste trabalho é compreender como a mulher negra tem sido abordada no livro didático de História (LDH). Ele expressa um corpo de ideias e de percepções que são correntes na sociedade e no meio acadêmico, é um instrumento pedagógico de grande alcance que tem sido disputado por diversos campos de saberes, nele a presença da mulher é subsumida, da mulher negra é praticamente invisível. Contudo, ficou evidente a importância que adquire no cotidiano escolar, constituindo uma ferramenta pedagógica de grande amplitude e alcance, o que representa, por si só, um ganho positivo. No entanto, ele requer atualizações e, quem sabe, apoio. Nesse sentido, e de forma propositiva, buscou-se a construção de um recurso pedagógico complementar, as tiras em quadrinhos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Representação feminina negra no romance chove nos campos de cachoeira, de Dalcídio Jurandir(2017-04-12) CRUZ, Lariça Rosa da; LOBATO, Ladyana dos Santos; http://lattes.cnpq.br/8841346138900610Este estudo é direcionado para a análise da representação feminina negra na obra Chove nos Campos de Cachoeira, do escritor paraense Dalcídio Jurandir. Refere-se, mais especificamente, a representação da personagem Amélia. Para o tratamento das questões alusivas à raça e gênero na literatura contou-se, principalmente, com os estudos teóricos de Filho (2004), Evaristo (2009) e Duarte (2013). Com a análise, notou-se que a representação da personagem na narrativa apresenta caráter de transição, já que é representada a partir da visão estereotipada, assim como através da desconstrução do estereótipo. A visão estereotipada empregada na obra aponta para a situação de discriminação e miséria atribuída ao sujeito negro decorrente do período escravocrata. Deste modo, a ruptura do estereótipo demonstra um cenário destoante do que era previsto para uma mulher negra na literatura canônica, isto é, proporciona a quebra de preconceito e silenciamento a respeito do sujeito feminino negro.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) O retrato da mulher negra oitocentista através do romance “Hortência” (1888): entre o passado e o presente(2024-08-17) SILVA, Maurinea Albuquerque Ribeiro da; LINHARES, Anna Maria Alves; http://lattes.cnpq.br/3081434819616255; https://orcid.org/0000-0001-7548-9259O artigo propõe-se a analisar a obra literária intitulada “Hortência” (1888) de João Marques de Carvalho (1866-1910), um autor paraense inserido na escola literária naturalista. O livro em questão é utilizado como fonte histórica para uma pesquisa que aborda o gênero em duas perspectivas distintas. A primeira trata da interseccionalidade, conceito criado por Kimberlé Crenshaw em 1989, com o intuito de destacar a interconexão entre raça e gênero. A segunda perspectiva aborda a noção de longa duração, tendo Fernand Braudel como principal referência para esta discussão. Para Braudel, a longa duração representa a união de eventos que se entrelaçam independentemente de sua dificuldade ou período temporal. Portanto, o objetivo central do artigo é analisar a obra “Hortência” a fim de compreender como Marques de Carvalho descreve a mulher do século XIX, especificamente a mulher negra. A proposta é examinar se a visão do autor e as diversas formas como ele retrata essa mulher durante os eventos narrados no livro refletem a sociedade contemporânea. Busca-se compreender se, atualmente, a sociedade ainda enxerga essas mulheres da mesma maneira ou se houve mudanças ao longo do tempo.