Navegando por Assunto "Filogenia"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise comparativa e filogenética de mitogenomas de garoupas do atlântico (Perciformes; Epinephelidae)(2025-02-20) REIS, Glória Maria da Costa; SOUSA, Rodrigo Petry Corrêa de; http://lattes.cnpq.br/0921857281639788; https://orcid.org/0000-0002-3626-4484; SOUZA, Marcelo Nazareno Vallinoto de; http://lattes.cnpq.br/9327173329561099Os peixes da família Epinephelidae, comumente conhecidos como garoupas, são espécies de grande importância ecológica e econômica, sendo relevantes tanto para a conservação marinha quanto para a pesca comercial. O estudo dos mitogenomas dessas espécies é essencial para entender a diversidade genética do grupo, assim como, evolução e adaptação destes aos diferentes ambientes marinhos. Nesse contexto, este estudo focou na análise dos mitogenomas das espécies Epinephelus morio (garoupa-vermelha) e Mycteroperca interstitialis (garoupa-deboca-amarela) da família Epinephelidae. Os mitogenomas sequenciados apresentaram comprimentos de 16.418pb e 17.455pb, respectivamente, e continham 37 genes mitocondriais, incluindo 13 genes codificadores de proteínas (PCGs), 22 tRNAs e 2 rRNAs, além de uma região de controle. A organização e a ordem gênica observadas são consistentes com o padrão encontrado em outras espécies da família e na maioria dos peixes teleósteos. Ambos os mitogenomas apresentaram uma composição de nucleotídeos semelhante, com variações pequenas nas proporções nucleotídicas. A análise do uso de códons e a estrutura dos genes mostraram semelhanças com outras espécies da família. A árvore filogenética gerada com base nos 13 genes codificadores de proteínas revelou relações próximas entre E. morio e outras espécies da mesma família, contudo, observam-se algumas incongruências nas relações entre gêneros, em virtude de arranjos com padrões parafiléticos de alguns grupos. Este estudo oferece uma base sólida em análises filogenéticas e destaca a importância de integrar dados moleculares para entender melhor as relações evolutivas entre as garoupas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Composição e abundância larval de decapoda (Crustacea) no zooplâncton da Plataforma Continental do Amazonas(2022-08-30) BRITO, Ana Beatriz Gama; PISMEL, Francielly Alc ântara de Lima; http://lattes.cnpq.br/4132208861132304; https://orcid.org/0000-0002-0333-5338; LEMOS, Jussara Moretto Martinelli; http://lattes.cnpq.br/5264841936875017; https://orcid.org/0000-0001-9646-4763A Plataforma Continental Amazônica (PCA) corresponde a uma extensão de aproximadamente 330 km e compreende os estados do Pará, Maranhão e Amapá, sofrendo influência da água doce do Rio Amazonas e seus afluentes, que atuam como agentes nas alterações de parâmetros hidrológicos. A Ordem Decapoda é um grupo que representa parcela significativa da biodiversidade na PCA e podem apresentar padrões de osmorregulação e tolerância a salinidade distintas entre os táxons. O objetivo desse trabalho foi investigar a distribuição da densidade larval de crustáceos Decapoda na Plataforma Continental do Amazonas (PCA), além de correlacionar a densidade dos grupos com os fatores ambientais: temperatura, salinidade e clorofila-a. As coletas foram realizadas a partir da zona costeira da Ilha do Marajó (Pará) até o Talude, que corresponde a cerca de 240 km, entre a Foz do Rio Pará e do Rio Amazonas, na área da PCA. As amostragens foram realizadas em seis (6) locais, nos meses de outubro/2014, período de menor vazão do Rio Amazonas, e em maio/2014, período de maior vazão, as amostras foram obtidas por meio de arrastos horizontais e arrastos oblíquos em “v”. Foi utilizada análise estatística Kruskal-Wallis, para comparar as diferenças entre a densidade das larvas em relação aos meses, arrastos e distância da costa. A salinidade variou de 2,54 a 37,57, com menores valores em maio (média de 16,59 ± 11,22 de desvio padrão) maiores valores de salinidade foram observados em outubro (34,01 ± 5,64), e aumentaram conforme maior distância costa-oceano. Um total de 38.499 larvas foram coletadas e a maior abundância larval ocorreu em maio/2014. O grupo mais abundante foi de larvas de camarões Dendrobranchiata (74,363 %), sendo maioria Luciferidae, seguido por Brachyura (16,897 %), larvas de camarões Caridea (4,662 %), talassinídeos (2,816 %), e Anomura (1,257 %). Larvas de Achelata (lagostas) só tiveram duas ocorrências a 198 km de