Navegando por Assunto "Functionalism"
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Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) A metáfora no livro didático nos anos finais do ensino fundamental: uma análise funcional(2025-09-15) SANTOS, Gabriely Ferreira; RUA, Robson Borges; http://lattes.cnpq.br/7339534694238282; https://orcid.org/0000-0002-9070-7098Este estudo tem por objetivo investigar o conceito de metáfora na educação básica, bem como contribuir para a ampliação dos estudos funcionalistas na área do ensino. A pesquisa, de natureza bibliográfica e qualitativa, fundamenta-se em abordagens teóricas do funcionalismo, do cognitivo-funcional e na concepção de metáfora para além dos textos literários, considerando também os princípios que sustentam o livro didático selecionado. Para a coleta de dados, realizou-se uma pesquisa de campo, por meio de um questionário aplicado a alunos do primeiro ano do Ensino Médio em uma escola da rede pública do município de Abaetetuba. Os resultados revelam como os estudantes compreendem a metáfora nos textos escolares e em contextos reais de uso. A primeira parte do trabalho apresenta uma análise teórica entre o livro didático e os estudos funcionalistas, buscando compreender as diferenças entre os materiais. A segunda parte, dedica-se à análise das respostas obtidas e à relação com as concepções de ensino que os alunos estão desenvolvendo. Conclui-se que a metáfora, na educação básica, ainda é vista predominantemente como figura de linguagem, mas pode ser ressignificada por meio de abordagens mais contextualizadas. O funcionalismo, ao considerar o uso real da língua, oferece uma alternativa promissora para o ensino.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da expressão “nem fodendo”: uma perspectiva da linguística funcional centrada no uso(2024-11-07) XAVIER, Myrian Flávia Santos e Silva; RUA, Robson Borges; http://lattes.cnpq.br/7339534694238282; https://orcid.org/0000-0002-9070-7098Este estudo examina a complexidade linguística na criação de conexões sociais e na facilitação da comunicação. Concentrando-se na negação como um elemento-chave na estrutura comunicativa, investigamos suas diversas formas, incluindo aquelas que não seguem os padrões gramaticais convencionais, conhecidas como negações não canônicas. Essas formas, frequentemente usadas no cotidiano, conferem maior expressividade ao discurso, refletindo a intenção do falante em enfatizar ideias e adicionando um impacto emocional à comunicação. Um exemplo destacado de negação não canônica é a expressão “nem fodendo” na língua portuguesa falada no Brasil, especialmente popular entre os falantes mais jovens em contextos informais e nas redes sociais. Utilizando uma abordagem funcional, inspirada em autores como Bybee (2016) e Rios de Oliveira (2020), este estudo emprega revisão bibliográfica e análise de dados reais para investigar os processos motivacionais por trás do uso da expressão “nem fodendo” como forma de negação no português brasileiro.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Um estudo semântico-pragmático sobre os processos implícitos encontrados em construções binárias por inferência na hipotaxe adverbial(2024-11-07) COSTA, Wanessa do Espírito Santo Queiroz; RUA, Robson Borges; http://lattes.cnpq.br/7339534694238282; https://orcid.org/0000-0002-9070-7098O presente artigo realiza uma discussão de cunho sintático-semântico acerca das construções binárias que são encontradas em atos interacionais que apresentam processos implícitos por meio de inferência na hipotaxe adverbial, a saber: “Mais um pio, eu retiro de sala”, essa construção, ao ser analisada por um viés funcional, pode-se notar que infere valores semânticos de tempo, causa e condição. Além disso, é importante ressaltar que esta pesquisa é fruto dos debates que ocorreram no Núcleo Amazônico de Estudos Semânticos do Português – NAESP, no qual fazia parte como bolsista e esses debates foram primordiais para o desenvolvimento da pesquisa que objetiva também explanar o processo que leva à criação de construções binárias por inferência na hipotaxe adverbial. Nesse sentido, o trabalho fundamenta-se nos pressupostos da Linguística Funcional, na linha de Bybee (2010) e no trabalho de Decat (2001), que advogam sobre a língua se modelar a partir dos usos. Logo, construções que fogem dos padrões sintáticos canônicos não são criadas de forma aleatória, mas motivada. Dessa forma, para realizar tal discussão, recorreu-se às redes sociais, com o propósito de coletar dados que demonstrem as omissões de termos em um complexo oracional.