Navegando por Assunto "Leucemia"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da aderência ao tratamento com imatinib na leucemia mielóide crônica: um estudo retrospectivo em um hospital da Amazônia brasileira(2019) ANDRADE, Alan Rodrigues; LEITÃO, Daniel da Silva; HAMOY, Moisés; http://lattes.cnpq.br/4523340329253911Introdução: Houve uma revolução no tratamento da leucemia mieloide crônica desde a introdução do imatinib. No entanto, a aderência do paciente ao tratamento, possui um grande impacto na resposta obtida com o tratamento médico. O objetivo desse trabalho foi analisar a adesão medicamentosa e os fatores que a influenciaram em pacientes portadores de leucemia mieloide crônica de um hospital de referência da Amazônia Brasileira. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo o qual incluiu 120 pacientes com leucemia mieloide crônica, de janeiro de 2002 a dezembro de 2014. A aderência foi estimada pela Proportion of Days Covered (Proporção de Dias Cobertos) e a persistência através da curva de Kaplan-Meier. Os dados foram analisados no software Epi Info 7® enquanto que as análises das variáveis contínuas e categóricas foram realizadas pelos testes de Mann-Whitney e o exato de Fisher, respectivamente. Resultados: Vinte e sete pacientes (22,5%) foram considerados não aderentes. Houve uso irregular de medicamentos e desinteresse pelo tratamento em 20,83% (n=25) dos quais 13 foram considerados não aderentes (p <0,001). 26,67 % (n=32) abandonaram o tratamento em algum período. Destes, 56,25% (n= 18) eram não aderentes (p <0,001). Distância até o hospital, falta de medicação e efeitos colaterais foram todos não significativos para a baixa adesão. Ao final de 360 dias de follow-up, 44,16% (n=53) dos pacientes apresentaram quebra da persistência, cuja média foi de 255 dias. Conclusão: A adesão encontrada neste estudo foi semelhante à encontrada em outros estudosdo gênero. Os únicos fatores que influenciaram negativamente a adesão foram o desinteresse eo abandono do tratamento, o que pode refletir a necessidade de educar individualmente ospacientes portadores de leucemia mieloide crônica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação dos polimorfismos FAS -670A/G e FASL -124A/G em pacientes portadores de leucemia e linfoma(2022) MOTA, Aline Carolina Castro; CAMPELO, Paulo Afonso Santos; BURBANO, Rommel Mario Rodríguez; http://lattes.cnpq.br/4362051219348099; https://orcid.org/0000-0002-4872-234X; VALLINOTO, Antonio Carlos Rosário; http://lattes.cnpq.br/3099765198910740; https://orcid.org/0000-0003-1135-6507Introdução: Diversos polimorfismos dos genes FAS e FASL estão sendo associados a um aumento na susceptibilidade a várias patologias, como síndrome linfoproliferativa, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose múltipla, tireodite de Hashimoto e variados tipos de câncer, por exemplo, de próstata, mama e pulmão. Logo, neste trabalho, objetiva-se avaliar a presença e descrever a ocorrência e a prevalência dos polimorfismos FAS -670A/G e FASL -124A/G em pacientes diagnosticados com leucemia ou linfoma. Material e método: O estudo em questão é do tipo transversal e de caráter descritivo com uma abordagem quantitativa dos dados obtidos. A coleta de material biológico de pacientes oncológicos com diagnóstico de leucemia e linfomas se deu no banco de dados do Hospital Ophir Loyola (HOL), e analisado no Laboratório de Virologia (LABVIR) da Universidade Federal do Pará (UFPA). A identificação dos genótipos dos polimorfismos foi realizada pela técnica de PCR em tempo real. Os dados obtidos foram armazenados e agrupados por meio de tabelas e os cálculos de prevalência e de associação entre os polismorfismos nos genes FAS e FASL e o diagnóstico de leucemia/linfoma foram realizados por meio dos testes de Qui-Quadrado e Teste G. Resultados: Os polimorfismos dos genes FAS e FASL foram pesquisados em um grupo populacional composto por 221 amostras de pacientes, onde 205 tinham o diagnóstico de leucemia e 16 o de linfoma. Para efeito comparativo, utilizou-se a prevalência genotípica desses polimorfismos encontrados numa amostra de população saudável (controle) no estudo de Santana et al. (2013). Porém, não se observou relevância estatística na frequência genotípica e nem na frequência alélica na análise de ambos os polimorfismos. Discussão: No presente estudo avaliamos a possível associação entre os polimorfismos dos genes FAS e FASL com o desenvolvimento de leucemias e linfomas, porém sem observarmos resultados significantes. Ao que diz respeito a esta pesquisa, as características de distribuição genotípica e alélica dos polimorfismos do gene FAS -670 e do gene FASL -124 observadas nesse estudo apresentaram semelhança com outros resultados obtidos na literatura. É preciso levar em consideração algumas limitações presentes neste estudo, como o número pequeno de amostras estudadas, além da falta de dados mais específicos sobre os pacientes e suas doenças, o que poderia contribuir para uma maior análise do envolvimento dos polimorfismos. As diferenças das frequências alélicas e genotípicas observadas ao compararmos os resultados do presente estudo com aquelas descritas em outras pesquisas podem ser devidas as diferenças de composição étnica das populações estudadas, considerando que a população de Belém tem uma composição híbrida constituída da mistura de brancos, negros e índios. Conclusão: Assim sendo, nossos resultados não nos permite sugerir qualquer relação entre os polimorfismos de FAS/FASL e a ocorrência de leucemias e linfomas, sendo necessário para isso uma abordagem mais ampla e com um maior número de amostras, sempre levando em consideração as diferenças étnicas das populações.