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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Geocronologia do granito meruoca e diques associados, província borborema , noroeste do estado do Ceará
    (2010) TEIXEIRA, Mayara Fraeda Barbosa; MOURA, Candido Augusto Veloso; http://lattes.cnpq.br/1035254156384979
    Nas proximidades da Cidade de Sobral, no noroeste do Estado do Ceará, ocorre um batólito granítico, limitado pela zona de falhas Café-Ipueiras, conhecido na literatura com Granito Meruoca. A oeste deste corpo corre um feixe de diques subparalelos, orientados na direção E-W que, por vezes, chegam a interliga-se com o Granito. Tratase do Feixe de Diques de Coreaú. Este magmatismo está inserido, no Domínio Médio Coreaú que engloba um embasamento paleoproterozóico composto predominantemente de gnaisses migmatíticos e rochas metassedimentares, e rochas metassedimentares e vulcânicas do Neoproterozoíco. Este conjunto de rochas é intrudido por granitos sin- e pós-tectônicos em relação ao evento Brasiliano. Este trabalho apresenta dados geocronológicos obtidos pelo método de evaporação de Pb em zircão, em rochas do Granito Meruoca e dos Diques de Coreaú, com o objetivo de investigar a contemporaneidade entre este plúton granítico e os diques. Devido ao baixo teor de Pb nos cristais de zircão ou alguma particularidade que dificultava a ionização de Pb, as idades 207Pb/206Pb foram obtidas em um grupo de três ou quatro cristais depositados no filamento. Este procedimento, e a presença de cristais de zircão herdados em amostras do Granito Meruoca e dos Diques de Coreaú dificultaram a obtenção de idades de cristalização dessas rochas. No entanto, foi possível obter a idade de 518 ± 34 Ma em um dos conjuntos de cristais de zircão Granito Meruoca, que foi interpretada como a idade de cristalização desse plúton. Ela é similar a idade recentemente publicada de 523 ± 9 Ma utilizando o método U-Pb em zircão com SHRIMP. Para os Diques de Coreaú foi possível obter a idade de 523 ± 20 Ma, que é similar a idade de cristalização aqui sugerida para o Granito Meruoca. Este resultado vem ratificar estudos geológicos desenvolvidos anteriormente que sugerem a contemporaneidade entre o magmatismo do Granito Meruoca e o Feixe de Diques de Coreaú.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Geocronologia e evolução crustal dos granitóides associados ao Diopsídio-norito pium, região de vila Cedere III, Canaã dos Carajás.Província Carajás
    (2013) RODRIGUES, Edson Alves; TORO, Marco Antonio Galarza
    A região de Vila Cedere III localiza-se em Canaã dos Carajás e está situada entre os domínios Rio Maria e Carajás. Esta região denominada “Subdomínio de Transição” é formada por uma ampla diversidade de rochas com idades meso e neoarqueanas. As unidades antes inseridas no Complexo Xingu compreendem tonalitos e trondhjemitos (TTG); granitos de afinidade cálcio-alcalina; dioritos a granodioritos cálcio-alcalinos; tonalitos/trondhjemitos (Pedra Branca) e granitos subalcalinostipo-A (Suíte Planalto). Esta região apresenta similaridade com o Domínio Rio Maria, assim como também é intensamente afetado por eventos tectônicos e magmáticos relacionados à evolução do Domínio Carajás. Os granitóidesaflorantes na região de Vila Cedere III caracterizam-se como corpos alongados e podem ser correlacionados a monzosienogranitos, com hornblenda e biotita, subalcalinos e metaluminosos, com afinidade tipo-A, caracterizando o magmatismo tipo Planalto. Além disso, apresentam similaridades com a Suíte Pedra Branca e outros corpos granitóides do Domínio Carajás. As variações texturais e mineralógicas permitiram definir quatro variedades denominadas: Biotita-hornblenda tonalito; Biotita-hornblenda granodiorito; Biotita-hornblenda ou hornblenda-biotita Monzogranito e Biotita sienogranito.O estudo geocronológico realizado pelo método de evaporação-ionização de Pb em zircão forneceram idades médias de 2741,9±0,5 Ma; 2739,7±0,7 Ma e 2739,5±0,9 Ma,interpretadas como idades de cristalização,sendo correlacionadas ao evento magmático Neoarqueano (2,75 - 2,70 Ga) registrado nesta província, caracterizado por intenso retrabalhamentocrustal e originando os granitóides das suítes Planalto, Pedra Branca e rochas associadas. Os dados Sm-Nd das rochas estudadas indicaram idades modelo (TDM) entre 3,11 a 2,91 Ga, sugerindo que estas são derivadas de fontes mantélicas, enquanto que os valores de Nd(t) entre –2,22 e 0,30 são indicativos do envolvimento de fontes crustais durante sua formação. As idades modelo obtidas neste trabalho confirmam um importante período de formação de crosta no Mesoarqueano na Província Carajás.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Geocronologia e Petrografia da porção nordeste do Granito Chaval - Noroeste da Província Borborema
