Análise da aderência ao tratamento com imatinib na leucemia mielóide crônica: um estudo retrospectivo em um hospital da Amazônia brasileira

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Data

01-01-2019

Orientador(es)

HAMOY, Moisés Lattes

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ANDRADE, Alan Rodigues; LEITÃO, Daniel da Silva. Análise da aderência ao tratamento com imatinib na leucemia mielóide crônica: um estudo retrospectivo em um hospital da Amazônia brasileira. Orientador: Moisés Hamoy. 2019. 42 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3160. Acesso em:.
Introdução: Houve uma revolução no tratamento da leucemia mieloide crônica desde a introdução do imatinib. No entanto, a aderência do paciente ao tratamento, possui um grande impacto na resposta obtida com o tratamento médico. O objetivo desse trabalho foi analisar a adesão medicamentosa e os fatores que a influenciaram em pacientes portadores de leucemia mieloide crônica de um hospital de referência da Amazônia Brasileira. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo o qual incluiu 120 pacientes com leucemia mieloide crônica, de janeiro de 2002 a dezembro de 2014. A aderência foi estimada pela Proportion of Days Covered (Proporção de Dias Cobertos) e a persistência através da curva de Kaplan-Meier. Os dados foram analisados no software Epi Info 7® enquanto que as análises das variáveis contínuas e categóricas foram realizadas pelos testes de Mann-Whitney e o exato de Fisher, respectivamente. Resultados: Vinte e sete pacientes (22,5%) foram considerados não aderentes. Houve uso irregular de medicamentos e desinteresse pelo tratamento em 20,83% (n=25) dos quais 13 foram considerados não aderentes (p <0,001). 26,67 % (n=32) abandonaram o tratamento em algum período. Destes, 56,25% (n= 18) eram não aderentes (p <0,001). Distância até o hospital, falta de medicação e efeitos colaterais foram todos não significativos para a baixa adesão. Ao final de 360 dias de follow-up, 44,16% (n=53) dos pacientes apresentaram quebra da persistência, cuja média foi de 255 dias. Conclusão: A adesão encontrada neste estudo foi semelhante à encontrada em outros estudosdo gênero. Os únicos fatores que influenciaram negativamente a adesão foram o desinteresse eo abandono do tratamento, o que pode refletir a necessidade de educar individualmente ospacientes portadores de leucemia mieloide crônica.

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