Navegando por Assunto "Leishmaniose visceral"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do swab oral como método de coleta de amostra não invasiva para o diagnóstico molecular indivíduos suspeitos de leishmaniose visceral por Leishmania (leishmania) infantum chagasi no Estado do Pará(2022-07-07) CASTRO, Ádria de Oliveira; SILVA, Ivoneide Maria da; http://lattes.cnpq.br/5206284058104362; RAMOS, Patrícia Karla Santos; http://lattes.cnpq.br/9369669215667717; https://orcid.org/0000-0002-0275-0994A Leishmaniose Visceral Americana (LVA), é uma doença de evolução crônica causada, no Brasil, pelo protozoário Leishmania (Leishmania) infantum chagasi. Apresenta quadro clínico súbito ou gradual e, na ausência de diagnóstico e tratamento adequados, esse quadro pode evoluir a óbito. Por isso, a pesquisa de métodos alternativos de extração de DNA, que sejam rápidos, práticos, livres de contaminação e eficazes em relação à quantidade, qualidade e possibilidade de amplificação por Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), é importante, devido a sua possibilidade de aplicação em métodos diagnósticos. Assim, a utilização da saliva, coletada a partir do “swab”, considerado um método de coleta não invasivo, possui potencial atrativo no teste laboratorial para o diagnóstico da LVA. Visto que, na maioria dos casos, os pacientes estão debilitados por conta da doença. Com isso, o objetivo deste estudo foi: Avaliar a eficiência do "swab" oral na detecção de Leishmaniose Visceral por L. (L.) i. chagasi e comparar os resultados com os da sorologia e com o soro utilizado na qPCR. indivíduos residentes em área endêmica de leishmaniose visceral no Estado do Pará. Neste trabalho, foram realizadas coletas de amostras de “swab” e soro de 17 pacientes, originando 34 amostras, as quais foram submetidas à qPCR. Foi possível detectar o DNA de L. (L.) i. chagasi em células da mucosa oral, coletadas através do “swab”, em 64,70% (11/17), utilizando o par de primer LEISH-1/LEISH-2. Com os resultados preliminares deste estudo, verificamos que o par de primer LEISH-1/LEISH-2 foi mais sensível para L. (L.) i. chagasi quando comparado com o par RV1/RV2 que obteve apenas 52,95% (09/17) de detecção para o DNA do parasita. Os resultados descritos apontam para a possibilidade da utilização das células da mucosa oral no diagnóstico da LVA quando empregada a qPCR, podendo constituir uma alternativa não invasiva de investigação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Leishmaniose visceral americana em crianças internadas no Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém-Pa: outubro de 2004 a março de 2006(2007) ARAÚJO, Karina de Nazaré Ferreira de; WANDERLEY, Lorena Mota; MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa; http://lattes.cnpq.br/5536136455627983; https://orcid.org/0000-0002-3156-3493A leishmaniose visceral americana (LVA), doença muito prevalente na faixa etária pediátrica, representa um risco para esta população, uma vez que pode evoluir para a forma potencialmente grave se não tratada de maneira apropriada. Considerando a importância sempre presente em conhecer o estado atual da doença, em crianças, optou-se em realizar esta investigação, cujo objetivo foi descrever o perfil clínico-epidemiológico de crianças com LVA internadas no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, Pará, no período de outubro de 2004 a março de 2006. Foi realizado um estudo descritivo do tipo transversal, em crianças com idade até 12 anos internadas na enfermaria de pediatria do HUJBB, com diagnóstico confirmado da doença e sem tratamento prévio. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de um questionário padrão aos seus responsáveis, sendo algumas informações coletadas a partir da revisão de prontuários dos pacientes. A todos foi solicitado que assinassem um termo de consentimento livre e esclarecido. Este trabalho foi aprovado por um Comitê de Ética em Pesquisa com Humanos. Constituíram a presente amostra 83 pacientes, sendo 53,0% (44/83) do sexo masculino e, quanto a faixa etária, o maior grupo foi de 1 a 3 anos, com 58,0% (48/83) participantes. Todos os pacientes procediam do estado do Pará e os municípios com maior número de casos foram Mocajuba e Moju, com 10,8% (9/83), cada. De janeiro a dezembro de 2005, a maior concentração de casos ocorreu no mês de agosto, com 13 internações. Detectou-se que 66,3% (55/83) dos participantes tiveram contato com algum animal envolvido na cadeia de transmissão da doença, antes do inicio dos sintomas. Dentre as manifestações clínicas predominaram, em mais de 90% dos casos, a febre, a hepatoesplenomegalia e o aumento do volume abdominal. A anemia esteve presente em 100% dos pacientes. O método de confirmação diagnóstica mais utilizado foi o mielograma, que mostrou a presença de leishmania em 84,0% (59/71), seguido pela reação de imunofluorescência indireta, com 61,2% (51/83) dos casos. Os resultados deste estudo mostram que a doença mantém sua história natural clássica. O conhecimento do quadro clínico mais freqüente da doença, assim como os locais de possível maior ocorrência da doença, são dados que sempre devem ser lembrados no diagnóstico diferencial das síndromes febris acompanhadas de hepatoesplenomegalia, especialmente em crianças procedentes de zona rural.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil clínico, epidemiológico e laboratorial de crianças com leishmaniose visceral, internadas no Hospital Universitário João De Barros Barreto, no período de janeiro de 1993 a dezembro de 2003(2006) ALMEIDA, Augusto Cesar Costa De; GOMES, Victor Hugo Guerreiro Américo; TABOSA, Yuri Ferreira; CRESCENTE, José Ângelo Barletta; http://lattes.cnpq.br/5243773796185944A situação epidemiológica da leishmaniose visceral, no estado do Pará, nos últimos anos, mostrou que todo o trabalho que vem sendo desenvolvido não foi suficiente para evitar a expansão da doença, levando a crer que as medidas empregadas não foram efetivas. Sabendo que os indivíduos na faixa etária pediátrica representam a maioria dos casos de leishmaniose visceral, e que esta doença é potencialmente grave se não tratada de maneira apropriada e sem demora, faz-se necessário estudar o perfil clínico e epidemiológico das crianças acometidas em nossa região, para que dessa forma o diagnóstico possa ser feito de maneira precoce, diminuindo assim a morbidade e mortalidade da doença. Para isto, foi realizado um estudo observacional, transversal, retrospectivo, a partir da análise de prontuários médicos de pacientes internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, no período de janeiro de 1993 a dezembro de 2003, em Belém, Pará. Foram incluídos no estudo 252 pacientes na faixa etária de 0 a 12 anos, provenientes de municípios paraenses (casos autóctones), com o diagnóstico, no momento da alta, de leishmaniose visceral. Observou-se que o sexo masculino foi o mais prevalente, correspondendo a 58,7% dos indivíduos e a faixa etária com maior concentração de pacientes foi a de 1 a 4 anos de idade (69% dos casos). O município paraense com maior procedência de casos foi Mocajuba, com 25 indivíduos (9,92%). Constatou-se que a maioria dos pacientes (69%) estava doente há mais de 2 meses no momento da internação. Entre as manifestações clínicas, predominaram, em mais de 90% dos casos, a distensão abdominal, as visceromegalias, a febre e a palidez cutâneo-mucosa. O aumento do fígado e do baço guardou relação com o tempo de duração da doença, predominando o primeiro sobre o segundo. Complicações infecciosas estiveram presentes em 105 pacientes (41,66%), merecendo destaque a pneumonia, observada em 29,36% dos casos. A alteração hematológica mais freqüente foi a anemia, presente em 92,06% dos pacientes. A taxa de letalidade observada foi 3,17%, sendo as infecções e os fenômenos hemorrágicos os eventos mais associados ao óbito. Os autores alertam a necessidade do conhecimento das características clínico-epidemiológicas da leishmaniose visceral no estado do Pará, em especial os sinais de gravidade e suas complicações, para que possa haver o correto diagnóstico e tratamento precoce da doença.