    (2013) NOGUEIRA, Bruna Karine Correa; GORAYEB, Paulo Sergio de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4309934026092502
    A região noroeste da Província Borborema é conhecida pela diversidade da granitogênese, seja de suas naturezas cronológica ou tectônicas, elevando a importância desses eventos magmáticos no contexto regional, produzindo terrenos metamórfico-magmáticos de alta complexidade, representando estágios avançados de geração de magmas durante processos deformacionais antigos. O evento Brasiliano nesse contexto é de valiosa importância devido seu domínio regional afetando toda a Província Borborema com continuidade para o continente africano (evento Pan-Africano). Sua evolução em relação às mudanças geotectônicas globais, que envolvem colagens de continentes, fechamento de oceanos, formação de orógenos, assim como uma sucessão de pulsos magmáticos que se estenderam durante todo o evento, formando grandes suítes migmatítica-graníticas, marcando vários episódios de deformação e injeção de magmas. Sendo assim, com os estudos geocronológicos busca-se melhor entendimento desses eventos magmáticos, sua temporização e contextualização na formação das unidades litológicas que compõem o atual quadro do noroeste da Província Borborema. O Granito Chaval localizado no extremo noroeste da Província Borborema é um exemplo de pluton que necessitava de uma revisão de dados em razão da discrepância de valores de idades existentes na literatura, e aplicações de métodos geocronológicos mais precisos de estudo o que foi feito neste trabalho, com os novos dados foi possível também fazer um estudo comparativo com outros corpos graníticos melhor conhecidos nesta região e discutir o significado das idades existentes e contextualiza-las na evolução do NW da Província Borborema. Estudos geocronológicos anteriores obtiveram idades variadas (1.990 ± 18Ma, 591 ± 10 e 507 ± 27 Ma), deixando assim uma incerteza sobre a idade real de colocação do Granito Chaval. Este trabalho na forma de um TCC objetivou a determinação da idade do Granito Chaval, através de técnicas e métodos mais precisos de datação, como é o caso do método Pb-Pb em zircão. A idade de cristalização obtida resultou no valor de idade média de 633 ± 3,3 Ma, demonstrando que a cristalização Granito Chaval aconteceu no final do Neoproterozoico, e que não pode ser incluído na Suíte Intrusiva Meruoca, que apresenta idades de aproximadamente 523 Ma, e que é considerado um magmatismo pós-tectônico em relação à orogenia Brasiliana. Por outro lado idades mais antigas, como os dos granitos do Complexo Tamboril Santa Quitéria que variam de 664.8 ± 5.2 Ma a 623.9 ± 1.3 Ma que podem ser relacionados com Granito Chaval definindo assim que o mesmo está relacionado com um magmatismo sin a tardi-tectônico em relação à orogenia Brasiliana.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Geocronologia U-Pb da Formação Urupi e geoquímica isotópica Sr-Nd do Grupo Iricoumé, Domínio Erepecuru -Trombetas oeste, província Amazônia central
    (2016-11-14) MAGALHÃES, Lucas Baía; LAFON, Jean Michel; http://lattes.cnpq.br/4507815620234645
    O Domínio Erepecuru-Trombetas, porção norte da Província Amazônia Central, apresenta expressivas associações vulcano-plutônicas Orosirianas. A primeira associação representada pela Formação Igarapé Paboca e Suíte Intrusiva Caxipacoré se formou no intervalo de 1,99 a 1,96 Ga. A segunda associação representada pelo Grupo Iricoumé e pelas suítes intrusivas Água Branca e Mapuera se formou no período de 1,90 a 1,86 Ga. Neste Domínio, há localmente coberturas sedimentares paleoproterozoicas representadas pela Formação Urupi que recobrem as rochas do Grupo Iricoumé. Dados geocronológicos para esta Formação são ausentes. Este trabalho tem como principal objetivo investigar a existência de registros arqueanos e contribuir para o entendimento da evolução paleoproterozoica (orosiriana) a partir de amostras pertencentes ao Grupo Iricoumé e a Formação Urupi no Domínio Erepecuru-Trombetas. Os métodos empregados compreendem petrografia, a