distância da costa (0,005%). A densidade larval dos grupos em relação aos arrastos, foi verificado que Anomura (KW= 5,74; p = 0,001), talassinídeos (KW= 11,83; p < 0,001) e Caridea (KW= 11,21; p < 0,001) apresentaram diferenças entre as camadas d’água superficial e oblíqua, com maior densidade no arrasto oblíquo. A densidade larval dos grupos em relação aos meses não diferiu significativamente para nenhum Decapoda. Não houve correlação forte entre as variáveis abióticas com a densidade larval dos grupos de Decapoda. Em futuras amostragens de táxons como Caridea, talassinídeos e Anomura, é preferível utilizar o arrasto oblíquo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Filogenia molecular do gênero americano Zapteryx (Jordan e Gilbert, 1880) revela o posicionamento filogenético da espécie vulnerável Zapteryx brevirostris (Muller e Henle, 1841)(2021-10-07) HENRIQUES, Vandressa Regina Nunes; SALES, João Bráullio de Luna; http://lattes.cnpq.br/1304788054324708; https://orcid.org/0000-0001-5914-2124Tubarões, raias e quimeras formam o grupo dos Elasmobrânquios e estão entre os vertebrados com maior sucesso evolutivo, tendo uma história de vida que se iniciou há cerca de 400 milhões de anos, ainda no período Devoniano. No caso das espécies de raias (Superordem Batoidea), a grande problemática é o fato destes indivíduos serem facilmente capturados como fauna acompanhante em pescarias de arrasto levando as populações de várias espécies ao colapso populacional. O gênero Zapteryx, compreende atualmente 2 espécies válidas e uma linhagem evolutiva. Sendo estas respectivamente Zapteryx brevirostris, Zapteryx exasperata e Zapteryx sp, onde até o momento, nenhuma inferência molecular foi realizada com Z. brevirostris, a única espécie do gênero que ocorre no Brasil. O objetivo do presente trabalho foi realização revisões filogenéticas com o gênero Zapteryx com o intuito de verificar a validade molecular de Z. brevirostris como, linhagem evolutiva distinta, bem com verificar a presença de linhagens crípticas dentro da área de amostragem da mesma. Os resultados obtidos sugerem que Z. brevirostris é geneticamente válida como a única linhagem evolutiva no Atlântico Sul ocidental, além de indicar possivelmente que a espécie é a mais derivada dentro do gênero, embora os valores de suporte filogenético obtidos não tenham sido altos em algumas análises. Adicionalmente, recuperamos conflito na posição filogenética de membros da família Trygonorrhinidae, fato este que indica uma necessidade de mais estudos sistemáticos e moleculares com as espécies que compõem a família.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relações filogenéticas do gênero Rhinoptera Van Hasselt, 1824 com ênfase nas espécies do Atlântico Sul Ocidental(2022-07-13) CUNHA, Yasmim Trindade Carneiro da; SALES, João Braullio de Luna; http://lattes.cnpq.br/1304788054324708; https://orcid.org/0000-0001-5914-2124As raias da família Rhinopteridae Bonaparte, 1835 são altamente migratórias e estão distribuídas em águas mornas em mares tropicais e temperados. O litoral brasileiro registra a ocorrência de 2 espécies, Rhinoptera bonasus e Rhinoptera brasiliensis, as quais, devido ao grande tamanho corpóreo são alvo fácil de captura acidental como fauna acompanhante de pescarias de arrasto, como as de camarão marinho. As relações filogenéticas do gênero ainda não estão elucidadas, havendo suspeitas sobre a validade de algumas espécies, bem como a possível presença de linhagens crípticas ainda não descritas dentro de algumas espécies. O presente estudo tem por objetivos, através da utilização do gene COI elucidar a posição filogenética das espécies de Rhinoptera que ocorrem no litoral brasileiro, em relação às outras linhagens válidas do gênero, bem como a verificação da possível presença de linhagens crípticas dentro do gênero. Indivíduos das duas espécies foram coletados ao longo da costa brasileira. Sequências adicionais de outras espécies do gênero foram baixadas no Genbank e adicionadas ao banco de dados. Os resultados demonstram a presença de R. brasiliensis na Costa Norte brasileira, ampliando sua área de ocorrência no litoral brasileiro. Adicionalmente, 2 linhagens de R. bonasus foram recuperadas demonstrando que a espécie é formada por um complexo de espécies. O gênero Rhinoptera deve passar por revisões sistemáticas mais apuradas para correta elucidação de quantas espécies compõem o gênero no litoral brasileiro.