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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O saber ribeirinho como vetor do trabalho pedagógico: uma experiência junto a moradores da comunidade do rio Pirocaba(2022-07-19) AMARAL, Luiz Cleibson Ferreira; TOUTONGE, Eliana Campos Pojo; http://lattes.cnpq.br/1223748500489517; https://orcid.org/0000-0002-7466-3996O presente trabalho discute os saberes da comunidade rural-ribeirinha do Pirocaba, tomando as lógicas do pensar, agir e fazer que, de certo modo, se espraiam nos modos de organização da vida produtiva dos moradores, afim de uma problematização acerca de sua valorização e sentido à escola. A ideia central foi mapear os saberes pelas vozes e registros de moradores adultos e crianças, visando problematizar a escola do campo em sua ação pedagógica e curricular, no sentido de um ensino significativo e alinhado com a realidade do sujeito e contexto ribeirinho. Como fundamento nos embasamos nos pressupostos de autores que discutem o tema, e mais especialmente, em Brandão (2002); quando trata de uma lógica comunitária de construir e fazer circular o saber pela mediação da cultura e o mundo rural. Metodologicamente, o estudo de abordagem qualitativa, perpassou o uso de procedimentos/instrumentos tais como a observação, o registro fotográfico, entrevistas com moradores e oficinas com algumas crianças. Como resultado, podemos reafirmar a existência dos saberes da comunidade ribeirinha do Pirocaba alinhados a subsistência de vida, a integração com a natureza e a produção/transmissão/circularidade do saber por eles no cotidiano da comunidade. Estes saberes e processos sinalizam formas próprias de agir, fazer e pensar de um povo em sua peculiaridade e cultura. Estas indicações assinalam para uma escola que estabeleça uma conexão entre o ensino formal e o informal, oportunizando aos educandos-educadores; um currículo-vida, cultura-educação, a (re)construção do ensino com outras possibilidades, na qual a escola seja um espaço plural e vivo, e um ensino que, educandos e educadores, os façam, coletivamente, pensar, reafirmar, compreender que somos sujeitos de cultura e da Amazônia.