datação de rocha magmática por evaporação de Pb em zircão, datação de zircões detríticos por LA-ICP-MS em rochas sedimentares e a geoquímica isotópica Nd-Sr. As idades Pb-Pb em zircão de um riolito do Grupo Iricoumé variam de 1970 ± 28 Ma a 1881 ± 7 Ma. A interpretação dessas idades foi que a idade de cristalização é de 1,89 Ga e as idades mais antigas representam componentes herdados/zircões herdados de rochas geradas no episódio magmático mais antigo de 1,99 Ga. As idades modelos Nd-TDM e Sr-TUR obtidas nas rochas vulcânicas do Grupo Iricoumé apontam para um intervalo entre 2,3 e 2,08 Ga (Período Riaciano) e idades variando de 2,26 a 1,91 Ga, respectivamente. Os resultados não apresentaram evidências de fontes arqueanas nas origens dos magmas paleoproterozóicos. A Formação Urupi apresenta quartzo arenito (>95% de quartzo) com grãos subangulosos à subarrendondados com presença de alguns fragmentos líticos e cherts. Os zircões detríticos de uma amostra de quartzo-arenito foram caracterizados por MEV (microscopia eletrônica de varredura) quanto a sua textura e morfologia como, principalmente, cristais prismáticos, com zoneamentos oscilatórios finamente espaçados e alguns com alta concentração de U. As análises U-Pb in situ por espectrometria de massa com laser ablation (LA-ICP-MS) realizadas nesses zircões indicam duas populações de idades distintas. A primeira população, riaciana, apresenta idades variando entre 2.167 Ma e 2.050 Ma. A segunda população, neoarqueana, fornece idades entre 2.761 Ma e 2.573 Ma. A provável fonte dos zircões detríticos é da Província Transamazonas, a leste da Província Amazônia Central. Onde ocorreram ocorrências de rochas arqueanas e proterozóicas com idades semelhantes às obtidas nos zircões da Formação Urupi. O grão de zircão mais jovem obtido foi de 1.971 Ma (207Pb/206Pb), portanto, pode-se afirmar que a Formação Urupi deve ser mais jovem que o magmatismo de 1,99 Ga relativo a Formação Igarapé Ipaboca/ Suíte intrusiva Caxipacoré.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Geocronologia U-Pb em zircão detrítico e proveniência de arenitos pré-cambrianos da região de Itupiranga-PA
    (2020-02-17) GOMES, Rafael Neto Silva; MOURA, Candido Augusto Veloso; http://lattes.cnpq.br/1035254156384979
    Na Vila de Santa Teresinha do Tauri, Itupiranga-PA, aproximadamente a 100 km ao sul da Usina Hidrelétrica de Tucuruí ocorrem arenitos e brechas conglomeráticas polimíticas intercalados, silexficados vermelho-arroxeados. Esses depósitos foram atribuídos ao Grupo Tucuruí, correlacionados a Formação Gorotire e também ao Vulcanismo Uatumã. A localidade em questão está inserida entre o Domínio Bacajá (Paleoproterozoico) do Cráton Amazônico e o Cinturão Araguaia (Neoproterozoico). Devido a essa complexidade e falta de estudos detalhados e de dados geocronológicos sobre esses depósitos, sua contextualização dentro das grandes unidades e história geológica não podem ser corretamente inferidos. Assim, este trabalho apresenta dados de datação U-Pb zircão detrítico aliados a dados sedimentológicos e petrográficos para verificar padrões de proveniência que permitam discutir a origem e implicações desses depósitos. O perfil sedimentar descrito, às margens do Rio Tocantins, compreende as fácies arenito médio-grosso com estratificação cruzada tabular (At) e cruzada acanalada (Aa), conglomerado maciço (Gm), breacha conglomerática com estratificação cruzada tabular (Bt) e arenito médio com laminação plano-paralela horizontal (App) interpretados como relacionados a rios cascalhosos/entrelaçados dentro de um sistema aluvionar. As medidas de paleocorrente apontam tendência geral para ENE. Os arenitos e conglomerados apresentam maturidade textural e mineralógica muito baixa e são compostos por grãos de fragmentos de rochas diversos (granitos, milonitos, vulcânicas, BIF’s, quartzitos, etc), quartzo e feldspato. As idades U-Pb dos zircões detríticos analisados mostraram uma contribuição principalmente riaciana com idades em torno de 2,0-2,1 Ga com menores contribuições de sedimentos neoarqueanos a siderianos (2,5-2,4 Ga) e mesoarqueanos (em torno de 3,0 Ga). Alguns grãos de zircão apresentaram idades 207Pb/206Pb de até 1,8-1,9 Ga, mas os dados analíticos sugerem que essas idades poderiam ser um pouco mais antigas, o que permite atribuir uma idade máxima de deposição em torno de 2,0-2,1 Ga. Com base nesses dados, as rochas sedimentares de Itupiranga aqui descritas provavelmente não representam uma extensão dos depósitos do Grupo Tucuruí, como foram mapeadas anteriormente. Entretanto, são sugeridas aqui correlações com os depósitos descritos na porção nordeste da Província Mineral de Carajás e a ocorrência de bacias pull-apart de 2,1-2,0 Ga no Domínio Bacajá e adjacências relacionados a colisão transamazônica. São recomendados estudos posteriores de maior extensão e detalhe para validação desta hipótese.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Geologia e geocronologia do Granito Palito e de sua mineralização, depósito aurífero do Palito, Província Aurífera do Tapajós, Itaituba - PA
