Navegando por Assunto "Food insecurity"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Insegurança alimentar em tempos de pandemia do COVID-19 no Brasil: revisão de literatura(2022) PINHEIRO, Andressa da Silva; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879; SILVA, Vânia Maria Barboza da; http://lattes.cnpq.br/4115754779052652; https://orcid.org/0000-0003-4490-8398O novo Coronavírus foi identificado pela primeira vez em Wuhan, na China em 2019 e trouxe diversos desafios para o sistema de saúde a nível global, pois logo se disseminou por outros continentes sendo declarado pela Organização Mundial da Saúde como “Pandemia” em 31 de janeiro de 2020. No Brasil, o primeiro caso identificado foi no município de São Paulo em fevereiro de 2020, o qual levou Estados e Municípios a tomar medidas para postergar o colapso. Contudo, essas medidas apesar de serem eficientes, provocaram efeitos negativos à economia. Logo, surge a preocupação com a Segurança Alimentar e Nutricional dos domicílios brasileiros. Diante disso, o objetivo desta pesquisa é identificar os fatores que influenciam no aumento da prevalência de Insegurança Alimentar e Nutricional que podem estar associados ao agravamento deste impasse durante a Pandemia do Covid-19 à Segurança Alimentar no Brasil. Trata-se de uma Revisão integrativa com abordagem qualitativa, no qual utiliza a literatura como base para estudar e analisar os pontos referentes ao tema abordado. A amostra final é composta por 12 referências que foram consideradas relevantes para este estudo. Após a leitura na íntegra foram discutidos os seguintes pontos: Crise Global, Insegurança Alimentar e Nutricional no Brasil, Aspectos Socioeconômicos e Demográficos, Alimentação, Covid-19, Condições Habitacionais, Saúde Mental e Políticas Públicas Frente a Pandemia. Conclui-se que a Insegurança Alimentar e Nutricional não é um fato recente no Brasil e os aspectos que influenciam no aumento dos níveis se repetem, mas com a Pandemia essa realidade foi intensificada atingindo níveis mais graves, sendo necessário que esses aspectos sejam avaliados para a tomada de medidas que amenizem essa situação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil sociodemográfico, consumo alimentar e estado nutricional de mulheres beneficiárias de programas de transferência de renda em insegurança alimentar(2023-07-03) CANTÃO, Lunna Victória Bibas; PEREIRA, Izabella Syane Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3335892900131403; SÁ, Naiza Nayla Bandeira de; http://lattes.cnpq.br/1712074978664736; https://orcid.org/0000-0002-1267-1624A insegurança alimentar é comum na população mais vulnerável, mesmo sendo beneficiária de programas sociais e isso repercute negativamente na saúde das pessoas. O presente trabalho é uma pesquisa de caráter transversal e descritivo que objetiva identificar o perfil sociodemográfico, consumo alimentar e estado nutricional de mulheres beneficiárias de programas de transferência de renda, em situação de insegurança alimentar, no município de Belém-PA. Os critérios de inclusão para a população amostral desta pesquisa foram mulheres beneficiárias de programas de transferência de renda cadastradas no Cadastro Único em estado de insegurança alimentar com idade de 18 anos ou mais, que aceitaram participar desta pesquisa após assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A coleta de dados foi realizada nos 12 Centros de Referência de Assistência Social de Belém entre maio e julho de 2022 por nutricionistas e graduandos, por meio de formulário de perguntas sobre o perfil sociodemográfico e consumo alimentar e aferição de medidas antropométricas para classificar o estado nutricional. Para análise descritiva calcularam-se as frequências absolutas e relativas. A maioria das beneficiárias estava em insegurança alimentar grave (47,25%), são negras (86%), chefes de famílias (81,25%), com 1 ou mais filhos (91,25%), desempregadas (51,5%) e com renda inferior a 1 salário mínimo (72,25%); apresentaram alta frequência de consumo de alimentos ultraprocessados (91,5%), baixo percentual de consumo regular de feijão (65%) e baixa frequência de consumo recomendado de frutas e hortaliças (7,3%). Além disso, a maioria das mulheres estava com excesso de peso (67%). Nota-se que apesar da transferência de renda, as mulheres continuam sem a garantia de segurança alimentar, sem qualidade nutricional em sua alimentação, com renda familiar baixa e em estado nutricional de excesso de peso. Por isso, é indispensável o fortalecimento de políticas públicas intersetoriais para promover a garantia do direito humano à alimentação adequada.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Segurança alimentar e nutricional em comunidades quilombolas no Brasil – uma revisão da literatura.(2016) LIMA, Giovana Dias; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879O presente trabalho de pesquisa tem como objetivo apresentar um estudo sobre segurança alimentar e nutricional em comunidades quilombolas no Brasil nos últimos cinco anos. A lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2016, estabelece que o poder público deve respeitar, proteger, promover, informar e avaliar a efetivação do Direito Humano à Alimentação Adequada. No entanto, os quilombolas são vulneráveis e sofrem discriminação por parte da instituição. Foi feito um levantamento de artigos dos últimos cinco anos sobre segurança alimentar e nutricional em comunidades quilombolas no Brasil. Tratase de uma revisão sistemática da literatura com análise qualitativa, na qual artigos completos publicados nos anos de 2016 a 2021. A coleta de informações foi realizada durante os meses de outubro e novembro de 2021. Em relação à agricultura alimentar quilombola, observouse pouca população local produzir, pois há êxodo rural, o que promove falhas no abastecimento local de alimentos. Reduziu o consumo de alimentos in natura e minimamente processados e aumentou o consumo de alimentos processados e ultraprocessados. Observouse que a população quilombola consome menos peixe do que carne bovina, devido à poluição dos rios e a prática da caça, é comum na população quilombola. A maioria da população quilombola vive em insegurança alimentar, devido a aspectos socioeconômicos e ambientais, isso é observado em todas as faixas etárias. Estudos mostram que é quatro vezes maior que a população comum. Observouse alta prevalência de insegurança alimentar nessa população, bem como falta de ingestão de determinados alimentos, como frutas e hortaliças. Além disso, a ausência de água encanada, distinta de esgoto, renda per capita e acesso a serviços de saúde agravam a situação. A partir das informações obtidas, foi realizada uma reflexão sobre a insegurança alimentar em comunidades quilombolas, onde ficou explicito o descaso do poder público e que medidas urgentes devem ser adotadas com uma atenção especial e mais justa para esse povo tão sofrido que luta pelo direito constituído em lei e que deveria ser comum a todos os brasileiros sem distinção.