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) A expressão “quem dera" como forma de negação não canônica: uma análise funcionalista(2025-09-11) CARDOSO, Carla Beatriz Rodrigues; RUA, Robson Borges; http://lattes.cnpq.br/7339534694238282; https://orcid.org/0000-0002-9070-7098A presente pesquisa trata da análise funcionalista da expressão “quem dera” como uma forma de negação não canônica da Língua Portuguesa. Nesse sentido, objetiva-se apresentar e analisar tal construção, que, embora utilizada de forma constante, não está registrada em documentos oficiais do sistema linguístico. Para isso, analisou-se 5 dos 40 dados encontrados no aplicativo de mensagens Whatsapp, a partir dos quais se constatou que tal construção é mais comum, do que os advérbios, em contextos informais de interação comunicativa de negação. Diante disso, para fundamentar as discussões deste trabalho, inicialmente, fez-se um estudo das gramáticas de Cegalla (2008) e de Bechara (1999), a fim de apresentar e de conceituar os termos que constroem o vocábulo “quem dera”. A saber, define-se o “quem” como um pronome interrogativo e o “dera” como verbo conjugado na terceira, ou na primeira pessoa, do pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo. Sob essa perspectiva, o pronome é aquele que se refere a determinada pessoa do discurso, e o verbo, aquele que sinaliza a ação de transferência – concreta ou abstrata – de algo para outrem. Entretanto, quando se debate sobre o domínio de negação, essas categorias morfológicas de função previamente definidas ganham novos sentidos. Isso posto, assentou-se as discussões nos principais postulados do funcionalismo para formular explicações sobre essa mudança de significado. Assim, dentre os estudiosos que abordam sobre a temática, para Rios de Oliveira (2020), as expressões linguísticas que são muito usadas tendem a se desgastar com mais rapidez, de modo que as pessoas buscam reciclar as quais se tornam ultrapassadas, o que explica a preferência pelo “quem dera” em detrimento dos advérbios de negação. De modo semelhante, Rosário (2015) afirma que, em razão das necessidades comunicativas, os falantes buscam novo rótulos, no intento de satisfazer a sua criatividade e expressividade linguísticas. Assim, esses e outros teóricos, apresentados ao longo do trabalho, fornecem importantes contribuições que são fundamentais para entender o objeto de análise desta pesquisa. Logo, conclui-se que o “quem dera” é reflexo de um português maleável, motivado por fatores sociais e culturais, que constantemente é reconstruído pelos usuários da língua, sob justificativas diversas, entre as quais se ressalta a expressividade desses sujeitos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Formas de negação não canônicas nas construções [NEM X], [NEM EM], [NEM QUE] e [NEM SE](2024-11-07) ARAÚJO, Irna Moraes; RUA, Robson Borges; http://lattes.cnpq.br/7339534694238282; https://orcid.org/0000-0002-9070-7098O presente trabalho pauta uma discussão a respeito do fenômeno da negação, traçando o foco para os diversos usos de uma expressão considerada canônica pelo Português Brasileiro, em conjunto com outras não-canônicas. Este estudo tem como objetivo apresentar o processo de adaptação linguística que ocorre no português, através de um olhar relacionado à motivação da linguagem. Por esse motivo, esta pesquisa justifica-se pela verificação de que os seres humanos são expressivos, através das mais variadas formas de se comunicar. Este trabalho se propõe a complementar os estudos existentes na área do Funcionalismo, visto que a língua é funcional e dinâmica, e está sempre em constante evolução, assim como o meio social em que ela está inserida. Assim, é imprescindível a realização de pesquisas relacionadas às variações linguísticas dentre as quais pode-se citar o objeto deste estudo, e as formas que elas ocorrem, visto que essas alterações existem no dia a dia e são essenciais para a realização da comunicação no meio da linguagem.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Mudança linguística: uma análise de itens lexicais em letras de músicas brasileiras(2023-08-19) MESQUITA, Sérgio Soares; RUA, Robson Borges; http://lattes.cnpq.br/7339534694238282; https://orcid.org/0000-0002-9070-7098Partindo do pressuposto de que a música se constitui uma importante forma de comunicação e expressão do pensamento humano e que carrega consigo uma enorme carga histórico-cultural, de identidade e que perpassa por todo a existência humana, acompanhando o desenvolvimento tecnológico, o presente trabalho tem por objetivo apresentar de que forma essas mudanças ocorridas na língua são incorporadas nas letras das canções, dando ênfase a termos que se apresentam no meio digital, em especial nas mídias socias; uma vez que esse gênero discursivo música se apropria das mudanças linguísticas ocorridas na língua, ou seja, as composições musicais absorvem o que está em uso pelos falantes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O Pelé foi de arrasta pra cima e eu posso até ir de americanas: uma análise dos processamentos