    (2013) AQUINO, Leonardo Bruno Marreira de; SANTOS, Marcio Dias; http://lattes.cnpq.br/6977793618030488
    O depósito aurífero do Palito consiste em um sistema de veios de quartzo sulfetados mineralizado a Au e Cu, hospedado nos granitos paleoproterozóicos Palito e Rio Novo e localizado na região do rio Jamanxim, extremo leste da Província Aurífera Tapajós, município de Itaituba, sudoeste do Estado do Pará. O Granito Palito é intrusivo no Granito Rio Novo e ambos cortam o Granodiorito Fofoquinha. Dados geocronológicos anteriores forneceram as idades Pb-Pb do Granodiorito Fofoquinha (1946±57Ma), do Granito Rio Novo (1881±4Ma), da unidade gabróica (18723 Ma) e do minério (179318Ma). Entretanto, a idade do granito Palito, objetivo central deste TCC e fundamental para melhor definir o modelo genético do depósito, permanecia desconhecida. Os Granitos Palito e Rio Novo são constituídos por feldspato potássico, plagioclásio, quartzo, biotita, hornblenda e titanita e como acessórios ocorrem apatita, zircão, rutilo, pirita e esfalerita. Os dois granitos foram caracterizados petrograficamente como monzogranito, de caráter cálcio-alcalino, típicos de arco magmático. O minério do Palito é constituído por pirita, calcopirita, esfalerita, bismutinita, além de pirrotita, galena e ouro e os principais minerais de ganga são quartzo, sericita, clorita e carbonato. Os veios mineralizado são controlados por uma zona de cisalhamento transcorrente sinistral rúptil-ductil de direção principal NW-SE que faz parte de uma estrutura regional denominada Lineamento Tocantinzinho. As análises isotópicas para a determinação da idade do Granito Palito foram realizadas no Laboratório de Geologia Isotópica (Pará-Iso) do Instituto de Geociências da UFPA, utilizando a metodologia da evaporação de Pb em cristais de zircão. Os resultados geocronológicos obtidos, revelaram uma idade média de 1883±11Ma para a cristalização do Granito Palito que se superpõe à idade de 1881±4Ma obtida anteriormente para o Granito Rio Novo. As idades dos granitos Palito e Rio Novo permitem interpretá-los como granitos orogênicos tarditectônicos do evento Parauari de idade Orosiriana. Como o depósito do Palito é controlado por uma zona de cisalhamento, a idade desta última não deve divergir muito da idade da mineralização que é mais nova que suas rochas hospedeiras e também mais nova que o evento mineralizante mais jovem reconhecido na Província Tapajós, contemporâneo a granitogênese Parauari-Maloquinha. Tal situação não suporta uma relação genética entre o depósito aurífero Palito e os granitos hospedeiros e favorece o modelo orogênico para a gênese desse depósito.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Geologia, petrografia e geocronologia do granito São João, Província Carajás, SSE do Pará
    (2011) LIMA, Paulo Henrique Araújo; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281
    O Granito São João (GSJ) é um batólito anorogênico subcircular com aproximadamente 200 km² de área que secciona unidades trondhjemíticas e leucograníticas arqueanas do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria. Está localizado entre as cidades de Água Azul do Norte e Bannach, na porção sudeste do Cráton Amazônico, nos domínios da Província Carajás. É formado essencialmente por rochas monzograníticas e sienograníticas isotrópicas, de coloração rosada e avermelhada, pobres em minerais máficos, constituídas essencialmente por quartzo, álcali-feldspato e plagioclásio, tendo anfibólio e biotita como minerais varietais e zircão, apatita, allanita e minerais opacos como principais fases acessórias. Apresentam granulação dominantemente média a grossa, localmente fina. Afloram na forma de pequenas serras, grandes blocos e lajedos frequentemente fraturados. Estudos petrográficos, que tiveram como base descrições macroscópicas, microscópicas e análises de MEV/EDS dos litotipos encontrados, possibilitaram a separação preliminar do granito em quatro fácies petrográficas distintas: anfibóliobiotita monzogranito (ABMG), biotita monzogranito (BMG), anfibólio-biotita sienogranito (ABSG) e biotita sienogranito (BSG). Dentre as rochas monzograníticas, as da fácies BMG são as mais abundantes. Afloram, mais significativamente, na porção centro oeste do corpo, com algumas ocorrências a norte e a sudeste. As rochas da fácies ABMG ocorrem de forma dispersa nas porções leste, sudoeste e centro-oeste do corpo. Já as rochas sienograníticas (ABSG e BSG) foram identificadas preferencialmente nas porções mais externas do granito, sendo a fácies BSG restrita à borda oeste e a fácies ABSG à borda leste, com algumas ocorrências a norte e a sudeste. Zircões do BMG foram selecionados para datação através do método de evaporação de Pb. Dentre os cristais analisados, cinco revelaram idade média de 1890±2 Ma, interpretada como a idade de cristalização do corpo. A idade obtida é similar àquela do Granito Seringa (1895±1 Ma). Devido apresentar semelhanças petrográficas, de química mineral (EDS/MEV) e geocronológicas com as rochas do Granito Seringa, localizado imediatamente a oeste, e com granitos da suíte Serra dos Carajás, o Granito São João pode ser enquadrado, mesmo que preliminarmente, nessa importante suíte granitóide.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Integração geológico-geofísica para caracterização de plútons graníticos no domínio Erepecuru-Trombetas, Província Amazônia Central, Noroeste do Pará
    (2013) LEAL, Rafael Estumano; GORAYEB, Paulo Sergio de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4309934026092502; ROSA-COSTA, Lúcia Travassos da; http://lattes.cnpq.br/3352314623448523
    As rochas graníticas do noroeste do estado do Pará fazem parte de uma extensa associação vulcano-plutônica que marcou a região central do Cráton Amazônico durante o Orosiriano. A área desse estudo está localizada no sudoeste do Domínio Erepecuru-Trombetas, que representa a referida associação no sul do Escudo das Guianas, no noroeste do Estado do Pará. Neste domínio grande parte dos corpos graníticos foi agrupada na Suíte Intrusiva Mapuera, cuja idade é estabelecida em torno de 1,89 – 1,87 Ga. Neste trabalho, os estudos foram realizados em um corpo granítico que aflora na porção central deste Domínio, correlacionado à referida Suíte. As análises petrográficas permitiram distinguir cinco fácies nesse corpo, onde a porção norte é predominantemente sienogranítica e a porção sul, é monzo- a granodiorítica, as quais apresentam padrões geofísicos distintos, e representam, respectivamente as unidades litogeofísicas A (anfibólio-biotita sienogranito e biotita sienogranito) e B (anfibólio-biotita monzo- a granodiorito). As variações composicionais e as assinaturas geofísicas distintas observadas colocaram em questionamento a contemporaneidade dessas rochas e se a mesmas foram formadas pelo mesmo evento magmático ou se são representantes de eventos magmáticos distintos. Foi realizado estudo geocronológico pelo método de evaporação de Pb em zircões de amostras representativas das unidades litogeofísicas A e B, respectivamente, um anfibólio-biotita sienogranito e um anfibólio-biotita monzogranito. As idades obtidas de 1977 ± 4 Ma (MSWD=2.7) e 1982 ± 9 Ma (MSWD=11), que se sobrepõem dentro do limites dos erros, revelaram que as duas amostras datadas provêm de um mesmo corpo plutônico, ou seja, as unidades litogeofísicas A e B não representam corpos magmáticos distintos. Portanto, as diferenças de assinatura aerogeofísica provavelmente refletem apenas diferenças composicionais de fácies petrográficas distintas. Essas idades revelaram também que este corpo não pertence à Suíte Intrusiva Mapuera, podendo ser correlacionado a outros corpos graníticos mais antigos que vêm sendo mapeados no nordeste do Estado do Amazonas, sudeste do estado de Roraima, e no Domínio Tapajós, no Estado do Pará.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Metodologia U-Pb em zircão por LA-Q-ICP-MS no laboratório Pará-Iso/UFPA
    (2023-06-06) MIRANDA, Caio Cruz de; MILHOMEM NETO, João Marinho; http://lattes.cnpq.br/6010783520758482; https://orcid.org/0000-0003-0674-5102