metafóricos e inferenciais da construção “Foi de [X]”(2025-09-11) LISBOA, Aline Karen do Rego; RUA, Robson Borges; http://lattes.cnpq.br/7339534694238282; https://orcid.org/0000-0002-9070-7098Este trabalho realiza uma discussão a respeito do processamento metafórico e do conhecimento inferencial da construção “Foi de [X]”, materializada em variações como “Foi de arrasta pra cima” e “Foi de Americanas”, bastante usada nas mídias digitais. O objetivo desta pesquisa é analisar de que forma os usuários fazem uso de recursos linguísticos, a exemplo da metáfora e da inferência, direta ou indiretamente, para se referirem ao fim/desaparecimento da vida, bem como discutir o processo da motivação do fenômeno em estudo. Nesse sentido, tal investigação justifica-se por poder apresentar uma explicação científica para a diversidade de expressões presentes na língua portuguesa falada no Brasil, especialmente no universo virtual. Quanto à fundamentação teórica, baseia-se nos postulados da Linguística Cognitiva, sob a perspectiva da Metáfora Conceptual (Lakoff; Johnson, 1980; Souza, 2016); nos pressupostos funcionalistas (Givón, 1995; Martelotta; Areas, 2003; Bybee, 2016; Rosário, 2022); e na concepção pragmático-semântica de inferência (Marcuschi, 2008). Para a sua realização, além da abordagem qualitativa e da pesquisa bibliográfica, foram analisadas publicações no aplicativo X, rede social anteriormente chamada de Twitter, das quais foram extraídos 169 registros das expressões em foco. Por fim, concluiu-se que o escopo “Foi de [X]” demonstra a produtividade e a criatividade dos interlocutores, já que além de estar associado ao fim da vida, também pode ser atrelado à perda de funcionalidade e à falência. Portanto, o trabalho contribui com os estudos linguísticos cognitivo-funcionais, de forma a ser também um ponto de ancoragem para futuras pesquisas da área.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Quantificadores não canônicos usados pela comunidade LGBTQIAPN+: uma análise funcionalista(2025-09-11) LUZ, Samily Gabrieli da Silva; RUA, Robson Borges; http://lattes.cnpq.br/7339534694238282; https://orcid.org/0000-0002-9070-7098Este artigo tem o seu foco voltado para a análise dos quantificadores não canônicos usados pela comunidade LGBTQIAPN+. Tendo como direcionamento a teoria funcionalista, este estudo busca apresentar e analisar estruturas linguísticas que, na tradição gramatical, não são conceituadas como quantificadores, porém, no pajubá (linguagem usada pela comunidade LGBTQIAPN+) foram ressignificadas para tal fim comunicativo. Nesse sentido, para embasarmos este trabalho, a pesquisa é fundamentada nos estudos de gramáticos e linguistas, bem como nas teorias e postulados da Linguística Funcional, tal qual apresentam Bybee (2010) Cunha, Oliveira e Martelotta (2003), Givón (1995), Oliveira (2020) e Rosário (2015, 2022). Além disso, realizamos uma pesquisa de campo que foi fundamental para a obtenção do corpus desta pesquisa, a qual desenvolveu-se a partir de uma entrevista informal e semiestruturada com 5 participantes declaradamente membros da comunidade LGBTQIAPN+, no município de Quatipuru-PA. Desse modo, este trabalho contribui, consideravelmente, para o desenvolvimento dos estudos linguísticos, pois permitirá a compreensão de que a língua acompanha práticas sociais, culturais e identitárias, revelando a plasticidade da gramática e entregando que a linguagem, em seu uso real, está diretamente ligada às necessidades comunicativas. Assim, esta pesquisa contribuirá para o caminho de investigação, numa perspectiva funcionalista da língua em sua dinamicidade.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) [(Tô) te falando]: uma análise funcionalista do fenômeno de afirmação no português brasileiro(2024-11-07) DIAS, Joice Martins; RUA, Robson Borges; http://lattes.cnpq.br/7339534694238282; https://orcid.org/0000-0002-9070-7098O presente estudo, desenvolvido dentro do Núcleo Amazônico de Estudos Semânticos do Português – NAESP, da Universidade Federal do Pará – Campus de Abaetetuba, promove uma discussão acerca do fenômeno da afirmação, com ênfase em uma forma não canônica do português, a saber: “[(to) te falando]”. O estudo tem como meta destacar a evolução linguística que ocorre na língua, enfatizando a motivação gramatical. Assim, a pesquisa é fundamentada nos pressupostos do Funcionalismo, conforme delineados por Bybee (2010), Givón (1995), Neves (2000) e Oliveira (2020). Para analisar o fenômeno em foco, foram utilizados dados coletados a partir de prints de conversas no WhatsApp e no Facebook, em que foram encontradas ocorrências como “mano vai dá em nada tô te falando”, entre outras. A pesquisa visa enriquecer os estudos gramaticais do português brasileiro, fornecendo a análise de uma expressão não canônica relacionada ao fenômeno de afirmação.