    Este trabalho de conclusão de curso foi desenvolvido com vistas à implantação e descrição detalhada do protocolo experimental da metodologia U-Pb em zircão por espectrometria de massa em equipamento com fonte plasma indutivamente acoplada, modelo iCAP-Q da marca Thermo Fisher, com sonda a laser Nd: YAG LSX-213 G2 CETAC e analisador de massa do tipo Quadrupolo (LA-Q-ICP-MS), pertencentes ao Laboratório de Geologia Isotópica da Universidade Federal do Pará (Pará-Iso). O sistema geocronológico U-Pb é utilizado pela comunidade geocientífica há mais de 30 anos, sendo na atualidade uma ferramenta com alta performance em análises pontuais em diferentes minerais. Ao longo dos anos, diversos estudos foram realizados visando aprimorar os resultados obtidos pelo método urânio – chumbo, contudo, os protocolos analíticos da técnica LAQ-ICP-MS ainda são pouco difundidos na literatura. O procedimento experimental utilizado neste estudo foi adaptado a partir daquele já em rotina no Pará-Iso para as análises em zircão por LAICP-MS multicoletor. Os materiais de referência (MRs) adotados para a validação da metodologia constituem-se de zircões já instituídos como MRs internacional (BB, 91500 e Mud Tank), e foram analisados repetidas vezes em diferentes sessões analíticas para testar a confiabilidade, precisão e reprodutibilidade do método e dos dados analíticos. A verificação de exemplos de aplicação geológica se deu a partir das diversas análises realizadas por diferentes pesquisadores em níveis de Graduação, Mestrado e Doutorado, no âmbito do Pará-Iso, em diferentes tipos de rocha e vários ambientes geológicos (Cráton Amazônico, Província Borborema, Faixa Paraguai, Zona Iberiana Central-Portugal e Cráton São Luís), destacando-se a Província Carajás (Sudeste do Cráton Amazônico) como o terreno mais estudado (n=2107). As análises por LA-Q-ICP-MS realizadas durante os anos de 2021 e 2022 no zircão BB forneceu uma idade média 206Pb/238U de 560 ± 1 Ma (MSWD= 1,12; n=373); para o zircão 91500 a idade calculada foi de 1069 ± 4 Ma (MSWD=1,5; n= 43) e de 730 ± 17 Ma (MSWD=1,3; n= 30) para o zircão Mud Tank. Estes resultados corroboram com os dados publicados por outros autores e laboratórios, mostrando excelente acurácia, reprodutibilidade e precisão de 0,09% a 0,18% da metodologia U-Pb em zircão por LAQ-ICP-MS no Laboratório Pará-Iso, já em rotina e à disposição da comunidade geocientífica.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaDesconhecido
    Petrografia e geocronologia de diques máficos a félsicos da região de Ourilândia do Norte - Água Azul do Norte, Província Carajás, SSE do Pará
    (2013) RODRIGUES, Paulo Roberto Soares; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281
    A Sudoeste de Água Azuldo Nortee asudeste de Ourilândia do Norte, sudeste do Estado do Pará, ocorre um enxame de diques de composição máfica a félsica, com direção dominante NW-SE, encaixados em rochas trondhjemíticas, tonalíticas, granodioríticas, leucogranito-potássicase em greenstone belts arqueanos do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria (TGGRM), porção sudeste da Província Amazônia Central, borda leste do Cráton Amazônico. Os diques estudados de Ourilândia do Norte- Água Azul do Nortecompreendem corpos tabulares, subverticais, orientados na direção NW-SE com extensão em torno de 500m e espessura de aproximadamente 20 m. Estão localizados numa área peneplanizada onde afloram sob a forma de cristas descontínuas e blocos rolados, alguns desses diques ocorrem encaixados em rochas trondhjemíticas arqueanas e também aos granitos paleoproterozóicos Seringa e São João. Foram identificados, petrograficamente, três grandes grupos de diques: diabásios de textura intergranular e subofítica; andesito com textura microcristalina; e, álcali-feldspato riolito, com textura porfirítica, de matriz fanerítica (esferulítica e granofírica). Zircões do álcali-feldspato riolito foram selecionados para datação através do método de evaporação de Pb, (método Pb-Pb em Zircão). Dentre os cristais analisados, quatro revelaram idade média de 1874±3 Ma, interpretada como a idade de cristalização do corpo. A idade obtida é similar a trabalhos anteriores realizados na região de Água Azul do Norte,sugerindo, portanto, uma contemporaneidade entre essas várias ocorrências, bem como entre elas e os granitos paleoproterozóicos anorogênicos dos granitos Seringa e São Joãoe até possivelmente correlacionaveis aos granitos paleoproterozoicos anorogênicos e diques pertencentes a Suíte Jamon (1,88 Ga).
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaDesconhecido
    Petrografia e geocronologia dos diques máficos a félsicos da região sudoeste de água azul do norte, província carajás (Pará)
    (2012) COSTA, Hévila de Nazaré Silva da; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281
    Um enxame de diques aflora na região sudoeste de Água Azul do Norte, Província Carajás. São representados por diabásios, andesitos, dacitos e riolitos e álcali-feldspato riolito, orientados segundo a direção preferencial NW-SE, e seccionam rochas tonalíticas-trondhjemíticas arqueanas do Terreno Granito Greenstone de Rio Maria, bem como, localmente, os granitos anorogênicos paleoproterozóicos Seringa e São João. Petrograficamente, os diabásios apresentam textura subofítica (intergranular) e porfiritica, sendo constituído por plagioclásio, piroxênio e, em menores proporções, anfibólio e minerais opacos. O dique de andesito estudado é caracterizado pela textura microcristalina, localmente microporfirítica, onde raros cristais de K-feldspato e quartzo estão presentes como fenocristais, além de palhetas de anfibólio e minerais opacos. O dacito apresenta textura granular, sendo constituído mineralogicamente por plagioclásio, quartzo, biotita e em menores proporções anfibólio. Três tipos petrográficos de riolito foram identificados. O primeiro é porfirítico, com textura granofírica dominante, porém localmente apresenta textura esferulítica; sua mineralogia é composta por quartzo, álcali feldspato, plagioclásio, anfibólio e biotita dispersos em matriz felsítica. O segundo é um álcali-feldspato riolito, porfirítico, contendo fenocristais de quartzo e álcali-feldspato comparativamente menores que os da rocha anterior, e plagioclásio em baixas proporções modais, com matriz dominada por intercrescimentos esferulíticos e granofíricos. Biotita fortemente cloritizada é o único ferromagnesiano. O terceiro é afanítico, de coloração rosada, com textura esferulítica dominante, contendo quartzo e álcali-feldspato como minerais essenciais e clorita e minerais opacos como secundários; localmente apresenta fenocristais de quartzo. A fim de obter a idade do magmatismo dessa região, uma amostra do riolito pórfiro e uma do dacito foram escolhidas para datação geocronológica no Laboratório de Geologia Isotópica da UFPA-Pará-Iso, usando-se o método de evaporação-ionização de Pb em monocristais de zircão. Cinco cristais de zircão do riolito forneceram uma idade de 1887±2 Ma, interpretada como a idade de cristalização do dique. Por outro lado, os cristais de zircão do dacito não responderam satisfatoriamente às análises, sendo seus cristais considerados herdados das rochas encaixantes arqueanas. Dados geocronológicos Pb-Pb em monocristais de zircão mostraram idades de 1879±2 Ma para um dique de riolito da região de Bannach e 1885±4 Ma para um dique composto, constituído por um granito pórfiro e um diabásio, na região de Rio Maria. Tais idades são um pouco mais jovens que as obtidas para os granitos Seringa (1895±1 Ma) e São João (1890±2 Ma). Os dados obtidos no presente estudo sugerem que os diques félsicos que ocorrem nas regiões de Rio Maria, Bannach e Água Azul do Norte pertencem ao mesmo evento magmático paleoproterozóico. Quanto aos diques intermediários a máficos não se pôde concluir uma idade para eles, visto que os zircões apresentaram problemas analíticos.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaDesconhecido
    Petrografia, geoquímica e geocronologia dos Riolitos do noroeste do Ceará – Alvos: Penanduba, Mumbaba e Jordão
    (2010) FEITOSA, Jeremias Vitório Pinto; MOURA, Candido Augusto Veloso; http://lattes.cnpq.br/1035254156384979
    Os chamados Riolito Penanduba (FRE-02), Riolito Mumbaba (SOB-02) e Riolito Jordão (SOB-05), alvos deste estudo, localizam-se inseridos no contexto da Província Borborema (PB), estado do Ceará. Em geral, essas rochas apresentam características semelhantes, petrograficamente são rochas porfiríticas com teores que variam de 68 a 75% de SiO2, classificadas como riolitos porfiríticos, e no caso do alvo Penanduba um riolito pórfirítico milonitizado, em virtude de suas características. Os dados geoquímicos permitiram a classificação dessas rochas como riolitos, metaluminosos e pertencentes à série shoshonítica. Os elementos Terras Raras no diagrama mostram um padrão entrelaçado para as amostras, evidenciando um maior enriquecimento de ETR Leves em relação aos ETR Pesados com uma pequena anomalia de Eu. A geocronologia não possibilitou a definição da idade de cristalização dessas rochas, entretanto os dados mostraram que o material precursor de algumas dessas rochas podem ter uma gênese comum, em virtude de que as idades de 1,72 Ga., do alvo Penanduba e, 1,88 Ga. do alvo Mumbaba são próximas. Já para o alvo Jordão, os cristais de zircão acusaram idades entre 2,3 e 2,6 Ga., diante disso, é mais plausível pensar na possibilidade de que os cristais de zircão dessas rochas são “herdados”, uma vez que a cristalização desses corpos deve ter ocorrido no final do Neoproterozóico.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaDesconhecido
    Petrografia, suscetibilidade magnética, geoquímica e geocronologia do Granito Rio Branco - Província Mineral de Carajás, sudeste do Pará
    (2010) SANTOS, Patrick Araújo dos; DALL'AGNOL, Roberto
    O Granito Rio Branco, um stock paleoproterozóico de 31 km2, intrusivo no biotita-monzogranito foliado cálcico-alcalino arqueano da região de Canaã dos Carajás, Província Mineral de Carajás, é constituído por sienogranitos não deformados e isotrópicos, hololeucocráticos de granulação média. A mineralogia é formada por feldspato alcalino pertítico, quartzo e plagioclásio, tendo biotita cloritizada. Fluorita, allanita e zircão aparecem como minerais acessórios e, magnetita, pirita e calcopirita são escassas. Estudos de microscopia eletrônica de varredura revelaram a presença Ce-fluorita, xenotima e minerais de terras-raras pesados. Albitização e greisenização são os principais processos de alteração que afetaram intensamente o granito, sendo a mineralogia dada por albita, fluorita, topázio, clorita, muscovita, siderofilita e óxidos e/ou hidróxidos de ferro. O Granito Rio Branco apresenta valores de suscetibilidade magnética (SM) variando de 1,3 x 10-5 a 6,96 x 10-4 (SI), típico de granitos reduzidos. Geoquimicamente, este corpo mostra afinidades com granitos intraplaca e tipo-A do subtipo A2, ferrosos. É subalcalino, metaluminoso a peraluminoso, possui altas razões FeOt/(FeOt+MgO). Os padrões dos ETR revelam um ligeiro enriquecimento de ETR leves em relação ao ETR pesados e anomalia negativa acentuada de Eu (Eu/Eu*=0,08-0,13), exibindo feição em “gaivota”, característica de granitos evoluídos. O conjunto de dados obtidos demonstra o caráter evoluído do Granito Rio Branco e sua derivação a partir de líquidos enriquecidos em voláteis, causadores das transformações hidrotermais tardias. O estudo comparativo deste corpo com aqueles das suítes anorogênicas da Província Mineral de Carajás sugere que o Granito Rio Branco possui maior afinidade com os granitos das suítes Velho Guilherme e, em menor grau, Serra dos Carajás. Por outro lado, é claramente distinto da Suíte Jamon. Duas ocorrências menores de granitos isotrópicos localizados próximos a Vila Serra Dourada e a norte do stock Planalto também apresentam composição sienogranítica.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaDesconhecido
    Sedimentologia e proveniência de depósitos recentes do rio amazonas, entre Santarém (PA) e Macapá (AP)
    (2013-03) LIMA JUNIOR, Walmir de Jesus Sousa; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998
    O Rio Amazonas é um dos maiores do mundo, possuindo a maior descarga hídrica e de sedimentos que são dispersados em diversas formas de leito arenosas e acumulações de material fino nas planícies de inundação. A caracterização dos depósitos arenosos passa pela leitura sedimentológica e mineralógica para fins de identificação da textura e proveniência por meio de minerais pesados. Estes sedimentos foram coletados no trecho do Rio Amazonas entre Santarém (PA) e Macapá (AP). Dunas subaquosas, sandwaves e barras arenosas produzidas pela coalescência de formas de leito secundárias, muitas vezes, formando baixios influenciados por fluxo e refluxo de ondas. Durante o período de águas baixas do rio, dunas eólicas tipo barcana e marcas onduladas retrabalham as barras emergentes. A distribuição granulométrica revelou predominância para partículas do tamanho areia fina. O grau de seleção variou, em geral, de bem selecionado a muito bem selecionado, já a curtose mostrou distribuições leptocúrticas e extremamente leptocúrticas, indicando a dominância de um agente geológico com alta energia. A assimetria é mais comumente positiva a muito positiva, cujas amostras representativas foram coletadas próximas às confluências entre os rios Tapajós e Xingu com o rio Amazonas, onde há uma hidrodinâmica mais baixa. A assembleia composta predominantemente por zircão (14,7%), turmalina (5,6%), estaurolita (5,4%), granada (3,8%), hornblenda (22,6%), augita (22%) e hiperstênio (14,8%), subordinadamente ocorrendo rutilo (1,9%), zoisita (2,55%), epidoto (1,3%) e polimorfos de Al2SiO5 (1,57%). O índice de maturidade ZTR revelou predominância para valores menores que 10%, o que representou superabundância de minerais instáveis. O índice de intemperismo fornecido pela razão Est/ZTR+Est demostrou, como já era esperado, o oposto do índice ZTi, que define o grau de retrabalhamento dos sedimentos. A predominância de grãos de minerais pesados instáveis associados a dados prévios de datação de zircão sugerem principalmente rochas ígneas da Província Amazônia Central (2,5 Ga) foram as prováveis e principais fontes contribuintes dentre as províncias geocronológicas da Amazônia Oriental.
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